Quando curiosamente te perguntarem, buscando saber o que é aquilo,
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
ceticismo pirrônico versão budista...
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
A percepção é como o centro de uma ampulheta cósmica. Acima, no transcendente, o diamante mais puro, a intensidade da Criação, a Luz que ilumina. Abaixo, no denso mundo da matéria, nosso pulsante Olhar penetra e tateia na escuridão da transitoriedade. A ponte, passagem da ampulheta, que liga essas duas vertentes é a sinceridade, a sensibilidade e a amplitude das comportas da mente e do coração que se abrem na proporção de nossas aspirações pelo Compreender, pelo Sentir. Somos o Templo, somos o Tempo, fluindo no espaçoso palco de nossas experiências, ora como conscientes protagonistas ora como insanos coadjuvantes, na luz e na nebulosidade que nos envolvem, nos singularizam e nos desafiam nos "decifra-me ou te devoro" de tantas esfinges cotidianas. Tudo flui. Tudo é Vida. Tudo é Um Olhar, único e momentâneo, da Alma. Gildo Fonseca.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
terça-feira, 21 de dezembro de 2021
(Clarice Lispector in "Minhas Queridas")
sábado, 18 de dezembro de 2021
Maravilhas de Rita de Cássia
Lacan
(1970) nos responde sobre qual é o desejo fundamental do ser humano. É o
de não ser desejado pelo outro, pelo afeto do outro, de não ser objeto
do medo de perda do outro.
Se não há como explicar o medo e o desejo,
há de se questionar o desejo paradoxal. Trata-se de uma etiologia
estranha entre o medo de perder e o desejo de perder-se no desejo do
outro: o desejo de ser desejado sempre, o tempo todo. Essa onipotência
do desejo é patológica à medida que nos vemos limitados e que o outro
não nos satisfaz totalmente e não há como ter o monopólio do outro,
reduzido à nossa radical necessidade de ser objeto do desejo do outro,
única e soberanamente.
Compartilhado do projetovemser, Rita de Cássia
sábado, 11 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
"Pequenos" Gestos e Atos significam e contém Valores que não tem preço...
Dou valor as coisas, não por aquilo que valem,
101 anos de Clarice Lispector...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
domingo, 5 de dezembro de 2021
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Às vezes a esperança não dorme comigo, mas ela me acorda todas as manhãs.
O CUSTO ABSURDO DA EMBRIAGUEZ CONSCIENCIAL
Existir é Inexorável. Pagamos, por uma pretensa, volátil, momentânea, fugaz e fugidia "lucidez", com a morfina embriagadora de infinitos cantos de sereias, travestidas em coisas, pessoas e fatos. Como dizia Lispector em G.H., "viver não é absurdo, saber que se vive é absurdo". A "Plenitude" (sic) da Consciência sempre será um Devir, ela demonstra nossa finitude e o quanto somos inacabados. Suponho que Somos o que Será, pois se sabemos que somos, sabemos também, e muito mais, o que ainda não somos. Apartes do Todo. Há partes no Todo. O Todo dá partes. As partes dão Todo.
Gildo Fonseca.