terça-feira, 30 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
sábado, 20 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Hilda Hilst
BALADA DE ALZIRA
XIII
Existe sempre o mar
sepultando pássaros
renovando soluços
rompendo gestos.
sepultando pássaros
renovando soluços
rompendo gestos.
Existe sempre uma partida
começando em ti
tomando forma
e sumindo contigo.
começando em ti
tomando forma
e sumindo contigo.
Existe sempre um amigo perdido
um encontro desfeito
e ameaços de pranto na retina.
um encontro desfeito
e ameaços de pranto na retina.
Existe um canto de glória
iniciado nunca
mas guardado no meu peito
dissolvendo a memória.
iniciado nunca
mas guardado no meu peito
dissolvendo a memória.
E além da canção incontida
do teu amor ausente
além da irrevelada
amargura desta espera
existe sempre a terra
desfazendo
as vontades primeiras de Existir.
do teu amor ausente
além da irrevelada
amargura desta espera
existe sempre a terra
desfazendo
as vontades primeiras de Existir.
domingo, 14 de dezembro de 2014
Tudo o que é do domínio afetivo reclama o absoluto.
O filho quer a mãe por toda a vida, os amantes querem se amar e serem amados por toda a vida, tudo em nós pede o definitivo enquanto que a vida nos ensina o provisório. O verdadeiro dilaceramento reside na necessidade de aceitarmos o provisório para sobrevivermos.
François Truffaut
Post compartilhado do FB da página de Marcel Oliveira
O filho quer a mãe por toda a vida, os amantes querem se amar e serem amados por toda a vida, tudo em nós pede o definitivo enquanto que a vida nos ensina o provisório. O verdadeiro dilaceramento reside na necessidade de aceitarmos o provisório para sobrevivermos.
François Truffaut
Post compartilhado do FB da página de Marcel Oliveira
Dormir muito....
Dormir Muito
Que fazer para se estimular quando se está fatigado e desgostoso consigo mesmo? Um recomenda a mesa de jogo, outro o cristianismo, um terceiro a agitação. Mas o que há de melhor, meu caro melancólico, ainda é "dormir muito", no sentido próprio e no figurado! É assim que se acabará por reencontrar a própria manhã! A habilidade da arte de viver é saber intercalar no momento oportuno o sono sob todas as suas formas.
O Sonho — ilustração de Pierre Puvis de Chavannes.
Paixão em Ser instrumento
"Se me torno objeto, posso ser completo.
Se me torno objeto, posso completar a falta do Outro."
Se me torno objeto, posso completar a falta do Outro."
1) Se me torno objeto, posso ser completo. O que a propaganda – e uma imensa parte da cultura – nos vende de forma velada? Compre um objeto e sinta-se satisfeito. Em outras palavras, compre um objeto e esteja em harmonia, esteja completo. Compre e cale a tensão. Compre e cale o desejo. Não importa que isto dure 30 minutos (aliás, é este mesmo o objetivo), mas a fantasia é a de que esta suposição é concebível quando, na verdade, estamos falando de um engodo, esta suposição é inviável! Um objeto é aquilo que promete tamponar uma falta (um carro, um perfume, um iPad, uma companheira), mas que não tampona coisa nenhuma.
2) Se me torno objeto, posso completar a falta do Outro. O que caracteriza o objeto é o fato de não ter demanda própria. O objeto não demanda algo para si. Sua única ‘função’ é sua utilidade para seu proprietário. Sua função é satisfazer a demanda de seu mestre. A partir do momento em que abro mão de minha subjetividade, renuncio também aos meus desejos, às minhas demandas mais singulares. Meu objetivo passa a não ser nenhum outro que não seja o de atender e satisfazer aos desejos e demandas de Outro (com maiúscula porque a relação é assimétrica – o Outro é aquele a quem suponho um saber completo, o qual me falta). Desta forma, minha satisfação é saber que meu único valor e utilidade reside em ser instrumento da fruição de outrem. Se me torno objeto, simplifico minha complexidade, minhas contradições, meus não-saberes, minhas faltas, minhas imperfeições. Se me alio àquele que sabe tudo, meu saber incompleto fica aliviado. Em suma, me deformo para servir de instrumento à realização de Outro e assim calar minha dimensão de tensão e de falta. Gozo ao reduzir-me a objeto e ao calar as angústias provenientes da minha humanidade. Mas veja, esta dinâmica só pode ser vista como deformação sob uma perspectiva (tal qual a psicanalítica) que localiza o sujeito justamente como algo para além de sua objetificação, diferente de perspectivas que situem o ser humano como uma máquina, um amontoado de átomos, como um conjunto de processos químicos (como algumas correntes científicas e o segmento da indústria farmacêutica).
'Paixão em Ser Instrumento' de Laerte de Paula.
Publicado por Cristina Gomide Maciel e resgatado por Nattalia Ramos
Compartilhado do FB, da página de Marcel Oliveira.
sábado, 13 de dezembro de 2014
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
__ Clarice Lispector __
__________________________ _
Imagem: © Jean Claude Sanchez
Compartilhado do FB, "Anjos sem asas".
__ Clarice Lispector __
__________________________
Imagem: © Jean Claude Sanchez
Compartilhado do FB, "Anjos sem asas".
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
sábado, 6 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
CARTA DE EINSTEIN À SUA FILHA LIESERL.
O AMOR !!!
Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam e o que vou agora revelar a você, para que transmita à humanidade, também chocará o mundo, com sua incompreensão e preconceitos.
Peço ainda que aguarde todo o tempo necessário -- anos, décadas, até que a sociedade tenha avançado o suficiente para aceitar o que explicarei em seguida para você.
Há uma força extremamente poderosa para a qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal.
É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenômeno que opere no universo e que ainda não foi identificada por nós.
Esta força universal é o AMOR.
Quando os cientistas estavam procurando uma teoria unificada do Universo esqueceram a mais invisível e poderosa de todas as forças.
O Amor é Luz, dado que ilumina aquele que dá e o que recebe.
O Amor é gravidade, porque faz com que as pessoas se sintam atraídas umas pelas outras.
O Amor é potência, pois multiplica (potencia) o melhor que temos, permitindo assim que a humanidade não se extinga em seu egoísmo cego.
O Amor revela e desvela.
Por amor, vivemos e morremos.
O Amor é Deus e Deus é Amor.
Por amor, vivemos e morremos.
O Amor é Deus e Deus é Amor.
Esta força tudo explica e dá SENTIDO à vida.
Esta é a variável que temos ignorado por muito tempo, talvez porque o amor provoca medo, sendo o único poder no universo que o homem ainda não aprendeu a dirigir a seu favor.
Esta é a variável que temos ignorado por muito tempo, talvez porque o amor provoca medo, sendo o único poder no universo que o homem ainda não aprendeu a dirigir a seu favor.
Para dar visibilidade ao amor, eu fiz uma substituição simples na minha equação mais famosa.
Se em vez de E = mc², aceitarmos que a energia para curar o mundo pode ser obtido através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado...
(energia de cura = amor x velocidade da luz ²)
Chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limites.
Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo, que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia.
Se queremos que a nossa espécie sobreviva, se quisermos encontrar sentido na vida, se queremos salvar o mundo e todos os seres sensíveis que nele habitam, o amor é a única e a resposta última.
Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, uma criação suficientemente poderosa para destruir todo o ódio, egoísmo e ganância que assolam o planeta.
No entanto, cada indivíduo carrega dentro de si um pequeno, mas poderoso gerador de amor, cuja energia aguarda para ser libertada.
Quando aprendemos a dar e receber esta energia universal, Lieserl querida, provaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quintessência da vida.
Lamento profundamente não ter sido capaz de expressar mais cedo o que vai dentro do meu coração, que toda a minha vida tem batido silenciosamente por você.
Talvez seja tarde demais para pedir desculpa, mas como o tempo é relativo, preciso dizer que te amo e que a graças a você, obtive a última resposta.
Seu pai,
- Albert Einstein -
Esse texto foi compartilhado de uma postagem no Facebook, da página de Elaine Pereira Fortunato.
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terça-feira, 2 de dezembro de 2014
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