"Pois verde agora em que mísera coisa me transformais! Quereis tocar-me; (...) quereis arrancar o cerne de meu mistério; pretendeis extrair-me sons, de minha nota mais grave até o topo de meu diapasão; e embora haja muita música, excelente voz neste pequenino instrumento, não podeis fazê-lo falar. Pelo sangue de Cristo, julgais que sou mais fácil de tocar do que uma flauta? Chamai-me do instrumento que quiseres, pois se podeis desafinar-me, ainda assim não me podeis tocar" (Ato III, Cena 2)
Freud (1905) "Sobre a Psicoterapia"
Compartilhado da pag. Roda de Psicanálise
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