terça-feira, 31 de dezembro de 2013

"Negar a realidade das coisas é perder a realidade.
Afirmar o vazio das coisas é perder o vazio".

Hsin Hsin Ming

"Cada Acontecimento é uma persona da Forma e do Vazio".
"Tenho um medo pavoroso de que um dia me declarem santo".

NIETZSCHE, F.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013



Compartilhado de Lilian Amorim, da sua página no Facebook.


Foto

Compartilhado de Ventos da Paz

domingo, 29 de dezembro de 2013

Foto
Foto: "Las enseñanzas de Don juan" Carlos Castaneda
Excelente artigo de Ethienny Corrêa, sobre existencialismo. Segue o link do blog dela:

http://ethienny.wordpress.com/artigos/o-deserpero-humano-e-crises-existenciais-uma-visao-de-triunfo-em-soren-kierkegaard/
Foto

Pessoa

SONHO. NÃO SEI QUEM SOU.

Fernando Pessoa

Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.

Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.



sábado, 28 de dezembro de 2013

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013



"[...] E se o que tanto buscas só existe / em tua límpida loucura / - que importa? - / isso / exatamente isso / é o teu diamante mais puro!" 

Mário Quintana __________Arte: Eva Antonini


Compartilhado de Palavra Escrita - Fábula Contada do Facebook.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

domingo, 22 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013



O olho somente enxerga aquilo que a mente está preparada para compreender. (difícil é entender e justificar o compreender).

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

“Um organismo vivo tem o dom surpreendente de concentrar uma corrente de ordem sobre si, de modo a escapar da deteriorização do caos quântico ao redor; A vida suga ordem de um mar de desordem.” 

Erwin Schrödinger – ‘What is life?’



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Amada Lispector

"Toda a parte mais inatingível de minha alma e que não me pertence - é aquela que toca na minha fronteira com o que já não é eu, e à qual me dou. Toda a minha ânsia tem sido esta proximidade inultrapassável e excessivamente próxima. Sou mais aquilo que em mim não é. E eis que a mão que eu segurava me abandonou. Não, não. Eu é que larguei a mão porque agora tenho que ir sozinha. Se eu conseguir voltar do reino da vida tornarei a pegar a tua mão, e a beijarei grata porque ela me esperou, e esperou que meu caminho passasse, e que eu voltasse magra, faminta e humilde: com fome apenas do pouco, com fome
apenas do menos".

In A Paixão Segundo GH. PÁG 123

Benedito Nunes sobre Lispector

"O mal-estar da angústia provém da insegurança de nossa condição, que é, como possibilidade originária, puro estar-aí (Dasein). Abandonado, entregue a si mesmo, livre, o homem que se angustia vê diluir-se a firmeza do mundo. O que era familiar torna-se-lhe estranho, inóspito. Sua personalidade social recua.
O círculo protetor da linguagem esvazia-se, deixando lugar para o silêncio".

Benedito Nunes  (O mundo de Clarice Lispector (1966), p. 16-17).

"O SENSO COMUM É DEMASIADO COMUM PARA SER SENSO.

SARAMAGO


sábado, 14 de dezembro de 2013

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

"Trata as pessoas como se elas fossem o que poderiam Ser
e você as ajudará a se tornarem aquilo que são capazes de Ser."

Johann Wolfgang Von Goethe

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Pessoa

GATO QUE BRINCAS NA RUA

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu
.


domingo, 8 de dezembro de 2013



"Eu não sou um homem,
  sou um campo de batalha".

Nietzsche



sábado, 7 de dezembro de 2013



Compartilhado do FB "Neurociências em Benefício da Educação"


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Coragem



"A CORAGEM É A PRIMEIRA DAS QUALIDADES HUMANAS
´PORQUE GARANTE TODAS AS OUTRAS".

Aristóteles

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Deleuze



"Desejar é construir um agenciamento"


Achávamos que as pessoas antes de nós não tinham entendido bem o que era o desejo, ou seja, fazíamos nossa tarefa de filósofo, pretendíamos propor um novo conceito de desejo. Queríamos dizer a coisa mais simples do mundo: que até agora vocês falaram abstratamente do desejo, pois extraem um objeto que é, supostamente, objeto de seu desejo. Então podem dizer: desejo uma mulher, desejo partir, viajar, desejo isso e aquilo. E nós dizíamos algo realmente simples: vocês nunca desejam alguém ou algo, desejam sempre um conjunto. Não é complicado. Nossa questão era: qual é a natureza das relações entre elementos para que haja desejo, para que eles se tornem desejáveis? Quero dizer, não desejo uma mulher, tenho vergonha de dizer uma coisa dessas. Proust disse, e é bonito em Proust: não desejo uma mulher, desejo também uma paisagem envolta nessa mulher, paisagem que posso não conhecer, que pressinto e enquanto não tiver desenrolado a paisagem que a envolve, não ficarei contente, ou seja, meu desejo não terminará, ficará insatisfeito. Quando uma mulher diz: desejo um vestido, desejo tal vestido, tal chemisier, é evidente que não deseja tal vestido em abstrato. Ela o deseja em um contexto de vida dela, que ela vai organizar o desejo em relação não apenas com uma paisagem, mas com pessoas que são suas amigas, ou que não são suas amigas, com sua profissão, etc. Nunca desejo algo sozinho, desejo bem mais, também não desejo um conjunto, desejo em um conjunto. Não há desejo que não corra para um agenciamento. O desejo sempre foi, para mim, se procuro o termo abstrato que corresponde a desejo, diria: é construtivismo. Desejar é construir um agenciamento, construir um conjunto, conjunto de uma saia, de um raio de sol...


Gilles Deleuze sobre a questão do desejo trabalhada com Félix Guattari em O anti-Édipo,1972.


O Abecedário de Gilles Deleuze, entrevista feita a Deleuze por Claire Parnet


http://vimeo.com/45859245

Compartilhando via ..Cristina Gomide Maciel 







Foto: "Desejar é construir um agenciamento"
Achávamos que as pessoas antes de nós não tinham entendido bem o que era o desejo, ou seja, fazíamos nossa tarefa de filósofo, pretendíamos propor um novo conceito de desejo. Queríamos dizer a coisa mais simples do mundo: que até agora vocês falaram abstratamente do desejo, pois extraem um objeto que é, supostamente, objeto de seu desejo. Então podem dizer: desejo uma mulher, desejo partir, viajar, desejo isso e aquilo. E nós dizíamos algo realmente simples: vocês nunca desejam alguém ou algo, desejam sempre um conjunto. Não é complicado. Nossa questão era: qual é a natureza das relações entre elementos para que haja desejo, para que eles se tornem desejáveis? Quero dizer, não desejo uma mulher, tenho vergonha de dizer uma coisa dessas. Proust disse, e é bonito em Proust: não desejo uma mulher, desejo também uma paisagem envolta nessa mulher, paisagem que posso não conhecer, que pressinto e enquanto não tiver desenrolado a paisagem que a envolve, não ficarei contente, ou seja, meu desejo não terminará, ficará insatisfeito. Quando uma mulher diz: desejo um vestido, desejo tal vestido, tal chemisier, é evidente que não deseja tal vestido em abstrato. Ela o deseja em um contexto de vida dela, que ela vai organizar o desejo em relação não apenas com uma paisagem, mas com pessoas que são suas amigas, ou que não são suas amigas, com sua profissão, etc. Nunca desejo algo sozinho, desejo bem mais, também não desejo um conjunto, desejo em um conjunto. Não há desejo que não corra para um agenciamento. O desejo sempre foi, para mim, se procuro o termo abstrato que corresponde a desejo, diria: é construtivismo. Desejar é construir um agenciamento, construir um conjunto, conjunto de uma saia, de um raio de sol...


Gilles Deleuze sobre a questão do desejo trabalhada com Félix Guattari em O anti-Édipo,1972.
O Abecedário de Gilles Deleuze, entrevista feita a Deleuze por Claire Parnet
http://vimeo.com/45859245

Compartilhando via ..Cristina Gomide Maciel
Esse texto e imagem foram compartilhados de Marcel Oliveira (via Amelia Botelho) do Facebook.


domingo, 1 de dezembro de 2013

Deleuze

Foto: "Jamais interprete, experimente…"

Gilles Deleuze

"Jamais interprete, experimente". Gilles Deleuze

sábado, 30 de novembro de 2013

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A INCOMPREENSÃO MATEMÁTICA PROVÉM DO AMOR À VERDADE - Lacan

"Os sujeitos às voltas com a incompreensão matemática esperam mais da verdade que a redução aos valores que chamamos de dedutivos, pelo menos nos primeiros passos da matemática."
[...]
"Uma verdade não tem conteúdo. Uma verdade que se diz sê-lo ou é verdade ou é semblante, distinção que nada tem a ver com a oposição entre verdadeiro e falso, pois, se ela é semblante, é um semblante de verdade, precisamente. A incompreensão matemática provém da questão de saber se verdade ou semblante não são uma coisa só."
[...]
"Essa embrulhada é tal que nos leva à ideia de que o sintoma de incompreensão matemática é condicionado, em suma, pelo amor à verdade por ela mesma, se assim posso me expressar."
[...]
"Os fenômenos de incompreensão matemática se produzem nos jovens, sem dúvida, em razão de um certo vazio sentido quanto ao lugar do verídico no que é articulado."
Jacques Lacan - 'Estou falando com as paredes' - Zahar, p. 50, 51 e 53.


Texto compartilhado do FB página de Amelia Botelho



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Grande Leminski

seres se traduzem



Que existe mais, senão afirmar a multiplicidade do real?
A igual probabilidade dos eventos impossíveis?
A eterna troca de tudo em tudo?
A única realidade absoluta?
Seres se traduzem.
Tudo pode ser metáfora de alguma outra coisa ou de coisa alguma.
Tudo irremediavelmente metamorfose!

Paulo Leminski

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Foto: RESILIÊNCIA - Qualquer semelhança não é coincidência....

Vindo de um termo da física, resiliência é a capacidade que um material tem de suportar grandes impactos de temperatura e pressão, se deformar ao extremo com isto, mas pouco a pouco conseguir se recuperar e voltar à sua forma anterior. Ou seja, resiliência é a capacidade que um material possui de sofrer muitos impactos, seja de pressão ou temperatura, se deformar inteirinho, quase “morrer,”, mas depois conseguir ir voltando ao que era antes e se refazer e se reconstruir. A memória da experiência vivida fica e acresce ao ser sua história e maturidade
"O que não nos destrói nos fortalece, já dizia Nietzsche.
Os melhores diamantes nada mais são que carvão submetido a pressões por milhares de anos. Suportando as pressões, todos nós, vamos descobrindo que possuímos forças inimagináveis dentro de nós e que através do calor dos atritos cotidianos vão temperando o aço de nós mesmos." Como dizia He Man "nós temos a Força" VAMOS SOBREVIVER !!!!!!

RESILIÊNCIA - Qualquer semelhança não é coincidência....

Vindo de um termo da física, resiliência é a capacidade que um material tem de suportar grandes impactos de temperatura e pressão, se deformar ao extremo com isto, mas pouco a pouco conseguir se recuperar e voltar à sua forma anterior. Ou seja, resiliência é a capacidade que um material possui de sofrer muitos impactos, seja de pressão ou temperatura, se deformar inteirinho, quase “morrer,”, mas depois conseguir ir voltando ao que era antes e se refazer e se reconstruir. A memória da experiência vivida fica e acresce ao ser sua história e maturidade
"O que não nos destrói nos fortalece, já dizia Nietzsche.
Os melhores diamantes nada mais são que carvão submetido a pressões por milhares de anos. Suportando as pressões, todos nós, vamos descobrindo que possuímos forças inimagináveis dentro de nós e que através do calor dos atritos cotidianos vão temperando o aço de nós mesmos." Como dizia He Man "nós temos a Força" VAMOS SOBREVIVER !!!!!!
"Para encontrar a si mesmo.... pense por si mesmo". 
Sócrates

Francis Bacon

A compreensão humana não é um exame desinteressado, mas recebe infusões da vontade e dos afetos;
disso se originam ciências que podem ser chamadas “ciências conforme a nossa vontade”.
Pois um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade.
Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar;
coisas sensatas, porque diminuem a esperança;
as coisas mais profundas da natureza, por superstição; 
a luz da experiência, por arrogância e orgulho; 
coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo.
Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento. 

Francis Bacon


segunda-feira, 25 de novembro de 2013