terça-feira, 30 de outubro de 2012
Consciência e significados
A vida é um campo abstrato de forças vivas… a consciência nunca poderá dar conta disso porque a consciência vive da significação… A consciência é vítima das marcas… Há um perigo imenso da gente ser governador pela consciência porque nós temos uma pedagogia que nos constitui como consciência… É a questão do nosso campo social: produzir consciências… Não se preocupe se a consciência é boa ou má, ela tem que ser desqualificada, porque questão de bom e mal é ela que inventa, é mais uma vez o fanatismo dela…
Escutei essas poéticas cheias de vitalidade de uma palestra do encantador Cláudio Ulpiano sobre Spinoza. A vida nunca mais é a mesma depois de Spinoza.
Com Spinoza o passeio pelos diversos campos busca retirar de tais encontros aquilo que possibilita expandir ainda mais a nossa vida.
de: O Eterno Retorno
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
QUE NOS SURPREENDA O DEVIR DA CONSCIÊNCIA EM TRÂNSITO!!!
Me parece trágico precisarmos codificar cada nova criação a partir de conhecimentos do passado, ou seja, amarrarmos à cultura transitiva dos, agora possíveis, todo novo impossível, superado a cada nova escolha do nosso existir, tornando cada criação vinda do futuro dimensionada por um procusto de passado, em nosso presente, a codificar novas possibilidades, ofuscando o brilho e a identidade desse novo, jogando o risco de toda nova aventura ou percepção na vala comum de tudo o que passa a ser, a cada instante, conhecido. Então, pra quê?
by Gildo
Me parece trágico precisarmos codificar cada nova criação a partir de conhecimentos do passado, ou seja, amarrarmos à cultura transitiva dos, agora possíveis, todo novo impossível, superado a cada nova escolha do nosso existir, tornando cada criação vinda do futuro dimensionada por um procusto de passado, em nosso presente, a codificar novas possibilidades, ofuscando o brilho e a identidade desse novo, jogando o risco de toda nova aventura ou percepção na vala comum de tudo o que passa a ser, a cada instante, conhecido. Então, pra quê?
by Gildo
Um livro imperdível.....
NOS CUMES DO DESESPERO" foi escrito em romeno em 1933, quando Emil Cioran contava 22 anos de idade, sendo o primeiro livro do filósofo. Com traços de explosão de angústia e lirismo, esta obra não tinha outra pretensão que não a de expressa
r a dor de existir. A obra é fruto de suas leituras de Friedrich Nietzsche,Arthur Schopenhauer, Henri Bergson, Blaise Pascal e Fyodor Dostoevsky. Nesta edição, a tradução é direta do romeno. COMPRE AGORA com FRETE GRÁTIS para todo país:http://migre.me/aAmXK • Se preferir, conheça o título em nossa livraria: http://migre.me/8gb0
Bergson, sempre maravilhoso!!!!
Quando um músico compõe uma sinfonia, sua obra era possível antes de ser real? Sim, se entendermos por isto que não havia obstáculos intransponíveis à sua realização. Mas deste sentido negativo da palavra passamos, sem perceber, para um sentido positivo; admitimos que tudo o que se produz podia ser antecipadamente percebido por um espírito suficientemente informado, preexistindo assim, sob forma de idéia, à realização; concepção absurda no caso de uma obra de arte, pois desde o momento em que o músico possui a idéia precisa e completa da sinfonia que ele fará, sua sinfonia está pronta. Nem no pensamento do artista, nem, e com maior razão, em nenhum outro pensamento comparável ao nosso, mesmo impessoal, mesmo virtual, estava a sinfonia na qualidade de possível, antes de ser real (Bergson, 2, p.13).
Assinar:
Postagens (Atom)