Do posfácio de Ecce homo, por Paulo César de Souza...
“Em 1908, numa das reuniões semanais da pequena Sociedade Psicanalítica de Viena, na casa do Dr. Sigmund Freud, o tema proposto para discussão foi Ecce homo. Durante a reunião – que tratou, sobretudo do caso Nietzsche [...] - Freud fez três observações de interesse. Disse que o livro não podia ser desconsiderado, como produto de insânia, porque nele se preservava o domínio da forma. Disse que NINGUÉM havia antes alcançado, e dificilmente alguém tornaria a alcançar, o grau de introspecção alcançado por Nietzsche. E disse que nunca havia estudado Nietzsche, devido à semelhança entre as percepções do filósofo e as investigações da psicanálise (evitava-o para preservar a independência de espírito) [...]”.
Eis... Vale, portanto, o estudo profundo desse “paralelo” de ideias e ideal!
Faço... Indico... São premissas e primícias... A conhecer e compreender!
(Marcos Castro)
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