Somos todos míopes, exceto para dentro.
Só o sonho vê com o olhar.
Transeuntes eternos para nós mesmos, não há paisagens senão o que somos.
Nada possuímos, porque nem a nós possuímos.
Nada temos porque nada somos.
Que mãos estenderei para que universo?
O universo não é meu:
sou eu.
Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).
Só o sonho vê com o olhar.
Transeuntes eternos para nós mesmos, não há paisagens senão o que somos.
Nada possuímos, porque nem a nós possuímos.
Nada temos porque nada somos.
Que mãos estenderei para que universo?
O universo não é meu:
sou eu.
Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).
Do mural de Luz Baroni - Fb. pg. Marcel Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário