infinitus
terça-feira, 3 de dezembro de 2024
Coragem é um pulsar, respiro da alma... (G.F.)
domingo, 25 de agosto de 2024
sábado, 24 de agosto de 2024
sábado, 20 de julho de 2024
sexta-feira, 12 de julho de 2024
quinta-feira, 11 de julho de 2024
terça-feira, 9 de julho de 2024
A trivialidade é para quem gosta da superfície...
domingo, 2 de junho de 2024
Projeções são
embasadas pelos conceitos da luminosidade consciencial de cada
singularidade. As possibilidades das percepções, compreensões e
entendimentos são infinitas no espaço e no tempo. Suposições de
pretensas certezas são acintes à inteligência. Nivelar o mundo partindo
da estreita lucidez individual é tentar enquadrar as infinitas espirais
do universo na cerca de convenientes limites. Gildo Fonseca.
Na foto acima, o matemático Henry Segerman demonstra na imagem, como um plano tridimensional linear é apenas uma projeção do espaço tetradimensional curvo, corroborando os conceitos da TRR Teoria da Relatividade Restrita de Einstein. Essa demonstração instiga mergulhos filosóficos que complementam os equacionamentos da pura física teórica.
Gildo Fonseca
segunda-feira, 13 de maio de 2024
Estudei Astronomia, Astrologia e Alquimia em dezenas de Caminhos esotéricos diferentes.
Ouso afirmar que a coisa mais ridícula que existe são alguns astrólogos, que deixam a missão gloriosa de cartógrafos das sincronicidades do universo, tão reveladoras de circunstâncias do destino humano, para arvorarem-se em arautos da moral, na pretensiosa presunção de mensageiros dos deuses, ditando regras, normas e formas como as pessoas devem se comportar, como devem viver e quais as explicações das percepções alheias, para tudo e para todos e de como e porque as pessoas são (ou devem ser) assim ou assado.
Esses astrólogos estão convencidos de que são o centro do universo, tem resposta para qualquer coisa, que são depositários da métrica divina que julgaria, idealizaria e definiria como deve agir qualquer uma das partes dos infinitos universos interiores e exteriores de cada uma das partes desse Todo Infinito.
Achar-se o próprio todo, absoluto, desrespeitando relatividades e ditando regras morais de como se deve existir, interpretar ou perceber a vida é achar-se encarnação das respostas, o centro do universo, o umbigo de Deus. Nada mais ridículo que a volta da inquisição, que sempre pretendeu ser dona da verdade, travestida em novos arautos da moral e do comportamento humano e que se acham no direito de dizer o que é certo ou errado a partir de suas próprias erraticidades. Nietzsche tinha razão quando dizia: “não existem fatos, somente interpretações”. Ou como dizia o grande filósofo Severino Cavalcante quando dizia: “que cada um volte a sua insignificância”. Respeitar a sensibilidade e a percepção alheia, exercitar a humildade talvez seja o começo da sabedoria.
Gildo Fonseca
sábado, 11 de maio de 2024
O REVESTIMENTO DE NOSSAS CRENÇAS. EVOÉ PIRRO !!!
Aquilo que acreditamos baseia-se no que supomos preencher as fluídicas expectativas de nossos olhares, sobre o também fluídico, e às vezes nebuloso, cotidiano.
A percepção é fluxo, todo pretenso entendimento é fluxo. Toda singular e instantânea verdade sempre será substituída pela instantânea verdade do momento seguinte que sepulta o entendimento anterior. O portentoso Devir, sob o arcabouço e vestimentas do Imponderável, à revelia da lucidez que achamos possuir, segue majestoso, oculto sob o véu de todo futuro que se apresenta.
É interessante observar crenças que se alardeiam como o centro do universo, “essência” que supostamente estruturaria todo o universo perceptível fornecendo âncoras e luminares seguros para os caminhantes da existência, forasteiros de si mesmos, sempre embriagados pelos cantos das sereias travestidas em desejos, circunstâncias, situações e ponderabilidades.
Cômico ou trágico? O sabor da circunstância é circunstancial. Saudemos então a lúcida embriaguez que nos faz acreditar que, acalentosamente estamos cumprindo, em cada momento, nossa “missão” ou então, no delírio da liberdade que acreditamos possuir, supomos ter o controle do que vai acontecer no instante seguinte. As tragédias de todos os tipos que de repente parecem surgir do nada desmascaram a presunção de toda volátil onipotência.
Meu respeito a todos aqueles que, nadando na superfície das trivialidades, são preenchidos em cada instante pelos olhares da pretensa compreensão, pois são permanentemente tragados e preenchidos pelas circunstâncias, afogando-se em supostos entendimentos, mas em contrapartida, conseguem assim inebriar a consciência de si mesmos, sua unilateralidade e obliterar seu Olhar para os universos profundos de todos nós. São “felizes” assim.
Fluamos acima do bem e do mal, tão circunstanciais de acordo com as necessidades e voláteis juízos de cada um, pois assim seremos neutros nos contrastes que reinam sobre nosso caminhar pelos desertos, cheios de mares bravios, de cada nova percepção.
Todo julgamento é porta de naufrágio de naus frágeis. Viva a acatalepsia !!!
Gildo Fonseca
domingo, 21 de abril de 2024
O Torno, tornando-Se...
Na fluição dos interregnos, nos interstícios das percepções, onde prepondera o dilatar de nossas pupilas pelo choque anafilático ante contrastes simétricos ou dissonantes, frente a asquerosas asperezas, que pelo atrito geram sinapses de espectro de luz, nosso espírito borda o seu destino, na grande tela do oceano de nossas almas, buscando encontrar pelo menos nuances das verdadeiras faces de Si mesmo.
Gildo Fonseca.
Essência pirrônica...
Quando curiosamente te perguntarem, buscando saber o que é aquilo,
segunda-feira, 8 de abril de 2024
Alejandra Pizarnik