Sempre serei como um menino para muitas coisas, mas um desses meninos que, desde o começo, carregam consigo o adulto, de maneira que, quando o monstrinho chega verdadeiramente a adulto ocorre que, por sua vez, carrega consigo o menino, e nel mezzo del cammin, dá-se uma coexistência poucas vezes pacífica de pelo menos duas aberturas para o mundo.
[Julio Cortázar, em “Valise de Cronópio”. 2ª ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1993, p. 165] - Via... Publicação de Renata Carrara
Comp. do FB, pg. do Marcel Oliveira
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