COLHEMOS E SOMOS COLHIDOS
Percepção é sinapse de alma. No interstício alternado entre infinitos e infinitesimais, interiores e exteriores, todos e partes, pulsa a pupila de nossa consciência. Colhemos e somos colhidos. Acolhemos e somos acolhidos. Somos protagonistas de nossa pretensa lucidez, coadjuvantes na superação de imponderáveis entornos.
Desenvolve-Se, inexoravelmente, resilientemente, a musculatura emocional quando percebemos nosso caminhar sobre a densidade, arrastando o peso da consciência da existência de nós mesmos. Essa fricção entre contrastes, circunstâncias e olhares, gera Luz onde quer que estejamos, aqui ou acolá, aquém ou além pois, do atrito entre entendeDor e entendido, caminha e pulsa, forasteiro, nosso coração, alimentado, estonteado, tateando na consubstanciação da catarse de sua própria Criação.
Gildo Fonseca.
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