sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Aos 53 anos, o homem mais rico do mundo estava à beira da morte. Tinha conquistado tudo o que o dinheiro podia comprar — mas estava prestes a perder o que nenhum poder pode reaver: a própria vida.
John D. Rockefeller, o primeiro bilionário da história, havia erguido um império de petróleo que mudaria o mundo. Aos 25 anos, já comandava uma das maiores refinarias dos Estados Unidos. Aos 31, era o maior refinador do planeta. Aos 38, controlava 90% do petróleo refinado do país. Aos 50, reinava absoluto — sua fortuna, ajustada para os dias de hoje, equivaleria a 340 bilhões de dólares.
Mas todo esse poder não o salvou do colapso. Aos 53, Rockefeller sofria de dores intensas, queda total de cabelo, problemas digestivos severos e insônia crônica. Só conseguia se alimentar de sopa e bolachas. O homem que possuía o mundo não tinha mais forças nem para sorrir. Os médicos foram diretos: ele não viveria mais um ano.
Um de seus associados escreveu:
> “Ele já não dormia, não sorria, e nada na vida tinha significado para ele.”
Naquela noite, sozinho, Rockefeller encararou o espelho e a verdade: não poderia levar um único centavo consigo.
A revelação foi devastadora — e libertadora.
Decidido a mudar, ele convocou seus advogados e ordenou algo impensável para um magnata: doar a maior parte de sua fortuna. Assim nasceu, em 1913, a Rockefeller Foundation, dedicada a hospitais, pesquisas médicas e obras de caridade.
O impacto foi colossal. A fundação financiou a pesquisa que levou à descoberta da penicilina, salvando milhões de vidas, apoiou universidades, combateu doenças e transformou a saúde pública mundial.
Mas o mais impressionante foi o que aconteceu com o próprio Rockefeller.
À medida que se dedicava a ajudar os outros, sua saúde começou a melhorar inexplicavelmente. A dor diminuiu, o sono voltou, o apetite retornou. O homem condenado a viver apenas mais doze meses… viveu até os 97 anos.
Ele ganhou 44 anos a mais de vida — e, com eles, um novo propósito.
Em seus últimos anos, Rockefeller resumiu sua transformação em uma frase:
> “Deus ensinou-me que tudo pertence a Ele, e que eu sou apenas um canal para cumprir Sua vontade. Desde esse dia, minha vida é uma longa e feliz férias.”
A primeira metade de sua vida foi dedicada a acumular riqueza.
A segunda, a distribuir significado.
A história de Rockefeller nos lembra de uma verdade simples e poderosa:
não basta vencer o jogo da riqueza se ele nos custa a alma.
O verdadeiro sucesso não está em quanto se possui — mas em como se usa o que se tem para fazer o bem.
Ele construiu um império nos primeiros 53 anos.
Nos 44 seguintes, construiu um legado que ainda salva vidas.

 

domingo, 31 de agosto de 2025

Inteligência Artificial X Consciência Real

Mesmo produzindo textos em poucos segundos, a IA não consegue (por enquanto) reproduzir características humanas como empatia, inteligência emocional, criatividade e pensamento crítico. Embora a IA esteja se tornando cada vez mais sofisticada, essas competências humanas são vitais e insubstituíveis. A Inteligência Artificial trabalha com dados conhecidos, é incapaz de abstrair pois seu "lastro" de operações é o conhecido, dentro dos esquemas binários. Quero ver a Inteligência Artificial conseguir criar a partir do Desconhecido. O Homem só poderá ser absorvido por sua própria criação se permitir através da colocação da força e da consciência naquilo que ele próprio criou e percebe.

domingo, 24 de agosto de 2025

O TERRÍVEL LIMITE DA PALAVRA

Caminhar “lucidamente”, sobre fragmentos, para conhecer tudo aquilo que ainda não se É. Eis a fatídica sina da parcial consciência em desenvolvimento e no acúmulo de forças de seus olhares, suas perspectivas, seu espaço, seu tempo, seu “Ser”, seu “Existir”.

Na volatilidade de suas diáfanas, fluídicas e pretensiosas ancoragens, desprovidas de essenciais e desconhecidos propósitos, mas lastreadas apenas em circunstâncias e necessidades efêmeras de tantas transitoriedades, a Consciência, tal como a ostra, sofre ao sal das relatividades.

O peso de cada relatividade é de uma proporção absoluta. A percepção absoluta de cada instante, contrasta, terrivelmente, com a consciência do fluir em multiplicidades. Se cada instante é intrínseco em possibilidades, cada uma de suas realizações neutraliza todas as outras num determinado instante dado.

Quando escolho sou rei, mas paradoxalmente, ao escolher sou escravo de minhas próprias materializações e caminhos, intrínsecos em suas limitações e também simultaneamente ceifador de infinitas outras escolhas.

O nascimento e a morte são onipresentes em cada sinapse. A consciência, iluminada pelos atritos das densidades exteriores é, por vezes, onisciente. A Vida, inexorável, é onipotente ao colocar na mesa dos banquetes de nossas escolhas, o livre arbítrio de ousar no caminho que pretensamente supomos ser o melhor, mesmo que desancorado de lastros que transcendam as vulgares experiências sensoriais cotidianas. Esses “ancoradouros da verdade”.

Num lapso instantâneo consciencial as palavras também buscam, às apalpadelas, vida em si mesmas. Em fugazes brilhos sinápticos, tantos “cantos de sereia”, transitórios em sua essência, caminha a alma, da relatividade absoluta para absolutos essencialmente relativos.

Transcender a consciência de nossas próprias limitações é inexorável desde que possamos perceber que somos a potência pura. Para que? Não se sabe. Talvez isso permita compreender o que Nietzsche queria dizer quando dizia: “eu não sou um homem, sou dinamite pura...”. Talvez “explodindo” o mundo, talvez “explodindo” a si mesmo.

Gildo Fonseca.

quinta-feira, 27 de março de 2025

Essa é uma das imagens mais impressionantes que temos do espaço.

Ela mostra uma região do espaço conhecida como Lockman Hole, capturada pelo Observatório Espacial Herschel, e é uma visão de centenas de milhares de galáxias, cada uma delas contendo centenas de bilhões de estrelas.

 

 

 

Você pode até se achar... Se souber onde se acha...

Gildo Fonseca.

sábado, 1 de março de 2025

Tudo É Sagrado. Tudo É Sagração !!!

Somos Diamantes. Em nossas milhares de arestas, nossas infinitas possibilidades, em nossos contrastes, sempre banhados pelos mares das emoções cotidianas, que pulsam em cada uma de nossas sinapses, físicas e de alma.

A Vida flui, o Olhar flui, a Consciência se aquece em suas próprias percepções e cria, pelo calor dos atritos do próprio Espírito, a Percepção, gerando luz e escolhas, que permitem o tatear por infinitos universos, interiores e exteriores, ainda desconhecidos, em busca de uma pretensa Lucidez. 

Na grande cerimônia da Vida, Tudo É Sagrado, Tudo É Sagração.

Gildo Fonseca.