AO CRIADOR,
AS BATATAS....
Somos Sinapses ambulantes respirando Possibilidades, criando "nosso" inexorável Devir. Dinâmicos, voláteis e pretensiosos contrastes a fluir em reflexos de relativas Percepções.
Um Espectro de Luz, multifacetado em momentos, estados, movimentos, sensações tal qual um Hamlet embriagado.
Um Infinito que flerta com o Infinitesimal no interstício da ampulheta de nossa consciência, desafiando, em cada passo, cada passagem, cada caminho, a razoabilidade flácida de cada lucidez.
Nossos desejos, análises, percepções fluem como o vento. Tudo é volátil, instantâneo, passageiro, fugaz, inebriante.
É imperioso transcender tanta insanidade, tanta insensatez, essa sedenta loucura de fazer das necessidades, próprias e alheias, a âncora, o fio, do nosso trágico destino humano.
Tudo alucina ação. Cadê o ancorad'ouro desse mar turbulento do existir?
Gildo Fonseca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário