"A essência do consciente é a diferenciação; para ampliar a consciência é preciso separar os opostos uns dos outros, e isto contra a natureza. Na natureza, os opostos se buscam - "les extrêmes se touchent" - o mesmo se dando no inconsciente, sobretudo no arquétipo da unidade, no Si mesmo. Neste último, como na divindade, os opostos são abolidos. Mas com a manifestação do inconsciente começa a cisão, do mesmo modo que na Criação: toda tomada de consciência é um ato criador e dessa experiência psicológica derivam os múltiplos símbolos cosmogônicos."
(Jung, Psicologia e Alquimia)
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