sábado, 21 de maio de 2011

Warren Buffett, para refletir....


"O conceito geral de fator de risco não funciona para mim.
Risco implica não saber o que se está fazendo.” 

"Preço é o que você paga. Valor é o que você leva".

Henri Kissinger tinha razão.....

"A falta de alternativas clarifica
maravilhosamente,
a nossa criatividade"

fluindo em brisas ou tempestades...

"A gente nasce, cresce, vive e morre sozinho e às vezes andamos tão sós, que nem nossa sombra nos acompanha..."

Carta Clarice Lispector a Fernando Sabino

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“Passo os dias procurando enganar minha angústia e procurando não fazer horror a mim mesma.”

“Mas não sei aprender ainda a desistir e tenho mesmo medo de desistir e me entregar porque não sei o que virá daí. Até agora eu mesma me ergui sempre mas é um esforço muito grande e naturalmente estou bem cansada. Esta vida íntima que chega a um ponto de não ter nenhum sinal exterior, termina por me tirar a direção e o sentido das coisas. Mas parece que cheguei a um ponto de onde não posso mais sair.”
“A solidão de que sempre precisei é ao mesmo tempo inteiramente insuportável.”

“A verdade é que estamos sozinhos, cada um consigo mesmo.”

“Talvez porque agora você já não esteja sofrendo muito, mas sofrendo bem: é uma diferença bem importante. (...) A gente sofre muito: o que é preciso é sofrer bem, com discernimento, com classe, com serenidade de quem já é iniciado no sofrimento. Não para tirar dele uma compensação, mas um reflexo.”

“– Tive um verdadeiro cansaço em Paris de gente inteligente. Não se pode ir a um teatro sem precisar dizer se gostou ou não, e porque sim e porque não. Aprendi a dizer ‘não sei’, que é um orgulho, uma defesa e um mau hábito porque termina-se mesmo não querendo pensar, além de não querendo dizer.”

“...sempre penso, com muita estranheza aliás, que talvez a vida seja a morte e quando a gente morre, acorda e vive, com medo de morrer, quer dizer, de tornar a viver.”

“Há um edifício aqui que, anunciam, vai cair, e o mundo, embora ninguém anuncie, também vai cair.”

“...chove muito, chove inesperadamente e, melhor, muitas vezes começa a chover no meio da noite. É do que vou sentir saudades daqui.”

“E o tempo se conta mesmo em anos. Deus me livre se fosse em dias. É como crescer ou envelhecer que só se vê em anos. Como é que se pode ver a curva tão larga das coisas se se está tão próximo como é próximo o dia? Pois se às vezes a palavra que falta para completar um pensamento pode levar meia vida para aparecer.”
“O sentimento de grandeza que você acha que está perdendo talvez agora é que você o esteja adquirindo: sua predisposição para ficar calada não é propriamente uma novidade: a novidade é estar aceitando, inclusive o silêncio. É bom isso, dá mais paciência, dá compreensão, dá mais sentido às coisas – e dá grandeza.”

“Está me acontecendo uma coisa tão esquisita: com o tempo passando, me parece que não moro em lugar nenhum, e que nenhum lugar ‘me quer’...”


“Depois te escrevo mais, uma carta realmente, contando coisas, ou não dizendo nada, pelo simples consolo, ainda que à distância, de te saber existente e convivermos.”

terça-feira, 10 de maio de 2011

Toda solidão é um reflexo singular....

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"Vivemos, agimos e reagimos uns com os outros, mas sempre, e sob quaisquer circunstâncias, existiremos a sós. Os mártires penetram na arena de mãos dadas, mas são crucificados sozinhos.

Abraçados, os amantes buscam desesperadamente fundir seus êxtases isolados em uma única autotranscendência; debalde.

Por sua própria natureza, cada espírito, em sua prisão corpórea, está condenado a sofrer e gozar em solidão.

Sensações, sentimentos, concepções, fantasias, tudo isso são coisas privadas e, a não ser por meio de símbolos, e indiretamente, não podem ser transmitidas. Podemos acumular informações sobre experiências, mas nunca as próprias experiências.

Da família à nação, cada grupo humano é uma sociedade universos insulares.

(...) contemplarmo-nos do mesmo modo pelo qual os outros nos vêem é uma dádiva das mais confortadoras e não menos importante é o dom de vermos os outros tais como eles mesmos nos encaram. Mas e se esses outros pertencerem a uma espécie diferente e habitarem um universo inteiramente estranho? Assim, como poderá o indivíduo, mentalmente são, sentir o que realmente sente o insano? ou, na iminência de ser reeencarnado na pessoa de um sonhador, um médium ou de um gênio musical, como poderíamos algum dia visitar os mundos que para Blake, Swedenborg ou Bach eram seus lares?"

Extrato do fantástico livro   "As Portas da Percepção " de Aldous Huxley.

torna-te quem és....

"Todo desespero é fundamentalmente um desespero de sermos nós mesmos".

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Só os resilientes sobrevivem....

1 – desacostume-se a ver a “gravidade” das situações. Qualquer que seja. Você não se motiva porque algo é grave. Pelo contrário: sente-se mais pressionado, e assim, a probabilidade de agir sob impulso emocional, e portanto, sem amplo domínio de si mesmo, é grande. Isso não é resiliência. O resiliente não vê nada grave, literalmente.

2 – divida suas tarefas em prioritário, secundário e supérfluo. Você não age porque algo é grave e “tenho que fazer alguma coisa”. Você age porque uma tarefa é prioritária e você “tem condições e possibilidade de fazer algo útil”. Se não tem, então, esqueça.

3 – olhe para si: o que você quer, como quer, o que precisa para conseguir, onde estão seus recursos pessoais, quais comportamentos deve descartar.

4 – saia do lugar-comum. Não queira agradar a todo mundo. É impossível: existem seis bilhões de pessoas no mundo.

5 – desafie-se. Em pequenas coisas, no começo. Faça um curso inusitado. Faça algo que contrarie a si mesmo, e veja como você reage. Por exemplo: vá ao jogo do time adversário, e sente-se no meio da torcida “deles”. Coma coisas diferentes, cozinhe com novos e exóticos temperos. Procure usar uma roupa diferente. Freqüente ambientes onde existam pessoas com pensamentos e atitudes completamente diferentes das suas. Não julgue, nem critique – simplesmente, observe. Veja que tipo de comportamento pode ser diferente no seu dia-a-dia no trabalho, de forma que lhe dê mais prazer.

6 – acostume-se a lidar com suas emoções e pensamentos, e percebê-los. Aprenda a dar um espaço entre o que você sente, sua emoção, seus pensamentos e sua atitude. A mente humana é altamente condicionada, e agir somente por impulso irá detonar o condicionamento que você utiliza com freqüência, e isso não é ser resiliente.

7 – questione-se, sempre. Será que minha idéia é verdadeira? Qual outra idéia posso ter, ao invés dessa? Esta emoção de sofrimento me incomoda, mas… o que posso fazer de melhor, neste momento?

8 – busque a beleza, a inspiração, o amor que existe em todos os fatos da vida. Tudo o que acontece em sua volta possui uma sabedoria profunda. Que pode ser captada da sua forma, do seu jeito. Principalmente as coisas que os outros dizem ser “graves”. As situações mais difíceis são exatamente aquelas feitas sob medida para você mostrar a si mesmo a sua resiliência, a sua tenacidade, capacidade, e perceber dentro de si a segurança e alegria que existe em saber que você pode passar equilibradamente por absolutamente qualquer situação em sua vida.

Alex Possato