"Esse negócio de nascer e de morrer, cada um na sua hora. A gente chega sozinho e vai-se embora do mesmo jeito. E a maioria passa a vida inteira sem ninguém, assustada sem entender nada. Uma tristeza indivisível tomou conta de mim. Vendo todas aquelas vidas que teriam que morrer. Que primeiro se transformariam em ódio, demência, neurose, estupidez, em crime, em nada — nada na vida e nada na morte.
Charles Bukowski, em "Fabulário Geral do Delírio Cotidiano", p. 257.
Comp. pg. Poesia na Arte
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