sábado, 30 de dezembro de 2023
quinta-feira, 28 de dezembro de 2023
"Vitória" é um contraste, da "derrota". GF
"Também os vencedores são vencidos pela vitória".
F. Nietzsche
Ousar transcender é respirar o oxigênio da coragem...
Nascer é processo... Morrer é processo...
"Morremos lutando para nascer". Henry Miller
Somos apenas uma sinapse, uma percepção do instante, dos entornos, dos espelhos, da luz que reflete o brilho, fugaz "ouro de tolo" do pretenso e auto inebriante entendimento contido em cada instante. Um colírio alucinógeno que sucede-se no porvir de cada amanhecer da consciência.
Gildo Fonseca.
domingo, 19 de novembro de 2023
domingo, 12 de novembro de 2023
A circunstância dá Vida.
Gildo Fonseca
A Vida, ávida de Si, habita em circunstâncias, cristaliza-se em situações, em relações, em experiências. Tem mil faces, em cada momento, ao gosto de cada observador. Mascara-se em imponderáveis devires, a dançar, desafiadoramente, com suas burcas, frente qualquer análise ou tentativa de pueris e pretensos entendimentos.
O partejar perpétuo do novo, multifacetado à olhares sob
demanda, caminha, enquadra, estica, aperta, expande, delimita. O Tudo está à mesa,
permeado pelos entornos de nossas próprias limitações, frente ao imponderável,
ao impossível. Apartes à parte, a parte não é o Todo. Apenas o todo daquela
parte. O desjejum é circunscrito ao sabor de cada sensação, ao realizar de
tantos desejos, tão transitórios, travestidos de necessidades que, uma vez
satisfeitas, relaxam, justificam e anestesiam, até o próximo palpitar
desejante, o fluir da própria consciência. O Fluir dá Vida. A Vida dá o Fluir.
Se nunca nos banhamos no mesmo rio como dizia Heráclito,
também nunca nos banhamos na mesma percepção, ela nasce e morre ante o instante
seguinte onde já mudaram o instante, os olhares, as sensações, nossa evolução, o
nível da frequência vibratória do nosso entendimento, do nosso sabor e apetites
diante da mesa da vida. O imponderável Devir não é massa cinzenta ou barro a
ser esculpido. Tem também Vida própria. Ante nosso esculpimento, com nossa
criatividade, esses castelos de areia, demonstram que o desconhecido é infinito
ante nossa finita pretensão de definí-Lo. No vazio do Vaso, que se molda em
cada contraste, é que a Vida se espelha para Existir. Um Narciso multifacetado servido em limitadas bandejas de acordo com a fome de cada um dos
atores alternando-se em coadjuvantes e protagonistas em cada um de nossos
entendimentos.
A Vida tem vida própria, flerta conosco, insinuando desejos
tal qual uma odalisca a despertar sonhos, lançando cantos de sereia a cada novo
instante, nos barcos carontescos de cada situação, onde pagamos o centil da
travessia onde flutuamos. Da vida para a morte. Das morte para a vida.
Conscientes de nossa tragédia, só nos resta transformarmos
esse alimento em oxigênio, em empuxo para nossa resiliência. O absurdo da falta
de sentido só faz sentido em quem é sentido.
Lispector dizia, sobre a esfinge: “vamos ver quem decifra e
quem devora quem”. Diante do enigma da esfinge somos ambulantes e transitórias
respostas, encorpadas, cristalizadas, em cada necessidade existencial, mesmo
que passageira, persistente, envolvente e cativante, pelas cores dos
sentimentos usados nas paletas de cada um de nossos passageiros olhares.
Talvez forasteiros, talvez arteiros do berço onde balança nossa imaginação mas, com certeza, somos também artífices dos ópios onde fluem e se mesclam os vapores de nossa própria inconsciência que podem tomar formas de acordo com a presunção de nossa consciência.
Gildo Fonseca.
sábado, 11 de novembro de 2023
en tender...
domingo, 29 de outubro de 2023
A CULPA DA INOCÊNCIA !!!
sábado, 14 de outubro de 2023
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
quinta-feira, 5 de outubro de 2023
A inexorabilidade da consciência, do existir, de nossas limitações...
Lispector, direto na jugular da alma...
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
terça-feira, 26 de setembro de 2023
Falcão, um coração de ouro, uma admiração por toda a eternidade...
segunda-feira, 25 de setembro de 2023
domingo, 24 de setembro de 2023
terça-feira, 19 de setembro de 2023
VOLATILIDADES, IMPERMANÊNCIAS, MEDIDAS E PRETENSÕES.
sábado, 16 de setembro de 2023
sexta-feira, 8 de setembro de 2023
Olhares espiralados...
sábado, 2 de setembro de 2023
quarta-feira, 30 de agosto de 2023
segunda-feira, 28 de agosto de 2023
Supor achar...
"Você terá o direito de se achar quando, e se, presunçosamente souber onde se acha." Gildo Fonseca.
segunda-feira, 21 de agosto de 2023
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
Vamos pular as cercas de todos os entornos e enlaces culturais...
Não existem prisões para Almas fortes.....
A única prisão é a Consciência da inexorável Liberdade.
"Condenados à Liberdade", como dizia Sartre.
Superar essa angústia, essa náusea das paredes, dos limites, impõe descortinar, gradativa e resilientemente, nossos horizontes interiores, onde estamos todos contidos, pulverizados em sonhos, esperanças e desejos.
Gildo Fonseca.
Borges, ceticista pirrônico ? rs.
quarta-feira, 16 de agosto de 2023
DESEJO QUE TODOS TENHAM UM FELIZ DIA DO FILÓSOFO !!!!
"A angústia pode se comparar com uma vertigem. Aquele, cujos olhos se debruçam a mirar uma profundeza escancarada, sente tontura. Mas qual é a razão? Está tanto no olho, quanto no abismo. Não tivesse ele encarado a fundura!... Deste modo, a angústia é a vertigem da liberdade, que surge quando o espírito quer estabelecer a síntese, e a liberdade olha para baixo, para sua própria possibilidade, e então agarra a finitude para nela tentar se firmar". (KIERKEGAARD).
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
Necessidade de uma lúcida embriaguez...
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
segunda-feira, 7 de agosto de 2023
sábado, 5 de agosto de 2023
Escravos de convicções, de entornos, da pretensão de saber, de qualificar e quantificar qualquer coisa...
quinta-feira, 3 de agosto de 2023
Testar limites é exercício do crescimento, sístole e diástole da consciência, transcendendo enevoados procustos de nossa percepção. A luz pulsa na proporção inversa dos anteparos de nossas sombras, de nossos copos vazios, sempre sendo preenchidos pelos licores do doce néctar do canto de tantas sereias. Embriague-me ó Vida. Faz escuro, mas eu canto. Faz escuro, mas eu cresço.
Gildo Fonseca.
domingo, 30 de julho de 2023
Texto maravilhoso de Hélio Pellegrino
Carta a uma jovem poeta (por Hélio Pellegrino)