terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
terça-feira, 21 de fevereiro de 2023
O PROCESSO
DA (DÁ) LUZ...
Tudo o que ainda não é oxigena nossa perspectiva, nossas possibilidades, gera o empuxo fluídico de nosso caminhar perceptivo, pura viagem, só viagem, sem começo, sem fim, mas pulsando, entrelaçados, fim e começo, em cada pestanejar de nossos sentidos.
O círculo perfeito, que une o infinitesimal ao infinito, gera luz pelo dinâmico e múltiplo contraste entre nuances dos entendimentos e relações, particularizados esses por momentâneos reflexos pulsantes gerados nos conflitos de diferentes cognições que partejam a percepção, de si e do outro, disto e daquilo, do que é e do que ainda não é. Somos um éter a ter seu eterno vir a ser.
Nossa consciência é filha do processo da luz e a luz filha desse mesmo processo em nossa consciência.
A Fruição da impermanência é plenitude absoluta em cada fugidia relatividade perceptiva.
Cada partícula, cada olhar, contém a semente de todo um Amanhã. Cada insight é um olhar do infinito sobre o espelho cristalizado de singularidades que se unem para ser, para tornar-se, para gerar Vida para si
A Vida pulsa em Si. A Vida pulsa em Ti. Aqui e ali, no plano formado de múltiplas pupilas de almas fragmentadas, como ondas bravias nas encostas de tantas experiências cotidianas.
Gildo Fonseca.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023
Entradas, Saídas, Caminhos e Descobertas
"Uma saída, isso se inventa. E cada um, ao inventar a sua própria saída, inventa-se a si mesmo. O homem tem que ser inventando todos os dias". J. P. Sartre
“- O que é que você ainda quer saber? – pergunta o porteiro. – Você é insaciável.
– Todos aspiram à lei – diz o homem. – Como se explica que em tantos anos ninguém além de mim pediu para entrar?
O porteiro percebe que o homem já está no fim e para ainda alcançar sua audição em declínio ele berra:
– Aqui ninguém mais podia ser admitido, pois esta entrada estava destinada só a você. Agora eu vou embora e fecho-a”.
(Kafka, Franz. Um Médico Rural (Contos) 1919. Editora Brasiliense, 1991)
Amada Clarice...
Presunções...
"Não podemos querer, mais do que o outro, aquilo que é melhor para ele."
mas tem muita gente que tenta, rs.
"O que de forma quase inevitável nos torna pessoas irrisórias é a seriedade com que cada vez levamos o presente, um presente cuja aparência de gravidade parece inevitável. Apenas alguns grandes espíritos conseguiram escapar desta situação, deixando de ser assim pessoas irrisórias para se tornarem pessoas ridoras" acreditem ou não este texto de A. Schopenhauer! deixemos de ser irrisórios para nos tornarmos reidores!!!! paremos de colocar tanto peso e seriedade no presente, tornando-o algo acartonado, forçosamente formal e desesperadamente grave.... Tirar essa auréola de "dever ser" nos ajudará a viver muito mais intensamente cada dia, cada momento, arriscando a mudança, o novo movimento, a criação, o nosso desejo! Martinho Pacheco
domingo, 12 de fevereiro de 2023
sábado, 11 de fevereiro de 2023
É carnaval...
Antonio Quinet
Antonio Quinet
Fernando Pessoa - Álvaro de Campos
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023
Falência dá Cultura...
"Da força da grana que ergue e destrói coisas belas..."
Caetano Veloso
Um dia muito triste. A Justiça decretou hoje a falência da Livraria Cultura. Patrimônio cultural do país, com duas grandes unidades, São Paulo e Porto Alegre, a livraria Cultura não conseguiu dar continuidade ao processo de recuperação judicial de uma dívida de 285 milhões.
Um lugar maravilhoso, harmonioso, alto-astral,, onde entre um e outro café, vivenciamos o terrível drama da escolha: qual livro levar entre as milhares de boas opções nas mais diversas áreas.
Acredito que em situações como essa o Ministério da Cultura deveria intervir, encampar, promover uma recuperação e depois devolver novamente à iniciativa privada. A Livraria Cultura é um legado da nossa gente, mãe leitosa dos amantes da boa literatura.
Gildo Fonseca.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2023
Hamlet
Ser ou não ser... Eis a questão. Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fardo sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes. Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne é solução para almejar-se. Morrer... dormir... dormir... Talvez sonhar...É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando ao fim desenrolarmos toda a meada mortal que nos põe suspensos. Hamlet.