sexta-feira, 30 de outubro de 2020
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
PERCEPÇÕES
terça-feira, 27 de outubro de 2020
terça-feira, 13 de outubro de 2020
Dentre as inúmeras ilusões às quais podemos recorrer para amenizar ou buscar curar nossas dores, o desejo infantil de ser protegido e cuidado permanece a maior de suas fontes. É esse um desejo que, embora parta da necessidade de ser amado, desejado, cuidado, não deixa de passar pelo risco do desejo de ser exclusivo, escolhido, à despeito de outros. Na busca por um amor que se queira incondicional, podemos fomentar a negação da nossa condição humana de base: aquela que nos afirma, sem cessar, como seres necessitados uns dos outros. A criança que habita em nós precisa de amor. Tanto que, para consegui-lo, pode vir a vestir-se com as máscaras que ela crê serem necessárias para garantir esse amor. É assim que, desamparada, a criança que habita em nós se esquece de si, se esquece de suas dores. Olhos fixados que estão, apenas, na ilusão de um amor incondicional. As guerras tem em si as mesmas razões. (Evelin Pestana, psicanalista, São Paulo/Brasil) Ilustração: Michael Cheval
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
domingo, 11 de outubro de 2020
Fragmento de Inês Pedrosa em "Fazes-Me Falta".
Amada Lispector
Sentindo a falta de sentidos...
Essa frase, tão forte, da Isabel, me faz refletir. Através de tantos ruídos buscamos, às apalpadelas, encontrar essa Voz do Silêncio, oculta nos interstícios das formas, no fractalismo das expressões, nas nuances das percepções, entre as fossas abissais de pretensas e desesperadoras interações, simulacros de luminosos ancoradouros a nortear nossa perene embriaguez pretensamente consciencial. De cada Ato, criados. Criamos a cada Ato, em cada relação, a "Vida", mas ela, como nós, já nasce, instantaneamente, em letargia, pois pulsa e "respira" sua própria falta de sentido. A nós, foi confiada a tarefa do Autor, do auto preenchimento, da auto criação, do auto existir, do auto entendimento, mesmo que não saibamos porquê, e pra quê, devemos fazer isso... non sense, non sense.... E terno tentar descobrir-Se em um mundo de pretensas soluções para os "outros" em Si. Insanidades são simbólicas relatividades reativas aos buracos negros da pretensa consciência de cada observador preenchidas com sombras de nossas próprias cegueiras.
sábado, 10 de outubro de 2020
segunda-feira, 5 de outubro de 2020