A luz é especialmente apreciada após a escuridão. Textos Judaicos
sábado, 28 de maio de 2022
Oração de Jung
Singularidades permitem contrastes. O campo das manifestações é magnetismo interativo descobrindo-Se. GF
quinta-feira, 26 de maio de 2022
quarta-feira, 25 de maio de 2022
domingo, 22 de maio de 2022
Extrair Coragem dos recônditos da alma...
“A felicidade é a aceitação corajosa da vida.” Erich Fromm
sábado, 21 de maio de 2022
Heidegger, sempre maravilhoso: "O erguer-se seguro torna visível o espaço invisível do ar". O texto abaixo é uma análise profunda sobre o emergir da criação e sua cristalização perante nossa percepção, repleto de expressões sutis nas entrelinhas. Uma dança de contrastes entre a Consciência e o que a consubstancia.
Gildo Fonseca.
terça-feira, 17 de maio de 2022
Dorme meu amor...
segunda-feira, 16 de maio de 2022
terça-feira, 3 de maio de 2022
domingo, 1 de maio de 2022
Ceticismo pirrônico em Montaigne
Pascal tem razão quando reconhece em Montaigne
um autêntico pirrônico. Veja a famosa passagem do Entretien:
Ele coloca todas as coisas em uma dúvida universal e tão geral que
essa dúvida se volta sobre si mesma, isto é, que ele duvida se duvida e,
duvidando até dessa última proposição, sua incerteza gira sobre ela mesma
num círculo perpétuo e sem repouso; opondo-se igualmente àqueles que
asseguram que tudo é incerto e àqueles que asseguram que tudo não o é,
porque ele não quer assegurar nada.
É essa dúvida que duvida de si e nessa ignorância que se ignora, e que cha-
ma de sua forma mestra, que está essência de sua opinião, a qual não pode
exprimir por nenhum termo positivo. Pois, se diz que duvida, ele se trai
assegurando ao menos que duvida, o que, sendo formalmente contra sua
intenção, ele não pôde explicar senão por uma interrogação; de modo que,
não querendo dizer ‘eu não sei ́, diz: ‘Que sei eu?’, da qual faz sua divisa,
colocando-a sobre balanças que, pesando os contraditórios, encontram-nos
num perfeito equilíbrio: ou seja, ele é um puro pirrônico.
Fragmento de Cioran, em "Os coxos", onde cita Pascal e Montaigne.
Cioran, sempre maravilhoso...
“Não há salvação possível fora da imitação do silêncio. Mas nossa loquacidade é pré-natal. Raça de tagarelas, de espermatozoides verbosos, estamos quimicamente ligados à Palavra.”
Silogismos da amargura (1952)
Ceticista pirrônico até o fim...
Da mesma forma podemos inquirir: como Sócrates podia afirmar que nada sabia?
Se o enunciado é verdadeiro ele não poderia saber que não sabia...