HOMO
Ser de barro sem sopro de vida
Pronto, rígido, frágil e esfarelável
Molde acabado que te aprisiona
Por que teu Deus não te deixou infinito?
Homo, homo
Tu cabes no uni-verso mas não o bispa em ti.
Quisera fosses feito de pó-ema e alma líquida!
E próprio te esculpiste em sopros
sem te concluíres
em formas
Irias nascer pó
Irias morrer pó
Mas irias
Viver argila.
EDILENE TORINO
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