Somos afetos ambulantes pulverizados em nossas interações.
Fragmentos pulsantes no palco de nossas incompletudes a fluir em vida a cada encontro, em cada separação, em cada embate, conosco mesmo.
Fazes-me falta ó eu mesmo! Fazes-me falta, ó tudo aquilo que ainda não sou...
Fazes-me falta, ó fluir continuo, a cada ausência, no vácuo da tua pulsão.
Como um coração, tal como um código binário, pulsas em vida, preenchendo-me, para em seguida, te esconderes, no vácuo ausente desse teu estranho compasso.
Mas em seguida pulsas novamente e tal qual a primavera, aquece minha alma derretendo o gelo momentâneo da tua ausência.
Te alternas, ó vida, te mostras e te escondes a cada instante, em cada ato, em cada acordar da alma.
Onde terminas? Onde começas? Permita-me um respirar continuo.....
by Gildo.
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