sexta-feira, 31 de julho de 2020
Nietzsche cruel...
"Pobres mortais. Até quando vocês irão acreditar na fábula de que são livres? Vós sois escravos. Uns da beleza, outros do conhecimento. Uns dos ídolos de barro, outros da falta de um ídolo. Uns da mentira, outros daquilo que chamam de verdade. Digam-me suas ideias e eu mostrarei quem é o seu senhor".
Nietzsche.
Texto compartilhado de O Martelo de Nietzsche
Nietzsche.
Texto compartilhado de O Martelo de Nietzsche
quinta-feira, 30 de julho de 2020
quarta-feira, 29 de julho de 2020
Vincent Van Gogh, desabafos...
"Seja na figura, seja na paisagem, eu gostaria de exprimir não algo sentimentalmente melancólico, mas de uma profunda dor.
Em suma, quero chegar ao ponto em que digam de minha obra: este homem sente profundamente, e este homem sente delicadamente. Apesar da minha suposta grosseira, você me entende? Ou precisamente por causa dela.
O que é que sou aos olhos da maioria — uma nulidade ou um homem excêntrico ou desagradável —, alguém que não tem uma situação na sociedade ou que não a terá; enfim, pouco menos que nada.
Bom, suponha que seja exatamente assim, então eu gostaria de mostrar por minha obra o que existe no coração de tal excêntrico, de tal nulidade.
Esta é minha ambição, que está menos fundada no rancor que no amor "apesar de tudo", mais fundada num sentimento de serenidade que na paixão. Ainda que frequentemente eu esteja na miséria, há contudo em mim uma harmonia e uma música calma e pura. Na mais pobre casinha, no mais sórdido cantinho, vejo quadros e desenhos. E meu espírito vai nesta direção por um impulso irresistível.
(...) A arte pede um trabalho obstinado, um trabalho apesar de tudo e uma observação sempre contínua."
Vincent van Gogh, in: Cartas a Theó. — Trecho da carta de Abril de 1882. — Editora LP&M, 2018, pág. 76.
Compartilhado de Gigantes da Literatura Universal
domingo, 26 de julho de 2020
Onde você se encontra ???
O excesso de luz cega a vista.
O excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demais estragam o gosto.
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.
O excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demais estragam o gosto.
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.
Por isso, o sábio em sua alma
Determina a medida de cada coisa.
Todas as coisas visíveis lhe são apenas
Setas que apontam para o Invisível.
Determina a medida de cada coisa.
Todas as coisas visíveis lhe são apenas
Setas que apontam para o Invisível.
Lao-Tsé (Tao-Te King)
Você sabia que o coração possui inteligência?
"Pesquisas científicas recentes sugerem que o coração pensa e que as suas células possuem memória."
"A energia eletromagnética gerada pelo coração é cerca de 60 vezes maior que a do cérebro e sua frequência é também cinco mil vezes mais forte se comparada com a frequência de energia cerebral."
Marcos Simões - Anima Mundhy
" O 'homem justo' requer, continuamente, a fina sensibilidade de uma balança: para os graus de poder e direito, que, dada a natureza transitória das coisas humanas, sempre ficarão em equilíbrio apenas por um instante, geralmente subindo ou descendo: portanto, ser justo é difícil, e exige muito prática e boa vontade, e um espírito muito elevado."
Nietzsche ( Aurora )
"Descomplicar. Derrubar desnecessárias defesas. Fazer o caminho de volta, sempre que necessário , sem medo. Com humildade. Aquela que agiganta e resgata o que realmente importa , na vida.
E, se o sentimento compartilhado for sincero e precioso, quem sabe, cada um pedir ao outro: “...Não Desista de Mim.” .
A vida, então, poderá se revelar em todo seu esplendor e, claramente, veremos que a jornada não só está valendo a pena, como tudo passa a fazer sentido."
Jussara Marinho
sábado, 25 de julho de 2020
Entre a culpa e a responsabilidade, uma constatação antiga e atual. Em tempo de falta de desejo, de transtornos de humor - tristeza, depressão, melancolía, síndrome de pânico, transtorno bipolar, toxicomania e adições; em tempo de DSM-V e CID-10 e excessiva medicalização:
« Não se deixe dominar pela tristeza, nem se aflija com preocupações. A alegria do coração é vida e a satisfação prolonga a vida. Anime-se, console o coração e afaste a melancolia para longe, pois a tristeza e a melancolia ja arruinou muita gente, e não serve para nada. A inveja e a ira encurtam os anos, e a preocupação faz envelhecer antes do tempo.»
Eclesiástico 30, 21-24.
« Por nossa posição de sujeito, sempre somos responsáveis. »
Jacques Lacan, Ciência e verdade.
Texto postado por Amelia Figueiredo Botelho e compartilhado por Jorge Sesarino
« Não se deixe dominar pela tristeza, nem se aflija com preocupações. A alegria do coração é vida e a satisfação prolonga a vida. Anime-se, console o coração e afaste a melancolia para longe, pois a tristeza e a melancolia ja arruinou muita gente, e não serve para nada. A inveja e a ira encurtam os anos, e a preocupação faz envelhecer antes do tempo.»
Eclesiástico 30, 21-24.
« Por nossa posição de sujeito, sempre somos responsáveis. »
Jacques Lacan, Ciência e verdade.
Texto postado por Amelia Figueiredo Botelho e compartilhado por Jorge Sesarino
sexta-feira, 24 de julho de 2020
A Vida é breve, aproveite cada momento...
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós,
onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver."
Gabriel Garcia Marquez
O Homem e o Mar
Homem livre, o oceano é um espelho fulgente
Que tu sempre hás-de amar. No seu dorso agitado,
Como em puro cristal, contemplas, retratado,
Teu íntimo sentir, teu coração ardente.
Que tu sempre hás-de amar. No seu dorso agitado,
Como em puro cristal, contemplas, retratado,
Teu íntimo sentir, teu coração ardente.
Gostas de te banhar na tua própria imagem.
Dás-lhe beijo até, e, às vezes, teus gemidos
Nem sentes, ao escutar os gritos doloridos,
As queixas que ele diz em mística linguagem.
Dás-lhe beijo até, e, às vezes, teus gemidos
Nem sentes, ao escutar os gritos doloridos,
As queixas que ele diz em mística linguagem.
Vós sois, ambos os dois, discretos tenebrosos;
Homem, ninguém sondou teus negros paroxismos,
Ó mar, ninguém conhece os teus fundos abismos;
Os segredos guardais, avaros, receosos!
Homem, ninguém sondou teus negros paroxismos,
Ó mar, ninguém conhece os teus fundos abismos;
Os segredos guardais, avaros, receosos!
E há séculos mil, séculos inumeráveis,
Que os dois vos combateis n'uma luta selvagem,
De tal modo gostais n'uma luta selvagem,
Eternos lutadores, ó irmãos implacáveis!
Que os dois vos combateis n'uma luta selvagem,
De tal modo gostais n'uma luta selvagem,
Eternos lutadores, ó irmãos implacáveis!
Charles Baudelaire
quinta-feira, 23 de julho de 2020
O VALOR DA SOLIDÃO E SEU PREÇO.
Toda autenticidade é singular e seu tamanho é inversamente proporcional à pulverização de nossos casuísticos afetos, em trânsito por tantas impermanências. A percepção da necessidade da busca de identidades estruturais que transcendam as algozes paredes culturais de normalidades impostas pela insana civilização talvez seja a única justificativa para os nossos ininterruptos esforços para Existir, buscando compreender o Ser por contrastes do Não Ser. Somos apenas Potência, cristalizando o ainda Imperceptível, retroalimentando-nos, nesse múltiplo banquete de aparências e numa espiral crescente, de infinitas e desconhecidas possibilidades de todo múltiplo Devir. A percepção dessa Consciência em trânsito cobra, de nossas Identidades, o pedágio, com valores de solidão. Toda Consciência tem seu preço: a descoberta do Valor de toda Singularidade de nossas Almas. Gildo Fonseca
quarta-feira, 22 de julho de 2020
domingo, 19 de julho de 2020
sábado, 18 de julho de 2020
Ser é escolher-se
Para a realidade humana, ser é escolher-se: nada lhe vem de fora, nem tão-pouco de dentro, que possa receber ou aceitar. Está inteiramente abandonada, sem auxílio de nenhuma espécie, à insustentável necessidade de se fazer ser até ao mais ínfimo pormenor. Assim, a liberdade não é um ser: é o ser do homem, quer dizer, o seu nada de ser. (...) O homem não pode ser ora livre, ora escravo; ele é inteiramente e sempre livre, ou não é.
Para a realidade humana, ser é escolher-se: nada lhe vem de fora, nem tão-pouco de dentro, que possa receber ou aceitar. Está inteiramente abandonada, sem auxílio de nenhuma espécie, à insustentável necessidade de se fazer ser até ao mais ínfimo pormenor. Assim, a liberdade não é um ser: é o ser do homem, quer dizer, o seu nada de ser. (...) O homem não pode ser ora livre, ora escravo; ele é inteiramente e sempre livre, ou não é.
Jean-Paul Sartre, in 'O Ser e o Nada'
sexta-feira, 17 de julho de 2020
quinta-feira, 16 de julho de 2020
"Eu venho do lado da desobediência, do lado daqueles que decidem seguir seus corações. Ele é o caminho dos guerreiros, poetas e os loucos. Eles dizem que eu sou louco, porque eu acredito que perder o raciocínio é o caminho para o coração. Acredito que a vida é melhor do que o cinema, é uma obra de arte em eterno movimento de sincronia perfeita, a beleza viva, o poema de amor que nunca termina. "
Santiago Pando
quarta-feira, 15 de julho de 2020
segunda-feira, 13 de julho de 2020
"fluir ao vento"...
'O vento que me leva sopra no meu ouvido o caminho que devo tomar.'
Fernando Pessoa
"Todas as palavras que usamos são "sobre", "a respeito de", "acerca de"... elas não têm realidade.
São abstrações mentais, agem no plano virtual."
De fato, tudo o que sabemos, conhecemos, vem de fora de nós. Quando nascemos, somos como tábula rasa em matéria de conhecimentos, crenças, etc (mas não em matéria de tendências ou propensões, que são inatas).
De fato, tudo o que sabemos, conhecemos, vem de fora de nós. Quando nascemos, somos como tábula rasa em matéria de conhecimentos, crenças, etc (mas não em matéria de tendências ou propensões, que são inatas).
O que acontece então? Em primeiro lugar nossos pais vão nos ensinando os nomes e descrições das coisas. Depois as escolas, universidades, igrejas, a cultura vigente, etc., vão formando nosso ego mental, nossa personalidade (que, como se sabe, vem do grego: PERSONA, quer dizer Máscara).
Note-se que a sociedade, seus valores e suas leis, sistemas políticos e religiosos, produz um grande conjunto de informações e valores que, paulatinamente, vai sendo incorporado às crianças, recriando em suas mentes uma cópia do mundo que as envolve.
Em toda essa massa de informações estão incluídos inúmeros conteúdos psicológicos, de natureza tribal, política, moral ou religiosa, que definem, condicionam e limitam a consciência humana. E nesses limites, estreitos ou amplos, surge e se desenvolve a noção sermos, cada um de nós, um sujeito pessoal, permanente, único e separado (que chamamos de ego), o qual tende a se apegar a esses valores e defende-los tenazmente, recusando qualquer visão de mundo que possa ameaçar seus conteúdos fundamentais.
U.G Krishnamurti.
domingo, 12 de julho de 2020
sábado, 11 de julho de 2020
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