Abrir os braços, ao invés de estendê-los, largar, deixar o Outro ser, não agarrá-lo, não fazer dele o meu arrimo, a minha tábua de salvação, o meu apoio. Expor-se à vertigem de deixar o outro ser, perder o chão para poder ganhá-lo noutro nível mais alto, aceitar o sobressalto da presença do Outro na sua livre existência.
[Hélio Pellegrino, Lucidez Embriagada]
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