quinta-feira, 23 de outubro de 2014

PERCEPÇÕES

Um adorável questionamento recente de minha querida Amiga Edilene Torino, sobre minha visão da Consciência, exige longas considerações mas, vou tentar, resumir minha leitura com dois fragmentos do adorável Benedito Nunes, na obra onde ele mergulha nas relações entre os personagens de diversas obras de Clarice Lispector, da "Náusea" de Sartre e de "O Ser e o Nada" de Heidegger:

"É a vertigem da Consciência, como ser precário e que cria, devido a sua própria carência, através das possibilidades que projeto no mundo, o sentido da existência".


e

"A angústia me desnuda, ao reduzir-me aquilo que sou: uma consciência indigente, a quem coube a maldição e o privilégio da liberdade. Transpondo-me ao extremo de minhas possibilidades, revela-me a grandeza em razão da liberdade e da miséria do homem - grandeza em razão da liberdade e miséria porque, tudo podendo ser-nos imputado, a nossa responsabilidade é absoluta. Vivemos, afinal, num mundo puramente humano onde a única transcendência deriva da Consciência".
Quando você querida Edilene me questiona sobre Consciência, é essa percepção, equidistante, sob o atroz verdugo das próprias possibilidades latentes, onde a inexorável criação dos fantasmas do tempo e instantes seguintes impera, matando com a subsequência de tantas transitórias "verdades" de todo devir, quaisquer certezas, é que flui, volátil, o que eu "Gildo", ouso chamar de Consciência.
A nominação e qualificação dimensional de toda percepção se dá na intersecção de sensações culturais afins, onde vivemos e nos deliciamos ou sofremos nesse mundo onírico do nosso existir, com todas as suas pretensas certezas e leis.
Como condenados à danação pela sobreposição de tantas incertezas subsequentes às pretensas verdades de todo agora, tomamos "consciência" da nossa embriaguez existencial, visto que, toda percepção sempre será relativa pois, se somos "um ponto de um plano ou de uma reta", também somos o plano, onde estão contidos, a reta e o plano. Na interconexão entre a percepção do infinitesimal com o infinito, manifesta-se a luz que permite o nosso "olhar", em qualquer direção pois Somos apenas Possibilidades latentes no Processo contínuo do "existir".
O "Penso logo existo" Descartiano, pressupõe saber (...) o que é pensar e o que é existir para cada um, pois são "entes" nominados por um processo cultural onde adamicamente estamos inseridos e de onde tentamos, desesperadamente, desde o início da "civilização' tirar respostas que nunca terão efeito definitivo eis que foram trazidas à "superfície' num determinado tempo-espaço do relativo processo existencial e onde, paradoxalmente, a própria resposta é avassaladora pela singularidade superior de uma nova resposta, mais abrangente, do tempo-espaço seguinte.
Nunca poderemos saber quem realmente somos, enquanto partes, pois "estamos", dinâmica e absolutamente relativos dentro de uma relatividade absoluta.
Seria cômico se não fosse trágico...

Gildo Fonseca

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

domingo, 12 de outubro de 2014

sábado, 11 de outubro de 2014

A Vida é uma espiral....

A vida é uma espiral

A vida é uma espiral
"A vida é como uma espiral e não como uma linha reta. Passado e futuro se encontram em um infinito presente". 

A espiral é a essência do mistério da vida. Assim como se centra, ela também pára, se encontra, se retorce e, então, desce e sobe novamente em graciosas curvas. O tempo se retorce em torno de si mesmo, trazendo os ecos e vibrações enquanto que os caminhos vivos da espiral passam próximos um do outro. A vida corre por estradas sinuosas, os seres se encontram em determinados pontos de suas caminhadas, se entrelaçam, se afastam, partem, retornam às origens. O ponto de partida também é o ponto de chegada trazendo-nos a questão do retornar sempre, reencontrar-se e se renovar.

As espirais também circulam dentro de nós, a energia circula em espiral, é onde a matéria e o espírito mais perfeitamente se encontram, e o tempo, por ele mesmo, não existe. Os nativos lembram as diversidades da vida e dos caminhos, e não compreendem o mundo de forma linear, o seguir em frente em uma única direção como se a vida fosse uma linha reta traçada entre um ponto de início e um de término. 
O destino é sempre ir além. O grande desafio de todo ser, por natureza um guerreiro trilhando as estradas das espirais da vida, é essa busca, é o retorno, é a partida, é caminhar em círculos/ciclos assim como caminha a natureza, pois somos parte dela. É fazer girar a roda do tempo, não nos prendendo em nenhum ponto em específico porque, assim, podemos vislumbrar os mais diversos pontos que compõem a espiral. 

Sobre as formas espiraladas e circulares, Alce Negro, dos Oglala Sioux coloca o seguinte: "Tudo que o poder do mundo faz é feito em círculo. O ceú é redondo e tenho ouvido que a terra é redonda como uma bola, e assim também o são as estrelas. O vento, em sua força máxima, rodopia. Os pássaros fazem seus ninhos em círculos, pois a religião deles é a mesma que a nossa. O sol nasce e desaparece em círculo em sua sucessão, e sempre retornam outra vez ao ponto de partida. A vida do homem é um círculo, que vai da infância até a infância, e assim acontece com tudo que é movido pela força. Nossas tendas eram redondas como os ninhos das aves, e sempre eram dispostas em círculo, o aro da nação, o ninho de muitos ninhos, onde o Grande Espírito quis que nós chocássemos nossos filhos". 

Para os antigos celtas essa é toda a essência do mistério da vida. O circular, o espiralado. O tempo, uma das triplas linhas tão importantes para o imaginário celta, se retorce em torno de si mesmo. Os astecas achavam que certas flores que tinham em seu centro espirais, eram a alegria do mundo, mostrando o ciclo do sol, quando nasce e se põe, as estações, solstícios, ciclos assim como a vida dos homens. Os orientais falam da kundalini, do fluxo de uma energia em espiral, dos redemoinhos energéticos que perambulam nossos corpos. 

Como vórtex de energia, as espirais encontradas em vestígios antigos expressavam um entendimento do cosmos, da energia vibrante, da vida, ou o seu contrário. Tradicionalmente, os ancestrais compreenderam que espirais no sentido horário representavam o nascer, o sol, a vida, o mundo de cima, a transformação pelas experiências exteriores. Para o sentido anti-horário, representavam a lua, a morte, o outro mundo, o mundo de baixo, o mundo dos sonhos e alucinações, intuição, as experiências transformadoras vindas do nosso interior. 
Para os hindus, o que no nosso mundo terrestre era no sentido anti-horário, para a esquerda, no mundo de baixo, no outro mundo, correspondia ao sentido horário. Hoje sabe-se que esses simbolismos expressam as funções cerebrais, o lado esquerdo do cérebro regula o lado direito de nosso corpo, o lado direito regula o lado esquerdo do corpo. Nem bom, nem mal, apenas diversidades que compõe o universo, uma perfeita simbiose, uma perfeita composição de energias. 

Se vermos vários locais sagrados dos antepassados, desde o paleolítico, em qualquer parte do mundo, notaremos sempre a compreensão circular e espiralada. A espiral é a energia vital, é a energia em movimento, é a própria jornada. 

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/espirais.htm


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Análise econômica

Análise econômica
Anteontem os gurus da economia dos candidatos à presidência da República Dilma e Aécio, Guido Mantega e Arminio Fraga, debateram sobre os rumos da economia e isso gerou comentários nas redes sociais. Fraga foi presidente do Banco Central no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, mas antes era o braço direito do mega especulador judeu George Soros. Mantega é ministro da Fazenda de Dilma, mas antes era ministro do Planejamento do governo Lula que é aliado dela. Passou despercebido nos comentários pós-debates que tanto Mantega e Fraga são judeus e são os judeus que governam o mundo, pois criaram o capitalismo e a globalização, bem como encheram os países de dívidas impagáveis. Na Alemanha antes da ascensão do nazismo, eram os judeus que tinham total controle da produção agrícola, da informação e do mercado financeiro, daí a hiperinflação vivida naqueles tempos sombrios que destruía pessoas, famílias e empresas. Hoje os judeus continuam a mandar na Alemanha e no resto do mundo usando o discurso de que são “vítimas”. As privatizações no Brasil foram patrocinadas pelo trilionário Banco judaico Rothschild e ficou por isso mesmo...
Luís Olímpio Ferraz Melo

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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

quarta-feira, 8 de outubro de 2014