Ansiar e enfrentar o novo e as novas faces de todo porvir pode preencher o absurdo de cada experiência vivenciada, já que, ao experimenta-la, ela perde, para nós, sua singularidade magnética, inerente a todo e qualquer evento desconhecido.
Quando pensamos conhecer algo... o novo subjacente a todas as coisas e que vive a brincar de oculto com nossa consciência, desafia nosso compreender e continuamos então a caminhar na eterna busca do que está por trás daquilo que achamos conhecer.
Acredito que podemos dizer, a tudo e a todos: o que és, não me interessa mais, somente o que você poderá vir a ser, pois no amanhã, aí sim seremos, juntos, sempre, uma nova experiência nessa coisa chamada futuro. Quando nos conhecermos, então, também, já seremos, ironicamente, passado.
Surpreender-mo-nos, sempre, talvez seja a única forma de nos sentirmos vivos em meio a tantas incompletudes, ilusões, fantasias e movimentos do óbvio, do trivial, do usual tão conhecido.
Podemos conhecer o sentido do existir pela sua falta, pois oscila, binariamente, entre esses dois, entre luz e trevas dentro de nós, aquilo que ousamos chamar de autoconsciência, talvez, somente uma sombra entre contrastes, entre tudo que É e tudo que poderia Ser, como imagens apaixonadas, entre espelhos que se descobrem.
by Gildo.
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