sábado, 30 de junho de 2018
Há Vida, ávida, em cada Instante...
"Se em um instante se nasce, e se morre em um instante, um instante é bastante para a vida inteira."
(Clarice Lispector)
(Clarice Lispector)
sexta-feira, 29 de junho de 2018
quinta-feira, 28 de junho de 2018
Camus, sempre maravilhoso...
“.... Ali, o mundo recomeçava todos os dias numa luz sempre nova. Ó luz!- é o brado que lançam todos os personagens dos antigos dramas, quando colocados diante de seu destino. Esse último recurso era também o nosso e, agora, eu o sabia. Em pleno inverno, aprendia, por fim, que existia em meu ser um verão invencível....” (Albert Camus , trecho de “Regresso a Tipasa”)
Comp. do FB, pg. Experiências Filosóficas
"A vida é igual garimpo. Não se percebe o diamante numa primeira olhada. Por ser muito parecido com o cascalho, corre o risco de ser jogado fora. Cascalhos e diamantes se parecem. A única diferença é que o diamante esconde o brilho sob as cascas que o revestem. É preciso lapidar. Pessoas são como diamantes. Corremos o risco de jogá-las fora só porque não tivemos a disposição de olhá-las para além de suas cascas. E então, desperdiçamos grandes riquezas no exercício de alimentar pobrezas." (Padre Fábio de Melo)
Sorria, para ficar bem...
Se você sorrir, mesmo que você não esteja bem, vai melhorar imediatamente o seu estado de humor, porque o simples ato de começar a sorrir usando os músculos faciais, é suficiente para desencadear efeitos químicos positivos no seu cérebro.
Quando os poetas celebram a alegre manhã, o belo anoitecer e a silenciosa noite de luar, entre outras coisas semelhantes, o verdadeiro objeto se sua exaltação é o puro sujeito do conhecimento, que é evocado por meio dessas belezas naturais e, ao se manifestar, faz com que a vontade desapareça da consciência. Assim é alcançada aquela paz do coração, que, ademais, não pode ser encontrada no mundo. Schopenhauer 1788-1860. Pintura: Vicente Romero Redondo
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Dostoievsky escribe: “Si Dios no existiera, todo estaría permitido”. Este es el punto de partida del existencialismo. En efecto, todo está permitido si Dios no existe y, en consecuencia, el hombre está abandonado, porque no encuentra ni en sí ni fuera de sí una posibilidad de aferrarse. No encuentra ante todo excusas. Si, en efecto, la existencia precede a la esencia, no se podrá jamás explicar la referencia a una naturaleza humana dada y fija; dicho de otro modo, no hay determinismo, el hombre es libre, el hombre es libertad. Si, por otra parte, Dios no existe, no encontramos frente a nosotros valores u órdenes que legitimen nuestra conducta. Así, no tenemos ni detrás ni delante de nosotros, en el dominio luminoso de los valores, justificaciones o excusas. Estamos solos, sin excusas. Es lo que expresaré diciendo que el hombre está condenado a ser libre. Condenado, porque no se ha creado a sí mismo, y sin embargo, por otro lado, libre, porque una vez arrojado al mundo es responsable de todo lo que hace (...)
El existencialista no cree en el poder de la pasión. No pensará nunca que una bella pasión es un torrente devastador que conduce fatalmente al hombre a ciertos actos y que por consecuencia es una excusa; piensa que el hombre es responsable de su pasión. El existencialista tampoco pensará que el hombre puede encontrar socorro en un signo dado sobre la tierra que lo oriente; porque piensa que el hombre descifra por sí mismo el signo como prefiere. Piensa, pues, que el hombre, sin ningún apoyo ni socorro, está condenado a cada instante a inventar al hombre. Ponge ha dicho, en un artículo muy hermoso: “el hombre es el porvenir del hombre”. Es perfectamente exacto. Sólo que si se entiende por esto que ese porvenir está inscrito en el cielo, que Dios lo ve, entonces es falso, pues ya no sería ni siquiera un porvenir. Si se entiende que, sea cual fuere el hombre que aparece, hay un porvenir por hacer, un porvenir virgen que lo espera, entonces es exacto.
*Jean-Paul Sartre - El existencialismo es un humanismo.
Compartilhado do FB, pg. Literatura y Psicoanalisis
Sobre amar as perguntas...
“O senhor é tão moço, tão aquém de todo o começar, que lhe rogo, como melhor posso, ter paciência com tudo que há para resolver em seu coração e procurar amar as próprias perguntas como quartos fechados ou livros escritos num idioma estrangeiro. Não busque por enquanto respostas que não lhe podem ser dadas, porque não as poderia viver. Pois trata-se precisamente de viver tudo. Viva por enquanto as perguntas. Talvez depois, aos poucos, sem que o perceba, num dia longínquo, consiga viver a resposta.”
Rilke, R. M. Cartas a um jovem poeta. Globo, 2003.
Imagem: René Magritte [1898-1967], A Vitória, 1939.
terça-feira, 26 de junho de 2018
domingo, 24 de junho de 2018
sábado, 23 de junho de 2018
"Neste momento ele é um homem rico de sua vida interior; ficou rico de repente, e o último raio de sol poente não brilhou inutilmente para ele, e fez surgir de seu coração reaquecido todo um enxame de impressões. Agora, mal repara no caminho no qual outrora o mínimo pormenor podia chocá-lo." Dostoiévski, Noites Brancas.
sexta-feira, 22 de junho de 2018
“Eu, por exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. (…) Gosto do barulho das páginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: (…) a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros.”
(Martha Medeiros)
(Martha Medeiros)
Procusto do Conhecimento
De uma vez por todas, há muitas coisas que não quero absolutamente saber.
A sabedoria traça limites, mesmo ao conhecimento.
Friedrich W. Nietzsche em
O Crepúsculo dos Deuses
A sabedoria traça limites, mesmo ao conhecimento.
Friedrich W. Nietzsche em
O Crepúsculo dos Deuses
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