sábado, 30 de julho de 2016



Onde há Vontade, há um Caminho.

A sensibilidade perceptiva, aspirando transcendências, sempre supera pedras, geleiras e gravidades dos interiores e exteriores de coisas, circunstâncias e pessoas. A Vida é Maior quaisquer que sejam nossos limitados degraus.


Gildo Fonseca.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

quinta-feira, 28 de julho de 2016

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Ou, como já dizia Henri Kissinger:

"A falta de alternativas clarifica muito a nossa mente".




sábado, 23 de julho de 2016

REFLEXÕES SOBRE SUPOSIÇÕES, POTÊNCIAS, ANCORAGENS E PERCEPÇÕES. SE ACHANDO....

Quem pode afirmar, para algo ou alguém, com alguma relativa certeza (rs), quem (ou o quê?) É Você, agora???


Gildo.


"E amanhã não seremos o que fomos, nem o que somos."

Ovídio



Compartilhado do FB Lua de Proverbia

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Transitoriedade

A consciência da morte nos dá uma maravilhosa lucidez. (...)

“Resta então a pergunta o que é essencial?” (...) O fato é que sem que o saibamos, todos nós estamos enfermos da morte e é preciso viver a vida com sabedoria para que ela, a vida, não seja estragada pela loucura que nos cerca. Lembrei-me das palavras de Walt Whitman: “Quem anda duzentos metros sem vontade/ anda seguindo o próprio funeral/ vestindo a própria mortalha...”. Pensei então nas minhas longas caminhadas pelo meu próprio funeral, fazendo aquilo que não desejo fazer, fazendo porque outros desejam que eu faça. (...) é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. (...)

A vida nunca é terminada. Ela termina sempre sem que tenhamos escrito o último capítulo. O herói do livro ‘Lições de abismo’, de Gustavo Corção, sabendo que não teria mais que seis meses para viver, compara a vida a uma sonata de Mozart que, em vinte minutos, diz tudo o que é para ser dito. Os seus acordes finais não são um fim. O silêncio que os segue não é um vazio. Os acordes finais anunciam que a beleza se consumou. E o silêncio que se segue é para que o encantamento não seja quebrado. Mas a nossa vida, infelizmente, não é como uma sonata. Ela é interrompida antes da hora. Muita coisa fica para ser dita.

A vida é assim: a gente escolhe um caminho na esperança de que ele vá nos conduzir a um lugar de alegria. Tolos pensamos que a alegria está ao final do caminho. E caminhamos distraídos, sem prestar atenção. Afinal de contas, caminho é só caminho, passagem, não é o ponto de chegada. Com frequência, a gente não chega lá, porque morre antes. Mas há uns poucos que chegam ao lugar sonhado – só para descobrir que a alegria não mora lá. Caminharam sem compreender que a alegria não se encontra ao final, mas às margens do caminho.
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[Rubem Alves. In: Variações sobre o prazer - Prefácio - Crônica- "Se eu tiver apenas um ano a mais de vida..."]
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Compartilhado do FB, página Gigantes da Literatura Universal

segunda-feira, 18 de julho de 2016

"Se sou inumano é porque meu mundo transbordou das fronteiras humanas, porque ser humano parece uma coisa pobre, triste, miserável, limitada pelos sentidos, restrita pela moral e a lei, definida pelos lugares-comuns e pelos ismos" -

Henry Miller, Trópico de Câncer, p. 236

- Antony Micallef

Compartilhado do FB página Razão Inadequada


sábado, 16 de julho de 2016

Compartilhado da página Resiliência do FB

Simone essa Gigante....

"Visto para quem me dispo".

 Simone de Beauvoir

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Eu, Gildo, concordo, pois

"Vestir-Se
implica
aceitar-Se
despido".

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Amada Clarice ....

Texto do livro Aprendendo a viver, de Clarice Lispector

FUTURO IMPROVÁVEL

Uma vez eu irei. Uma vez irei sozinha, sem minha alma dessa vez. O espírito, eu o terei entregue à família e aos amigos com recomendações. Não será difícil cuidar dele, exige pouco, às vezes se alimenta com jornais mesmo. Não será difícil levá-lo ao cinema, quando se vai. Minha alma eu a deixarei, qualquer animal a abrigará: serão férias em outra paisagem, olhando através de qualquer janela dita da alma, qualquer janela de olhos de gato ou de cão. De tigre, eu preferiria. Meu corpo, esse serei obrigada a levar. Mas dir-lhe-ei antes: vem comigo, como única valise, segue-me como um cão. E irei à frente, sozinha, finalmente cega

para os erros do mundo, até que talvez encontre no ar algum bólide que me rebente. Não é a violência que eu procuro, mas uma força ainda não classificada mas que nem por isso deixará
de existir no mínimo silêncio que se locomove. Nesse instante há muito que o sangue já terá desaparecido. Não sei como explicar que, sem alma, sem espírito, e um corpo morto – serei ainda eu, horrivelmente esperta. Mas dois e dois são quatro e isso é o contrário de uma solução, é beco sem saída, puro problema enrodilhado em si. Para voltar de “dois e dois são quatro” é preciso voltar, fingir saudade, encontrar o espírito entregue aos amigos, e dizer: como você engordou! Satisfeita até o gargalo pelos seres que mais amo. Estou morrendo meu espírito, sinto isso, sinto…

Nota: peço licença para pedir à pessoa que tão bondosamente traduz meus textos em braile para os cegos que não traduza este.
Não quero ferir os olhos que não veem.

Compartilhado do FB, página da Beth Goulart em Simplesmente Eu, Clarice Lispector


domingo, 10 de julho de 2016

quinta-feira, 7 de julho de 2016