Sobre a tristeza de criar dor, para, pelo eco, conhecer-me.
Em nossas tentativas de afirmarmo-nos, geramos, com palavras, coisas e fatos, dores e prazeres ao del redor, pois somente pela ressonância desse eco encontramos companhia para o desterro de nossas almas, confinadas ao isolamento das singularidades.
Conhecemos a dor e prazer, ferindo-nos nos outros.
A alegria que geramos no outro é nossa.
A dor que geramos no outro é nossa.
Nosso é o outro, assim como do outro somos nós e talvez seja esse o verdadeiro significado de amor, essa construção interativa desses eternos bebês contidos em todos nós e chamado singularidades, que grita por colo, reconhecimento, que só podem vir de nós mesmos. Levantemo-nos e sigamos em busca das dinâmicas verdades.
by Gildo.