sábado, 31 de agosto de 2019

Compartilhado de Sociedad de Filosofia Aplicada

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Comp. do FB, pg. Cassiane Loss

quarta-feira, 28 de agosto de 2019


Existo, logo, é melhor que não pense...

Decifra-me ou te devoro...

"Tudo que chega, chega sempre por alguma razão."

Fernando Pessoa
"A preguiça é a mãe do progresso.
Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda."

Mário Quintana
"Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo."   Mark Twain
O pulsar de cada percepção é como um grão que brota e alimenta o próximo instante da busca de sentidos, o sentido da busca, da busca sentida. A Vida transcende os sabores de fatais impermanências, aquece e embala nossas almas na travessia por tantos oceanos de turbulenta insensatez. Que o Grão germine e que haja mais Luz e Amor, alimentos únicos de nossas almas. 

Gildo Fonseca.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Humano, demasiadamente humano...

No dia 3 de Janeiro de 1889, Friedrich Nietzsche cruza a praça Carlo Alberto e se depara com um cocheiro que assola com o chicote ao seu cavalo, rendido, esgotado, resignado, acabado no chão. Nietzsche, profundamente doído, ferido no mais profundo da sua alma, se atira sobre o cavalo e abraça-o. Pedindo desculpas em nome da humanidade. Alguns historiadores marcam este fato, como um ato de loucura. O filósofo alemão morre no dia 25 de agosto de 1900.

Comp. da pg. Sociedad de Filosofia Aplicada.

domingo, 25 de agosto de 2019

Existencialismo de Borges

Todo despertar pode ser impermanente mas flertar com o imponderável Devir, transgredindo pretensões, mantém viva, mesmo que de forma inebriante, a chama da Consciência. Gildo Fonseca.


Há 120 anos nascia o grande escritor Jorge Luis Borges.

"A opção de Borges pela beleza antes que pela verdade constitui uma das chaves de sua conciliação de filosofias contraditórias. Esta atitude incrédula não leva, como os céticos antigos, à suspensão da fala, mas a retomar a palavra no terreno da ficção e do ensaio literário. A partir de lá Borges se permite assumir e até festejar a pluralidade de perspectivas com que os homens têm interpretado o mundo, sem a necessidade de se definir por alguma delas ".


Texto acima foi compartilhado da pg. Sociedade de Filosofia Aplicada.

"Você acordou não fora de sono, mas em um sonho anterior, e esse sonho está dentro de outro, e assim por diante, para o infinito, que é o número de grãos de areia. O caminho que você deve tomar é infinito, e você morrerá antes que você tenha verdadeiramente despertado. "
"A mente estava sonhando. O mundo era seu sonho."
Jorge Luis Borges

O melhor do abraço é a sutileza dele. A mística dele. A poesia. O segredo de literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá descanso à palavra. O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise se juntar à outra. O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos. A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante.     Ana Jácomo.

sábado, 24 de agosto de 2019

Eu quero uma licença de dormir,
perdão para descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o profundo sono das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.

Adélia Prado


Comp. do FB, pg. Schopenhauer & Nietzsche

As pessoas mais bonitas que conhecemos são aquelas que conheceram o sofrimento, conheceram a derrota, conheceram o esforço, conheceram a perda e encontraram seu caminho para fora das profundezas.
Essas pessoas têm uma apreciação, uma sensibilidade e uma compreensão da vida que as enche de compaixão, gentileza e uma profunda preocupação amorosa.
Pessoas bonitas não acontecem por acaso...
(Elisabeth Kübler-Ross)

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

domingo, 18 de agosto de 2019

(...) Ser nômade é empreender movimentos de desterritorialização e reterritorialização, é ultrapassar os estratos de nossa identidade como pessoas para além da lógica binária, dentro da qual somos homem ou mulher, criança ou adulto, professor ou aluno, humano ou animal. Desfazer ou disfarçar esses estratos de contornos fixos não é matar a si mesmo, mas permitir conexões, circuitos, trânsitos e devires. É combater o uno de nossa identidade e fazer-nos múltiplos.
- Do livro "O Desejo Segundo Gilles Deleuze" de Maite Laurrari.



"– É pecado sonhar?
– Não, Capitu. Nunca foi.
– Então por que essa divindade nos dá golpes tão fortes de realidade e parte nossos sonhos?
– Divindade não destrói sonhos, Capitu. Somos nós que ficamos esperando, ao invés de fazer acontecer."
~Dom Casmurro
[Machado de Assis]
"Não tenho nada contra a morte, só não quero estar presente quando ela chegar".   Woody Allen


Nietzsche faz referência às dificuldades da vida como uma escola que pode nos endurecer ou até nos transformar em pessoas cruéis. Mas lembrem-se, os atos alheios nunca justificam os nossos. Os cínicos costumam se esconder por trás da maldade do mundo para dar asas à própria perversão.

Maria Isabel Marques



Comp. do FB, pg. Nietzsche da Depresão


sábado, 17 de agosto de 2019


"A estirpe não transforma os indivíduos em nobres, mas os indivíduos dão nobreza à estirpe".


Dante Alighieri.



Compartilhado do FB, pg. de Maria da Luz






sexta-feira, 16 de agosto de 2019

William James


"A argila não vem ao caso é o vazio que faz o vaso."

Lao Tsé

Tudo é perspectiva...


Parabéns a todos os filósofos que bebem do Fluir Infinito, no cálice da cada Finitude e, entre náuseas e êxtases, cristalizam a Vida, em sinapses de Percepção, iluminando o palco do Existir, onde a Consciência se desnuda.

Gildo Fonseca.




16 DE AGOSTO
DESEJO UM FELIZ DIA DO FILÓSOFO A TODOS!!!!

"A angústia pode se comparar com uma vertigem. Aquele, cujos olhos se debruçam a mirar uma profundeza escancarada, sente tontura. Mas qual é a razão? Está tanto no olho, quanto no abismo. Não tivesse ele encarado a fundura!... Deste modo, a angústia é a vertigem da liberdade, que surge quando o espírito quer estabelecer a síntese, e a liberdade olha para baixo, para sua própria possibilidade, e então agarra a finitude para nela tentar se firmar". (KIERKEGAARD).

quinta-feira, 15 de agosto de 2019


“Pensar contra a corrente de seu tempo é heroico; dizê-lo é uma loucura.” 

Eugène Ionesco
Quantas vezes nos embriagamos de trivialidades para suportar a dor do Essencial. A Sombra, em solidão, segue por voláteis identidades, com singelas armaduras perceptivas, entre tantas outras insanas, desvairadas e pretensas singularidades, e la nave va, enfim, a caminho da Luz...

Gildo Fonseca

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

domingo, 11 de agosto de 2019

"Eu cheguei a acreditar que o mundo inteiro é um enigma, um enigma inofensivo que é feito terrível pela nossa própria tentativa louca de interpreta-lo como se tivesse uma verdade subjacente."

Umberto Eco, pêndulo de Foucault.
Sendo a inocência um estado perfeito, talvez o único, é incompreensível que aquele que dela desfruta a queira abandonar. A história, no entanto, desde os seus começos até hoje, é só isso e nada mais do que isso.
E.M. Cioran

Ser, em Movimento...

Absolem: Quem é você?”
Alice: Eu... já nem sei, minha senhora, nesse momento... Bem, eu sei quem eu era quando acordei esta manhã, mas acho que mudei tantas vezes desde então... mas o que sei é que tudo isso parece muito estranho para mim.

Alice no País das Maravilhas
Lewis Carroll

A Vida pulsa nos interstícios...




"Começo a conhecer-me.
Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
Ou metade desse intervalo, porque também há vida…
Sou isso, enfim…
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulho de chinelas no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato."
Álvaro de Campos

Lispector, A Paixão Segundo G.H.

"E agora eu estava como diante Dele e não entendia - estava inutilmente de pé diante Dele, e era de novo diante do nada.
A mim, como a todo o mundo, me fora dado tudo, mas eu quisera mais: quisera saber desse tudo. E vendera a minha alma para saber. Mas agora eu entendia que não a vendera ao demônio, mas muito mais perigosamente a Deus, que me deixara ver.
Pois Ele sabia que eu não saberia ver o que visse: a explicação de um enigma é a repetição do enigma. O que És? E a resposta é: És. O que existes? E a resposta é: o que existes. Eu tinha a capacidade da pergunta, mas não a de ouvir a resposta".
(A Paixão Segundo G.H., pg. 135).
Auguste Rodin
"Mostra-me um homem que não seja escravo de suas paixões e eu colocarei no centro do meu coração;sim, no coração do meu coração!".

Hamlet - Ato III, Cena 2



Comp. de Shakespeare Indignado

sábado, 10 de agosto de 2019

“Torna-Te quem És” – Nietzsche.
SEXO – uma das raízes de nossa incompletude.
A palavra "sexo" deriva do termo latino "seccare". "Seccare" quer dizer dividir, partir, cortar. O que esta etimologia, especificamente, nos quer dizer é que a palavra "sexo" transporta consigo a marca da divisão, do corte, logo, da incompletude.
Platão, no "Banquete", alude a esta incompletude, através do mito do andrógino primitivo. Neste diálogo, Platão põe na boca de Aristófanes a construção de um discurso sobre o Amor, a sua origem e a sua natureza. Aristófanes narra a história de uns seres originários (os seres andróginos), de natureza dupla, com quatro pernas, quatro braços, duas cabeças, dois corações e dois sexos. Eram seres de enorme força, inteligência e orgulho, pelo que decidiram desafiar os deuses na sua autoridade.
Os deuses, porém, não podiam suportar a arrogância e o sentido de autonomia de semelhantes seres, pelo que, necessitando embora dos seus serviços, decidiram cortá-los ao meio, de modo a diminuir o seu poder e pôr fim ao seu orgulho. Nesta operação, participou não só Zeus mas também Apolo, seu filho dileto.
Desde então, diz Aristófanes, "cada metade, suspirando pela sua metade, ia ter com ela; abraçando os seus corpos, enlaçadas uma na outra, desejando ser um único ser, acabavam por sucumbir à inanição e, de um modo geral, à incapacidade de agir, porque nada queriam fazer sem a outra metade. Zeus transporta então os órgãos sexuais para a frente do corpo de cada ser - enquanto estes estavam na face exterior do corpo - de modo a permitir o acasalamento que assegurasse a geração da espécie ou a satisfação dos desejos.
Fragmentos compartilhados de A origem das palavras.


Esse texto acima me instigou algumas reflexões:

Entendi que a pluralidade cósmica, totalidade absoluta, também foi dividida em singulares e relativos fragmentos perceptivos que crescem e se expandem rumo a uma Individualidade Maior, através dos enlaces magnéticos de nossas contrapartes, projetadas em cada porvir, no gozo de cada reencontro, em cada espasmo das pupilas dilatadas de nossas almas diante de toda lucidez, no sublime reencontro de nossos tantos eus, sempre obscurecidos pelas nossas parcialidades de todo entendimento. Compartilho pois creio que todo compartilhamento é um ato transgressor de minhas próprias limitações. As respostas da Vida? Oxigênio e empuxo para minha Consciência, sublime deleite do meu Caminhar.
Gildo Fonseca.



"Na verdade a realidade não existe, e em verdade, a verdade também não"

Jorge Luís Borges 

sexta-feira, 9 de agosto de 2019


Quando era jovem e livre, sonhava em mudar o mundo.

Na maturidade, descobri que o mundo não mudaria.


Então resolvi transformar meu país.


Depois de algum esforço, terminei por entender que isso também era impossível.


No final de meus anos, procurei mudar minha família, mas ela continuou a ser como era.


Agora, no leito de morte, descubro que minha missão teria sido mudar a mim mesmo.


Se tivesse feito isso, teria sido capaz de transformar minha família.
Então, com um pouco de sorte, esta mudança afetaria meu país e — quem sabe — o mundo inteiro. 

[Epicuro]

Compartilhado de Rita de Cassia (Projeto VemSer)
"Seja fácil com as pessoas e situações. Não fique estressado ou temeroso. Tudo é apenas uma peça. Há significado em tudo que acontece. Aprenda a se ajustar e entender. Preocupação traz peso. Deixe o passado ser passado. Deixe que tudo flua naturalmente. Foque no presente. Seja uma fonte de preenchimento e haverá facilidade."
Brahma Kumaris
“A intensidade assusta, amar assusta, lutar por um amor assusta.
Somos sempre amadores diante do medo.
A sinceridade é quixotesca, é escandalosa, é inoportuna.
Toda declaração é patética. Como as cartas de amor. Como os apelidos entre os amantes. Como as juras no sofá.

Em vez de mostrar a importância do outro, o costume é se esconder.Em vez de abrir nossa vontade de permanecer junto, o costume é dissimular.

Em vez de expor o tamanho de nossa fragilidade, o costume é bancar o forte e intransigente.
Em vez de ouvir, o costume é se refugiar no orgulho.

Somos dependentes da aceitação mais do que do coração.

Não enfrentamos as críticas dos amigos, da família, preocupados com o nosso sofrimento.
Somos educados para a indiferença: o que incomoda precisa ser deixado de lado, o que atrapalha deve ser esquecido.
Insistir já vira chatice. Ninguém aguenta um assunto por muito tempo. Mas isso não é um assunto, é a minha vida.

Queremos merecer um amor mas, de modo algum, sofrer por ele.

Queremos alguém que não desista da gente, mas não oferecemos chance. Como crescer no amor sem superação? Como crescer os olhos sem o invisível?
Como recomeçar os laços sem humildade?

A ideia é se separar e não demonstrar nenhum sentimento? Como?

Ninguém é adulto no sofrimento. Só o cínico
.Ninguém é maduro no sofrimento. Só o insensível.

Vamos errar, beber, exagerar, tropeçar, gritar, explodir durante a ausência e se arrepender aos abraços e lágrimas.

Se ela diz que me ama, não faria sentido virar o rosto, a não ser que seja para receber seu beijo.

Posso não tê-la de volta, mas não terei me perdido e jamais terei desvalorizado sua força em minha vida.

O que pode parecer motivo de pena para mim é coragem.
Reserve a compaixão a quem se entrega para a mentira. Mentir para si é imperdoável."

Fabricio Carpinejar

Transbordar, transgredir...


Compartilhado do FB, pg. de Magaly Pires

Você encara seus "infernos" ???

O fragmento abaixo é parte de um excelente texto de Angelita Corrêa Scardua, publicado no blog do grupo papeando psicologia. 

A DESCIDA AOS INFERNOS - RITO DE MORTE E VIDA.

Para os gregos, o rito de ingresso dos mortos no Reino Inferior implicava a travessia do rio “Estige” – palavra que significa “ódio” – na barca de Caronte. O barqueiro que exigia uma moeda em troca do transporte. O dinheiro é uma das imagens de valor, de riqueza, de identidade e propriedade do ego. As roupas e insígnias reais arrancadas de Inanna, portanto, assim como a moeda paga a Caronte, nos falam daquilo que temos como sendo nossa auto-imagem, nossa máscara social, os pilares daquilo que entendemos por nossa identidade pessoal. O caráter simbólico da região inferior como espaço de ruptura com a auto-imagem pessoal é tão antigo e tão recorrente que podemos encontrá-lo, por exemplo, na Astrologia. Na visão da Astrologia, o trânsito de Plutão na Carta Natal tende a colocar por terra tudo aquilo que uma pessoa tem como sendo sólido, estável e definitivo. O mesmo se dá para o jogo do Tarot, no qual a tirada da carta da Morte, o Arcano XIII, num jogo indica que o consulente será forçado a abrir mão, a ceder, a mudar, a perder algo, seja uma posição social, um amor ou uma postura diante da vida. Nessas duas práticas divinatórias, a Astrologia e o Tarot, os reinos inferiores da morte expressam a força transformadora da vida que nos cobra movimento. A negação desse processo gera o risco da estagnação, que quase sempre é acompanhado pelo medo sistemático de abrir mão daquilo que parece seguro e confortável.