A
argila de todo devir aspira formas através do calor gerado pelos
inexoráveis movimentos dos nossos inúmeros esforços por Existir. Nessa
dança entre contrários, qual olhos que, somente em união permitem o foco
da alma, vamos, com as apalpadelas de nossos ensaios a cegueira
cotidianos, modelando o espectro de nossa Percepção. Somos um Fluxo
oxigenado por contrastes, somos inconclusivos, pois o líquido amniótico
do Absoluto, dessa Totalidade de Possíveis que nos envolve, não pode ser
contido, absolutamente, por singulares relatividades. Um ponto de vista
será sempre um ponto, nunca o plano, embora seja um pleno plano em sua
limitada e pretensiosa consciência. Suponho. Gildo Fonseca.
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