Nunca seremos inteiros enquanto conscientes de nossas limitações e inconscientes de nossas possibilidades. Todo devir é amplitude de nossa inteireza possível, mas, concomitantemente, o grito consciente de nossas limitações, nosso tamanho e da semente oculta, contida em todos nós, de todos os impossíveis.
sábado, 10 de dezembro de 2022
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
Voar, voar, subir, subir...
Os procustos culturais, as convenções, a lógica binária do pensar, do sentir, desafiam as percepções da alma em seu fluir por imagens, circunstâncias e julgamentos. A transgressão de nossos entornos, interiores e exteriores, através de mergulhos nos permanentes oceanos, ocultos por trás de todas as circunstâncias e sensações, a superação de nossos limites, tantas vezes auto impostos por tantos equívocos e pretensas compreensões, gestados em tantos condicionamentos, é condição “sine qua non” para caminharmos em direção ao reencontro com nosso Eu Original, perdido e desafiado em tantas miragens, cantos de sereia, tantos Carontes contidos nas travessias de vida e morte subjacentes em cada experiência. Levantarmos o véu obnubilado de nossas consciências é desafio perene. Que as Forças, em permanente gestação no útero dos recônditos de nossas inquirições, pulsem, intensamente, gerando sinapses de lucidez, permitindo que possamos encontrar a Verdade, as Respostas que estão sempre à nossa espreita, em todo Vir a Ser, em toda Vida que, a cada amanhecer, nos espera e nos desafia, provocando assim nosso inexorável Crescimento.
Gildo Fonseca.