sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Esse texto de A Odisseia dos Deuses leva a profundas reflexões.

De morfeu, o deus do sonho, provêm a palavra morfina, com suas propriedades para induzir o sono e também a expressão "estar nos braços de morfeu", que significa' sonhar' e por extensão' dormir'.

Morfeu era o deus grego do mundo do sono, dos sonhos. Por conseguinte, a expressão significa estar profundamente adormecido.

Na mitologia grega, morfeo ( em grego antigo μορφεύς, de μορφη morphê,'forma ') é uma deidade onírica. É, segundo as teologias antigas, o principal dos oniros, os mil filhos criados por hipnos (O sonho) e nix (a noite). Era irmão de tánatos ( a morte ).

Era representado com asas que batia rápida e silenciosamente, o que permitia voar para qualquer parte da terra velozmente. Morfeo encarregou-se de induzir os sonhos daqueles que dormiam e de adotar uma aparência humana para aparecer, geralmente a dos entes queridos (daí o seu nome), (formas), permitindo aos mortais fugir por um momento das maquinações de deuses.


Compartilhado do FB, da página de A Odisseia dos Deuses.





"Eu", "Gildo", creio que Espaço e Tempo são sutis embalagens que entornam e delimitam essa "bolha" formada de interconexões vibratórias onde a Consciência pulsa para Existir. Percepção talvez seja um palco feito de intersecções de almas, onde transcorrem as comédias e os dramas humanos.Tentar Ser, é estar sempre protagonista. Estar apenas, é ser, sempre, coadjuvante. Escolhas....

















Esta imagem e o texto abaixo foram compartilhado do FB de Rita de Cassia Antunes Oliveira

A repetição parece existir no tempo, mas se a mensagem certa estiver sendo repetida, ela desfaz o tempo. O tempo, como o espaço, é apenas uma ideia de separação.Tudo tem um começo e um fim, uma fronteira ou um limite.O que define é o aprendiz. Lindo! Lindo ! Lindo!



quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Estou arrogante demais para considerar que alguém possa me amar, isto é, o amor requer a pré-condição de que a pessoa saiba quem eu sou. Tampouco acredito que eu vá amar alguém. Isto iria exigir – assombro dos assombros! – encontrar alguém do mesmo vulto que eu. 

— Trecho de carta de Friedrich Wilhelm Nietzsche à Elisabeth Förster-Nietzsche.

Fonte: "Nietzsche, Biografia de Uma Tragédia"- deRüdiger Safranski - Foto: Katherine M. Franke.





Ninguém sabe quem É, sabe, no máximo, o que imagina Ser. Toda solidão é singular. Toda singularidade caminha só, na proporção de sua autoconsciência, em múltiplos Caminhos, rumo ao encontro da Lucidez Plena, Absoluta, soma talvez, de fragmentos de luz sem fim, gerados em tantos atritos com contrastes de não-eus. Gildo, em construção....















O dinheiro é um poder que precisa ser tratado de forma adequada. Se você souber usá-lo, ele pode te ajudar a atravessar a existência terrena com mais facilidade. Mas, se você não souber lidar com ele, ele te destrói. Por conta das imagens, crenças e condicionamentos que carregamos, damos ao dinheiro um valor emocional, e assim fazemos dele algo muito diferente do que ele realmente é: um instrumento que possibilita a troca. Ele é um instrumento que deveria estar a serviço do seu coração, para você poder realizar sua jornada com mais conforto e tranquilidade.” -Sri Prem Baba

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

















O PERIGO DA AREIA MOVEDIÇA DE REALIDADES PANTANOSAS.

Sempre seremos maiores que nossos próprios pântanos. As sombras dependem do nosso consciente Existir, pois são ausências refletivas da Luz que nos ilumina. A Luz "passa" por nós somente quando é consciencialmente Percebida. Atrás, ficam as sombras, lapsos dos nossos inconscientes pântanos interiores. Vamos em frente, que a Luz tá com a gente !!!!

Pelo menos é que eu Gildo Fonseca acredito.
























Somos pontos perspectivos, respirando lucidez, através dos planos de relativas intersecções conscienciais. O movimento dialético de "luz" e "sombra", essa sístole e diástole de nossa Percepção, cria esse pulsar onde se manifesta, a cada instante, essa nossa fluídica Identidade a caminho de seguros ancoradouros de pretensas "verdades", subjacentes em tantos "potes de ouro", debaixo do arco-íris, no horizonte de todo Devir. Somos o Plano. Somos o Ponto. Estamos no Olhar. Viver é Relativo. Existir é Absoluto.

Gildo Fonseca

domingo, 25 de janeiro de 2015



Não possuímos as palavras. 
Elas estão por trás dos olhos, 
e não sobre os lábios. 
É isso.

Virginia Woolf



Ar dores....

Os 7 grandes inimigos do cérebro

Meu corpo arde ao consumir o combustível do Existir !!!!


EM BUSCA DE SENTIDOS
Meu corpo arde ao consumir o combustível do Existir, A Energia da Percepção vibra no plano de seus próprios questionamentos. O ponto, o plano, e sua troca de "olhares", cria a sensação de estarmos vivos onde a experiência e correlações tentam dar sentido a tantos desatinos e insanidades, próprias e alheias, nossas e da "Criação". Se Nietzche já dizia "Torna-te quem És", então, Somos o torno, tornando-Se, e terna mente, no éter, espelho de nossas ambulantes interrogações. É assim que "eu", "Gildo", sinto, sinto muito.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ardor musical



"Luto por conquistar mais profundamente a minha liberdade de sensações e pensamentos, sem nenhum sentido utilitário: sou sozinha, eu e minha liberdade. É tamanha a liberdade que pode escandalizar um primitivo mas sei que não te escandalizas com a plenitude que consigo e que é sem fronteiras perceptíveis."
- Clarice Lispector - Água Viva

Equilibrantes



“Minha aura é mistério de vida. Eu me ultrapasso abdicando de mim e então sou o mundo: sigo a voz do mundo, eu mesma de súbito com voz única.”

Clarice Lispector - Água Viva

Texto compartilhado da página do FB, "Simplesmente Eu, Clarice Lispector".




terça-feira, 20 de janeiro de 2015

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Caminhos contidos...

Horizontes....



"O tempo é a substância de que sou feito. O tempo é um rio que me arrasta, mas eu sou o rio; é um tigre que me destroça, mas eu sou o tigre; é um fogo que me consome, mas eu sou o fogo".

Jorge Luís Borges, "Nova Refutação do Tempo", Obras Completas, II, p.144.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O Que é Ser Obstinado?

O caminho mais curto não é o reto, mas aquele pelo qual o vento mais favorável infla nossa vela: é o que ensinam as regras de navegação. Não obedecer a elas é ser obstinado: a firmeza de caráter é perturbada pela loucura.

— Friedrich Wilhelm Nietzsche, in O Viajante & Sua Sombra

Ilustração de Pawel Kuczynski.



quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

sábado, 10 de janeiro de 2015

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015



Demais esse post do facebook, da página maravilhosa de Amelia Botelho

Me faz lembrar o livro "Alma Imoral" do Nilton Bonder que depois virou peça.

Na minha opinião, o Amor exige nudez plena para ter reflexo.
Os "olhares" são as sístoles e diástoles que reciprocamente pulsam, identificando assim o coração da alma.




Amada Clarice....

Trecho de A Paixão Segundo G.H.:

"Dá-me a tua mão: Vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta. De como entrei naquilo que existe entre o número um e o número dois, de como vi a linha de mistério e fogo, e que é linha sub-reptícia. Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir – nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio."


A Luz que nos devora é a mesma que ilumina nossos universos. 

Dançamos ao ritmo da intensidade de sonoros ardores de nossa alma, em seus ininterruptos esforços para existir, para perceber, para descobrir-Se.

Gildo Fonseca.

Somos a metamorfose do tempo....



Somos a metamorfose do tempo.
Somos o tempo em metamorfose.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Giacóia aplica Nietzsche direto na jugular....

Neste breve vídeo, Oswaldo Giacóia Júnior — um dos maiores pesquisadores na filosofia nietzschiana do nosso país (reconhecido internacionalmente por tal alcunha); filósofo e professor, atualmente livre docente e professor titular da Universidade Estadual de Campinas — faz uma lacônica e contundente digressão a respeita da aposta de Nietzsche na coragem.

A Coragem de Águia
Tendes coragem, meus irmãos? Sois ousados? Não falo de coragem perante testemunhas, mas de coragem de solitário, coragem de águia, daquele que não tem por espectador nenhum Deus.
As almas frias, as mulas, os cegos, os bêbados, não têm o que eu chamo de coração. Coração tem aquele que conhece o medo mas que domina o medo, aquele que vê o abismo, mas com sobranceria.
Aquele que vê o abismo, mas com olhos de águia, que se prende ao abismo com garras de águia.

— Friedrich Wilhelm Nietzsche, in Assim Falava Zaratustra.



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

domingo, 4 de janeiro de 2015

A relação sexual
Freud dizia que somos, no mínimo, seis na hora do ato sexual, pois cada um dos dois amantes está naquela hora do prazer sob a sombra da imagem de seus pais e dos “ex” relacionamentos com lembranças, desejos e medos aflorando. Freud asseverou que “sempre voltamos ao nosso primeiro amor”, referindo-se ao amor materno, ao seio perdido e não mais visto, pois foi no peito da mãe que se alimentou pela primeira vez e teve a sua inaugural experiência com um órgão sexual. Lacan foi mais radical ao usar um controvertido e polêmico aforismo dizendo que “a relação sexual não existe” — o ato sexual é o quê? Os hermeneutas de Lacan se esforçam para explicar essa não existência da relação sexual como tal, mas não há consenso no que ele quis dizer. Talvez justifique a fala de Lacan no final de sua carreira: “levarão ainda 10 anos para entenderem o que eu disse” — Lacan dizia ainda que sentia prazer análogo ao de uma boa “trepada” quando falava em público. A quantidade de oferta de sexo casual banalizou a relação sexual e tem levado, sem notar, quiçá, muitos a buscarem prazer de outras formas — drogas, álcool, fumo, selfies, academias de ginástica, etc...
Luís Olímpio Ferraz Melo

Compartilhado de página do FB, "Sempre Freud".


sábado, 3 de janeiro de 2015

"Sou sempre eu mesmo, mas com certeza não serei o mesmo pra sempre... "

Clarice Lispector




O tempo também gosta da Liberdade....

O Devir do Instante Seguinte é filho do Pai, o Imponderável, com a mãe, nossa potência inata e interior, que nos instiga a acolher nos braços, a Luz gerada desse atrito permanente entre Expectativa e Realidade, que ilumina o "presente", nesse caminho da nossa Consciência em trânsito por tantas impermanências, inclusive da pretensa pureza absoluta do self de cada um, já que, relativamente, nunca somos, somente poderemos Ser. E para Ser, precisamos Tornarmo-nos Ser. Como dizia nosso querido Nietzsche "Torna-te quem És". É o que "Eu", "Gildo", acredito. A Vida é uma cópula permanente entre a Força Criativa de nossas ações e o ventre multidimensional que cristaliza nossos sentimentos. Dessa gestação instantânea nasce a ainda inocente lucidez de cada sensação do nosso Existir.




"O fato é que, se você não tem um problema, você cria um.
Se você não tem um problema, você não sente que está vivendo.
É o ego quem faz isto.
Ele sempre está procurando por algum problema.
Por quê?
Porque se ninguém lhe dá atenção, o ego sente fome.
O ego vive da sua atenção."
Osho