domingo, 26 de janeiro de 2014

Fluir ao vento



Quis pegar 
entre meus dedos 
a manhã.
Peguei o vento.

Manoel de Barros


Compartilhado de Rosi Rodrigues, do FB.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014



"O Amor é Um, não pode ser partido".

Luis Vaz de Camões

A imagem e a citação de Camões acima são de Alma Celta

Acredito que toda Unidade é múltipla em Si, pelo que carrega e pelas Possibilidades, dentro da Singularidade do Instante Consciencial de cada Um, pois é a única forma de perceber-Se, espelhada no reflexo interativo e dialético de suas próprias contradições, evoluindo sempre pela soma de seus próprios e dinâmicos contrastes, formando na Multiplicidade, sua própria Unidade, criando em Si, respirando em Si, a própria Vida.

Gildo Fonseca.





quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

As moléculas da felicidade



Compartilhado da Revista Bula


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

domingo, 19 de janeiro de 2014



"As coisas não são difíceis em si, é porque não ousamos é que elas se tornam difíceis". Seneca

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Heidegger

Angústia e existência inautêntica (Heidegger)

Heidegger aborda o problema do ser numa perspectiva fenomenológica de cunho husserliano, distanciando-se da visão metafísica tradicional. Vamos examinar aqui a fase inicial da filosofia heideggeriana, principalmente a que emerge da obra Ser e tempo,[37] deixando de lado a segunda fase, que se distancia do objetivo do nosso trabalho.[38] O ponto de partida de sua reflexão é o ser que se dá a conhecer imediatamente, ou seja o próprio homem, por ele caracterizado como dasein (ser-aí).[39] Em seu aspecto cotidiano, a vida humana se apresenta como uma forma inautêntica de existência, marcada por três características: a facticidade (Faktizität), a existencialidade (Existentialität) e a decadência (Verfallen) . O cotidiano como facticidade manifesta o homem como ser-no-mundo (in-der-Welt-sein), jogado no mundo poderíamos dizer, sem que isso tenha sido uma escolha sua. A existencialidade é um aspecto do cotidiano que manifesta o ser humano como sendo uma antecipação de suas possibilidades, objetivação daquilo que ainda não é. Finalmente o ser humano se manifesta como um ser decaído, pois as preocupações cotidianas da existência inautêntica o desviam do seu projeto essencial, alienando-o da tarefa principal de tornar-se ele-mesmo. “A decadência dissimula e recalca existencialmente a autenticidade do ser-si-mesmo”,[40] mas, ao ocultá-la também a revela. A característica do ser-aí é fugir diante de si. No entanto, é justamente porque “o ser-aí é ontologicamente e existencialmente defrontado consigo mesmo, por meio de uma revelação da qual não pode se separar, que ele pode fugir diante de si”.[41]
A análise do cotidiano e do dasein como forma de existência inautêntica, levam Heidegger a concluir que o homem é um ser marcado pela angústia,[42] que, por sua vez, provoca uma espécie de “aversão” diante de um ser percebido como ausência. “A aversão constitutiva da decadência se funda (...) na angústia”.[43] Heidegger observa que a angústia é geralmente percebida como um sentimento parecido com o medo diante de algo ameaçador.[44] No entanto, o que é percebido como ausente na experiência da decadência, não pertence à realidade como dada (da-sein), portanto a angústia, neste caso, não é parecida com o medo. O que determina a angústia é simplesmente o fato do homem se perceber como ser-no-mundo (in-der-Welt-sein).[45] Trata-se de um sentimento que, para Heidegger, não tem uma razão específica, simplesmente se manifesta como se o mundo perdesse o seu sentido (Unbedeutsamkeit). A angústia passa a ser algo que “manifesta ao ser-aí.[ao homem] (...) seu ser-livre-para... (propensio in...) a autenticidade do seu ser como possibilidade [grifo meu] que é agora e desde sempre”. Ao mesmo tempo, este ser é percebido também como aquele ao qual o ser-aí, como ser-no-mundo, é entregue. O mundo é assim experimentado como algo que aponta para o nada. “O que angustia a angústia manifesta um ‘nada que está em lugar algum’”.[46] A experiência do nada faz com que o homem se sinta essencialmente um ser-para-a-morte. Diante disso, apresentam-se duas opções. A fuga, o fechamento na existência inautêntica, ou a tentativa de transcender, procurando atribuir um sentido ao ser:
(...) a angústia traz a possibilidade duma revelação privilegiada, isto porque a angústia isola. Este isolamento retira o ser-ai de sua decadência e torna manifestas para ele a autenticidade e inautenticidade como possibilidades do seu ser.[47]
O texto foi extraído do site do psicanalista Roberto Girolo


sábado, 11 de janeiro de 2014

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014