domingo, 31 de dezembro de 2017

O criador da Ferrari, Enzo Ferrari, certa vez disse a um homem "você pode dirigir um trator, mas nunca vai dar conta de dirigir uma Ferrari do jeito certo...". O homem ficou tão indignado que jurou criar o carro perfeito; o nome do cara era Ferruccio Lamborghini, criador da Lamborghini, cujo emblema é um Touro, para simbolizar algo mais Forte do que o Cavalo, emblema da Ferrari.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Ordinários ou Extraordinários ???


Toda a questão consiste em que, no artigo dele, todos os indivíduos se dividiriam em “ordinários” e “extraordinários”.

Os ordinários devem viver na obediência e não têm o direito de infringir a lei porque eles, vejam só, são ordinários. 

Já os extraordinários têm o direito de cometer toda sorte de crimes e infringir a lei de todas as maneiras precisamente porque são extraordinários. 

É assim, parece, que está em seu artigo, se não me engano, não é?

– Ora, como é que pode? Não é possível que esteja assim! – balbuciou perplexo Razumíkhin.

Raskólnikov tornou a sorrir. Compreendeu num instante em que consistia a questão e para onde queriam empurrá-lo; estava lembrado do seu artigo. Decidiu aceitar o desafio.

– Não é exatamente assim que está em meu artigo – começou ele com simplicidade e modéstia. – Pensando bem, reconheço que o senhor o expôs quase fielmente; até mesmo, se quiser, com absoluta fidelidade (...) A única diferença é que eu, de modo algum, insisto em que as pessoas extraordinárias devam e sejam forçosamente obrigadas a cometer sempre toda sorte de desmandos, como o senhor diz. (...)

Eu insinuei pura e simplesmente que “o homem extraordinário têm o direito... ou seja, não o direito oficial, mas ele mesmo tem o direito de permitir à sua consciência passar... por cima de diferentes obstáculos, e unicamente no caso em que a execução da sua ideia ( às vezes salvadora, talvez, para toda a humanidade) o exija. (...) concordo que ela é um tanto arbitrária, mas acontece que eu não chego a insistir em números exatos. É só na minha ideia central que eu acredito.

Ela consiste precisamente em que os indivíduos, por lei da natureza, dividem-se geralmente em duas categorias: uma inferior (a dos ordinários), isto é, por assim dizer, o material que serve unicamente para criar seus semelhantes; e propriamente os indivíduos, ou seja, os dotados de dom ou talento para dizer em seu meio a palavra nova. Aqui as subdivisões, naturalmente, são infinitas, mas os traços que distinguem ambas as categorias são bastante nítidos: em linhas gerais, formam a primeira categoria, ou seja, o material, as pessoas conservadoras por natureza, corretas, que vivem na obediência e gostam de ser obedientes. A meu ver, elas são obrigadas a ser obedientes porque esse é o seu destino, e nisso não há decididamente nada de humilhante para elas.

Formam a segunda categoria todos os que infringem a lei, os destruidores ou inclinados a isso, a julgar por suas capacidades. Os crimes desses indivíduos, naturalmente, são relativos e muito diversos; em sua maioria eles exigem, em declarações bastante variadas, a destruição do presente em nome de algo melhor Mas se um deles, para realizar sua ideia, precisar passar por cima ainda que seja de um cadáver, de sangue, a meu ver ele pode se permitir, no seu interior, na sua consciência passar por cima do sangue – todavia, conforme a ideia e suas dimensões – observe isso. É só neste sentido que eu falo do direito deles ao crime no meu artigo. (...) Aliás não há motivo para muita inquietação: a massa quase nunca lhes reconhece esse direito, ela os justiça e enforca (mais ou menos) e assim, de forma absolutamente justa, cumpre o seu destino conservador para, não obstante, nas gerações seguintes, essa mesma massa colocar os mesmos executados no pedestal e reverenciá-los (mais ou menos).

A primeira categoria é sempre de senhores do presente, a segunda, de senhores do futuro. Os primeiros conservam o mundo e o multiplicam em número; os segundos fazem o mundo mover-se e o conduzem para um objetivo. Tantos uns quanto os outros têm o mesmo direito de existir. Numa palavra, no meu artigo todos têm direito idêntico (...)

Em linhas gerais, as pessoas de pensamento novo, mesmo aquelas com um mínimo de capacidade para dizer ao menos alguma coisa nova, nascem em número inusitadamente baixo, até estranhamente baixo. A única coisa clara é que a ordem de nascimento das pessoas de todas essas categorias e subdivisões provavelmente é determinada, de modo bastante certo e preciso, por alguma lei da natureza. Essa lei, é claro, é hoje desconhecida, mas eu acredito que ela existe e posteriormente pode vir a ser conhecida.

A imensa massa de pessoas, o material, existe unicamente no mundo para, através de algum esforço, por algum processo até hoje misterioso, por meio de algum cruzamento de espécies e raças, finalmente fazer uma forcinha e acabar gerando em mil ao menos um indivíduo com autonomia, ainda que seja pouca. Talvez em cada dez mil nasça um (falo em termos aproximados, evidentes) com autonomia ampla, e em cada cem il nasça um com autonomia ainda mais ampla. Dos indivíduos geniais nasce um entre milhões, e dos grandes gênios, os que dão acabamento à humanidade, nasce um após a passagem de muitos milhares de milhões na face da terra. Numa palavra, não dei uma olhada na retorta em que tudo isso acontece. Mas existe forçosamente e deve existir certa lei: aqui não pode haver acaso.

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[Fiódor Dostoiévski. In: Crime e Castigo - Terceira parte ]

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[Art: Benvenuto Cellini] - 
Compartilhado do FB, página Gigantes da Literatura Universal

Buscando sentir sentido...

"As vezes quero crer mas não consigo, é tudo uma total insensatez, então pergunto a Deus que escute Amigo, se foi pra desfazer, porque é que fez? Mas não tem nada não, tenho meu violão".

Vinicius de Moraes



sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

"... o vazio é insuportável porque é incompreensível, porque tudo nos lembra que sentimos uma necessidade de algo que não somos capazes de determinar..." Ernest Hemingway.

Alma sensível de Homens e Mulheres...

DEDICADO A TODOS QUE TRANSCENDEM

Não me procure nas evidências.
Nem nas coisas fáceis.
Sou tão mais intensa.
Me escondo na delicadeza.
Na sutileza.
Atrás de um coração.
Eu só existo na
alma sensível,
de uma mulher
que você ainda não viu.

Patty Vicensotti


Arte by Tzviatko Kinchev.


Os maus tempos mostram quem são seus Amigos.

"Num mundo obsessivo por perfeições inalcançáveis, que saibamos apreciar, acima da beleza que temos, a beleza que somos." 

Nara Rúbia

Compartilhado do FB, Fonte Viva


Por que prender a vida em conceitos e normas? 

O Belo e o Feio... O Bom e o Mau... Dor e Prazer...


Tudo, afinal, são formas


E não degraus do Ser!


Mario Quintana

art by Yves Pires


Compartilhado do FB página de Patrícia Melo




Esperando Godot



Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

Clarice Lispector


quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Vertigem dos Caminhos...


(...) Abria-se em mim a larga vida do silêncio [...] Se eu tivesse coragem de abandonar a esperança... A esperança de quê? Pela primeira vez eu me espantava de sentir que havia fundado toda uma esperança em vir a ser aquilo que eu não era. [...] Para saber o que realmente eu tinha a esperar, teria eu antes que passar pela minha verdade? Até que ponto até agora eu havia inventado um destino, vivendo no entanto subterraneamente de outro?
- Clarice Lispector, in "A Paixão Segundo G.H". (Editora Rocco, 1964).

Obra "Magdalene with the Smoking Flame", 1640 - Georges de La Tour
Compartilhado do FB pág. Filosofia e Literatura

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

“A única forma de me livrar de meus medos é fazer filmes sobre eles”. Cineasta Alfred Hitchcock (1899-1980) *.
*citado no livro “Medo”, de Graziela Costa Pinto e outros, Ed. Duetto Editorial, 2010, pág. 71.
"[...] E se o que tanto buscas só existe / em tua límpida loucura / - que importa? - / isso / exatamente isso / é o teu diamante mais puro!"
Mário Quintana
"(...) sempre que a Criança Divina dentro de nós se faz conhecer, o ataque dos Herodes, internos e externos, vem logo em seguida. Uma vida nova, inclusive uma vida psicológica nova, é sempre frágil. Quando sentimos essa energia diferente manifestando-se dentro de nós, devemos tomar providências para protegê-la, porque ela vai ser atacada. Quando um homem diz na terapia: "Acho que estou melhorando!", logo em seguida pode ouvir uma voz interior responder: "Não, não está, não. Você sabe que nunca vai ficar bom". Então é hora de levar a frágil Criança Divina para o "Egito"."
A redescoberta dos arquétipos do masculino - Robert Moore e David Gillette

O “serviço” para a verdade (do sujeito) exige a audácia do aventureiro, muito mais que a progressão prudente do dialético (Nietzsche).
Para que possa vir a verdade do sujeito sob o sujeito da verdade!
(Marcos Castro)

domingo, 24 de dezembro de 2017

É hora de se embriagar!
Para não serdes os martirizados
escravos do Tempo,
embriagai-vos; embriagai-vos sem tréguas!
De vinho, de poesia ou de virtude, 
a vossa escolha...

Charles Baudelaire - França (1821-1867) - art by Alexey Slusar

Compartilhado do FB pg. Gardenia by gardenya

sábado, 23 de dezembro de 2017

“O dinheiro é um poder que precisa ser tratado de forma adequada. Se você souber usá-lo, ele pode te ajudar a atravessar a existência terrena com mais facilidade. Mas, se você não souber lidar com ele, ele te destrói. Por conta das imagens, crenças e condicionamentos que carregamos, damos ao dinheiro um valor emocional, e assim fazemos dele algo muito diferente do que ele realmente é: um instrumento que possibilita a troca. Ele é um instrumento que deveria estar a serviço do seu coração, para você poder realizar sua jornada com mais conforto e tranquilidade.” -Sri Prem Baba

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O interior e o exterior, o profundo e o alto, não tem valor biológico a não ser por esta superfície topológica do contato. É, pois, até mesmo biologicamente que é preciso compreender que ‘o mais profundo é a pele’. A pele dispõe de uma energia potencial vital propriamente superficial. E, da mesma forma como os acontecimentos não ocupam a superfície, mas a frequentam, a energia superficial não está localizada na superfície, mas ligada a sua formação e reformação.
Gilles DELEUZE in: Lógica do Sentido.

Compartilhado do FB - Há luz na Análise.
Compartilhado do FB página El Deseo y la Palabra

Acho sim, que, às vezes, dou trabalho. Mas é como ter um Rolls Royce: se você não quiser ter que pagar o preço da manutenção, mude para um Passat.

Fernanda Young


"Um olho vigiava a minha vida. A esse olho ora provavelmente eu chamava de verdade, ora de moral, ora de lei humana, ora de Deus, ora de mim."

Clarice Lispector (A paixão segundo G.H.)

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

domingo, 17 de dezembro de 2017

A morte em cada julgamento

Tudo, alegria ou desgraça, é só paisagem.
Somos um Processo.
Tudo ficará para trás.
A dor ou a alegria de qualquer julgamento jaz no cemitério da experiência. Não carreguemos fantasmas. A intensidade do que sentimos é diretamente proporcional ao desapego de nossos pretensos, fugazes, passageiros e mortais poderes.
Como diz a música: "nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia, tudo passa, tudo sempre passará". E nós passaremos também !!!!

Gildo Fonseca
“Quanto mais se quer, melhor se quer.”
Charles Baudelaire
Arte by Josef Kunstmann



"No neutro do amor está uma alegria contínua, como um barulho de folhas ao vento."
- Clarice Lispector (A paixão segundo G.H.)





Quanto maiores as condições, maior a densidade. A Leveza é inversamente proporcional ao desespero do Espírito em ancorar-se em circunstâncias onde tenta cristalizar-Se em situações para tentar nascer, a cada instante, em sentido para si mesmo. O neutro pleno do Amor é incircunstancial.
Gildo Fonseca.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Como eu poderia misturar-me àqueles aos quais se presta ouvidos atualmente? – Somente os dias vindouros me pertencem. Alguns homens nascem póstumos.
As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido – conheço-as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas – e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação – nascida da força – para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas. E um desejo de economia em grande estilo – acumular sua força, seu entusiasmo... Auto-reverência, amor-próprio, absoluta liberdade para consigo...
Muito bem! Apenas esses são meus leitores, meus verdadeiros leitores, meus leitores predestinados: que
importância tem o resto? – O resto é somente a humanidade. – É preciso tornar-se superior à humanidade em poder, em grandeza de alma – em desprezo...

Compartilhado do FB, página Friedrich Wilhelm Nietzsche

Esperança

Esperança
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Mário Quintana
Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

Compartilhado do FB, página de Marcel Oliveira

Perto do Coração Selvagem - Clarice Lispector
“E sempre no pingo de tempo que vinha nada acontecia se ela continuava a esperar o que ia acontecer.”
“Talvez fosse apenas falta de vida: estava vivendo menos do que podia e imaginava que sua sede pedisse inundações. Talvez apenas alguns goles...”
“... a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais (...) Perco a consciência, mas não importa, encontro a maior serenidade na alucinação. É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.”
E mesmo que você tenha preferido ficar com os olhos fechados, insistindo que a manhã demorasse para chegar, mesmo que nada pareça acalentar seu desespero. Pense: há duas alternativas. Uma delas é estagnar e a outra é acreditar no hoje. Qual você prefere?

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

AFETOS PALIATIVOS DE ADJETIVOS TRANSITIVOS
E SEM SUBSTANTIVOS
Inconsciencia, minha amante afetuosa das horas de consciente desamparo, onde estas?
insensatez de vãs quimeras, transitórios afetos e desejos que desviam nosso olhar do Infinito, onde estas?
Desejos embriagadores que com seu colorido véu iludem nosso existir, onde estás?
Entre fatos, laços, meios sem fim, sigo, eu, buscador de mim.
Inteirações fraccionadas em pulverizadas vontades e relações, quando te tornarás Inteira, preenchendo meus vazios, totalizando-me, espelhando a imagem completa de tudo aquilo que ainda não sou?
Embriague-me vida, entre brindes que saudam os caminhos dessa grande nau de insensatos, que nos conduz à portos desconhecidos de nossos eus, nesse imenso universo infinito.
Ora Eros, ora Tanatos, vamos seguindo, com "sandálias" embora descalços, para onde? quem se atreve, com certeza, dizer que sabe?
Seguimos então, embriagando-nos, uns aos outros, com a cotidiana e pueril transcendência de limitações de todo ser que busca Ser, e, buscando, torna-se, e tornando-se, nunca, em tempo algum, poderá ser, pois, se for, estará morto, em todo eterno renascer.
Se for, nunca será, eis que resta o que é, só Processo, além, além, muito além de tudo que, individualmente, imagina que é.
Como dizia Vinicius de Moraes na música:
"as vezes quero crer mas não consigo, é tudo uma total insensatez, então pergunto a Deus, que escute amigo, se foi pra desfazer porque é que fez? Mas não tem nada não, tenho meu violão..." Haja violão....

Gildo Fonseca.
Reaja inteligentemente mesmo a um tratamento não inteligente.

Lao Tsé


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Felizes os cães, que pelo faro descobrem os amigos.


Machado de Assis.


sábado, 9 de dezembro de 2017

Cuidado com as consequências...


Nunca seremos inteiros enquanto conscientes de nossas limitações e inconscientes de nossas possibilidades.

Todo devir é amplitude de nossa inteireza possível, mas, concomitantemente, o grito consciente de nossas limitações, do nosso tamanho e da semente oculta, contida em todos nós, de todos os impossíveis.


Metades inteiras em intensidades e inteiras metades que se projetam para criar os palcos de nossos sonhos.


Do equilíbrio lúcido e dinâmico entre possíveis e impossíveis, metades e inteiros, "Eu" e o "Outro" vamos tirando o véu de nós mesmos e descobrindo os enredos da própria Criação.


Gildo Fonseca


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Lágrimas na chuva

 " todos esses momentos serão perdidos no tempo, como lágrimas na chuva..."

frase do maravilhoso filme Blade Runner


Aproveite cada momento. Não sabemos de onde viemos, quem somos ou para onde vamos. Só supomos, das mais diversas formas. Portanto vamos viver cada momento como se fosse o último. Não sabemos quanto tempo ainda temos. Deixemos as coisas pequenas de lado. Vamos em frente. Olhando para o alto em busca da Luz das Estrelas. Transcendendo as intempéries da alma, do corpo, da vida, dos momentos. O fugaz, transitório, sempre passa, ficará para trás. Não precisamos sofrer tanto. Gildo Fonseca.





domingo, 3 de dezembro de 2017

Coragem de Ser e Estar Vivo

(...) Viver não é coragem, saber que se vive é a coragem!

Clarice Lispector, in "A Paixão Segundo G.H".

Obra "Girl seated by shore, 1878 - George Elgar Hicks.

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