A CÓPULA DIALÉTICA DA VERDADE
"O excesso de verdades é pior que o erro". Pascal
O êxtase das contradições, semente da dinâmica espiral de novas verdades, vive no interlúdio, no lapso da consciência, entre vácuos de pretensa lucidez, no intervalo de fraccionadas realidades, entre elos de contrastes que alimentam fugazes, contraditórias e contrastantes Percepções.
O erro, coadjuvante de tantas verdades individuais, alicerça nossos passos de navegantes nauseabundos no oceano do existir.
Nos interstícios de todos os sistemas binários, em todas as manifestações, está, oculta, sob o véu da loucura e insensatez, a patética tentativa do Ente de levantar-se, de afirmar o "seguro" dentro de dinâmicas tão inseguras, o ponto dentro de retas, o finito dentro de tantos infinitos, porquês dentro de tantos como.
A razoabilidade extasiante do Instante Perceptivo é o gozo da Consciência, no ventre de Infinitos possíveis de todo Infinito presente, na união entre atemporais, transcendências e irracionalidades de amplas finitudes presentes nas possibilidades delimitadas pela nossa própria "cerca", essa protagonista carrasca da danação de nossos porquês, dentro da eterna condenação à liberdade de nós mesmos.
Gildo Fonseca
O erro, coadjuvante de tantas verdades individuais, alicerça nossos passos de navegantes nauseabundos no oceano do existir.
Nos interstícios de todos os sistemas binários, em todas as manifestações, está, oculta, sob o véu da loucura e insensatez, a patética tentativa do Ente de levantar-se, de afirmar o "seguro" dentro de dinâmicas tão inseguras, o ponto dentro de retas, o finito dentro de tantos infinitos, porquês dentro de tantos como.
A razoabilidade extasiante do Instante Perceptivo é o gozo da Consciência, no ventre de Infinitos possíveis de todo Infinito presente, na união entre atemporais, transcendências e irracionalidades de amplas finitudes presentes nas possibilidades delimitadas pela nossa própria "cerca", essa protagonista carrasca da danação de nossos porquês, dentro da eterna condenação à liberdade de nós mesmos.
Gildo Fonseca
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