quinta-feira, 31 de maio de 2012

Foto



“Eu estou lhe ensinando a não se apegar a nada.
Quem se apega são partes da sua personalidade que estão isoladas e fragmentadas, por isso se identificam com o que está lá fora.
Você está identificado com a sua história, com o seu nome, e por isso você se identifica com a história e os nomes lá fora.
Mas, você não é a sua história e o seu nome - esses são aspectos do seu corpo, mas você não é o seu corpo. Você é essa testemunha que a tudo observa. O observador é o aspecto do Eu divino que é acessível; ele é a ponte para o infinito. O observador identifica o ‘eu’ inferior e as máscaras e identifica-se com o Eu divino.”

Sri Prem Baba

                                                                   de Elena Publio, FB


Confie, você pode acertar seu alvo

"QUANDO NÃO SE TEM NADA...
ENTÃO, TUDO ESTÁ DISPONÍVEL,
PARA SER CONQUISTADO PELA VONTADE !"

by Gildo.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Nietzsche

"De tudo o que se escreve, aprecio somente o que alguém escreve com seu próprio sangue. Escreve com sangue e aprenderás que o sangue é espirito. Não é fácil compreender o sangue alheio;
odeio todos aqueles que lêem por desfastio."


Nietzsche em "Assim falou Zaratustra"



terça-feira, 29 de maio de 2012

Do olhar ao desejo

Quem olha deseja”. Através deste dito, que se dá como uma constatação, inicio análise sobre o olhar e o desejo, utilizando como fundo a linguagem lacaniana e alguns conceitos básicos em psicanálise. A análise do olhar aqui apresentada volta-se particularmente a questão da presença do Outro, enquanto ser a quem recorremos para nos fazermos existir, e de que forma nos fazemos presentes nesse Outro, vinculando sempre este olhar ao desejo.
 
O olhar deve ser visto como a forma mais original com a qual percebemos o mundo, é através dele que buscamos o mundo e as pessoas, e também é através dele que nos revelamos aos outros. Quando olhamos alguém nos damos a esse alguém que olhamos pela reciprocidade do nosso olhar, pois olhar implica retorno, reconhecimento. Olhar é também ser atingido pelo outro, “olhar é ser-visto”, uma vez que o sujeito se constitui primeiramente através do olhar, um olhar direcionado a um outro. Ao olhar alguém identificamos nesse alguém algo, algo que nos faz existir, que nos constitui enquanto ser. Assim, pode-se afirmar que todo olhar tem uma intencionalidade, a de constituição do sujeito a partir do que se olha. Todo olhar visa algo e a uma descoberta, e assim, criamos uma relação com quem se está olhando, uma relação de busca-de-si através do outro, nesse jogo do olhar.

Essa busca, que não é um procurar qualquer, nem é preciso falar que se dá pela falta, pela suspensão de algo originário retirado do sujeito quando este fora deslocado do desejo da mãe, através da intervenção paterna. Essa castração simbólica ao deslocar o falo ao lugar do Outro, duplica a marca da falta neste lugar destinado a esse Outro, instituindo posteriormente através da linguagem um objeto a suprir esta falta, um “objeto faltante”, um “objeto” causa do desejo. Então, percebe-se que o desejo surge para o sujeito no momento em que este objeto causa de seu desejo passa a lhe faltar. É aí que surge a questão do olhar.

É pelo olhar que primeiramente buscamos esse algo que nos falta, esse “objeto faltante”, é pelo olhar que tentamos apreender o mundo no intuito de suprir essa falta. Porém essa falta, que é causa inconsciente do desejo, é também condição fundamental do ser, sendo que por isso o desejo não se pode satisfazer, não cessa, apenas se desloca. Então, continuamos sempre a olhar, sempre em busca, e sem perceber quando olhamos alguém estamos (re)construindo uma relação para suprir essa falta.


Quando direciono o olhar a alguém, na verdade, não só passo a olhar esse alguém mas, sobretudo, ESCOLHO esse alguém a quem olho. Não só por identificá-lo a meu objeto faltante, como também por me fazer ser-visto por esse alguém, de modo que a imagem refletida por esse outro me faça reconhecer-me em mim mesmo. A unicidade do sujeito depende da imagem que me é ofertada por esse Outro. Depende dessa relação de (re)conhecimento por esse Outro, e é me alienando na imagem desse Outro, a partir de uma série de identificações ideais, que posso me reconhecer. É por isso que o enamoradamento sempre se dá por identificação, uma vez que quando olhamos o Outro também somos-vistos por esse outro e nos alienamos em seu desejo, regulando-nos a partir do signo do reconhecimento, identificando nesse outro algo propriamente nosso mas que paradoxalmente nos falta. Assim, quando se manda flores a uma mulher, ou quando esta faz algo similar a um homem, não está se configurando aí, como muitos pensam, uma relação originariamente dual, ainda não. O que está em jogo é uma relação do eu-em-mim com um eu-para-mim, de quem se espera reconhecimento e que por identificação assume o papel do Outro, mas que na verdade é pura efetivação do DESEJO.

Nesse tipo de relação o reconhecimento vindo desse Outro é o que realmente se espera.
O olhar, esse olhar que é voltado ao Outro, visa apreender esse ser, primeiramente imaginário, que antes chamei de eu-para-mim, pois é nele que encontram-se todas as nossas expectativas de nos constituirmos no mundo e de suprirmos nossa carência original, nossa falta, fazendo dele assim, um objeto que colocamos no lugar do “ideal-do-eu“. É que por consequencia disso que se vive em razão de seu reconhecimento, visto que é por esse olhar do Outro que eu me reconheço.

Só que, este investimento libidinal do “eu ideal” para com a imagem projetada no Outro, naquele outro lugar, é incompleto. Parte da libido permanece ligada a unidade do eu originário, caracterizando assim , na experiência amorosa, a falta à imagem amada, projetada no Outro. É então que o objeto amado dá-se a partir dessa falta, e o objeto causa do desejo responderá justamente a esse lugar, a essa falta. Sendo porém que como o desejo não cessa, é deslocamento constante, o objeto causa de desejo – objeto tido como o objeto do Amor – não se dá a apreender.

Logo, o Amor é uma espécie de vazio constante, uma inscrição de algo volátil em um lugar da falta – mesmo que muitos ainda acreditem e creditem suas vidas na existência de tal sentimento.
Vê-se então que o olhar nada mais é do que a “superfície do desejo”, como diria Sartre, pois que “é pelo olhar que o desejo se manifesta”.

Utilizando uma linguagem mais simples, pode-se dizer que nós nos buscamos através do outro, mesmo que para isso seja preciso entrar numa questão de ordem narcísica como dado estrutural do sujeito, pois sabe-se que o sujeito se constitui a partir da relação com sua própria imagem. Talvez sendo por isso que “a escolha do objeto seja sempre uma escolha do objeto narcísico”.
O olhar não deve ser entendido como simples aparição banal das coisas no campo de nossa percepção visual, pois acima de tudo olhar é também ser visto.

Observamos que o conteúdo aqui analisado é, se muito, apenas de caráter elementar sobre algo que já foi há muito dito em psicanálise mas, o que está valendo é a tentativa de (re)lembrar às pessoas o significado que tem o olhar, e como ele se liga ao desejo.

de Daniel Santana

O olhar do outro

Como diz meu amigo Henrique Paulo:


"Tudo é uma questão de ponto de vista,
para a formiga, gota de chuva é tsunami..."


                                                              post de Tânia Novaes no FB

segunda-feira, 28 de maio de 2012

sábado, 26 de maio de 2012

.'. |"A evolução nos deu a inteligência;
A inteligência nos deu poderes;
O poder nos deu a ganância;
A ganância nos deu a guerra!"| - João Vitor Rocha .'.

Metade


Que a força do medo que eu tenho,
não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo o que acredito
não me tape os ouvidos e a boca.

Porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe,
seja linda, ainda que triste...

Que a mulher que eu amo
seja para sempre amada
mesmo que distante.

Porque metade de mim é partida,
mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece
e nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas,
como a única coisa que resta
a um homem inundado de sentimentos.

Porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz
que eu mereço.

E que essa tensão
que me corrói por dentro
seja um dia recompensada.

Porque metade de mim é o que eu penso,
mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo
se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto,
um doce sorriso,
que me lembro ter dado na infância.

Porque metade de mim
é a lembrança do que fui,
a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso
mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito.

E que o teu silêncio
me fale cada vez mais.

Porque metade de mim
é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta,
mesmo que ela não saiba.

E que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade
para fazê-la florescer.

Porque metade de mim é plateia
e a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada.

Porque metade de mim é amor,
e a outra metade...
também

Ferreira Gullar

post. no FB por Mel Marazul Reis


Nunca existiu uma pessoa como você antes, não existe ninguém neste mundo como você agora e nem nunca existirá. Veja só o respeito que a vida tem por você. Você é uma obra de arte — impossível de repetir, incomparável, absolutamente única. Universo Natural.


post de Mel Marazul Reis no FB



Camões:

"A verdadeira afeição na longa ausência se prova"

sexta-feira, 25 de maio de 2012

quinta-feira, 24 de maio de 2012

"O homem que vive neste momento, aqui e agora, não está sobrecarregado de passado nem de futuro; não tem nenhum fardo para carregar; movimenta-se sem peso. A gravidade não o afeta. Na realidade, ele não anda, ele voa...tem asas. "

OSHO

O Amor é a única religião

quarta-feira, 23 de maio de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

“Somos moldados e guiados pelo que amamos.”

Von Goethe
"A vida é mais simples
do que a gente pensa;
basta aceitar o impossível,
dispensar o indispensável
e suportar o intolerável."
Kathleen Norris

Espelho

O que está dentro é igual ao que está fora.
Esta é uma máxima que deves decorar para o resto da tua vida.
Tudo o que tu atrais fora de ti é porque o tens aí dentro bem no fundo do teu peito.
Por isso, pense:
Quanta violência você atrai? Violência física ou psicológica?
Quantas pessoas discutem contigo? Quantas te maltratam? Quantas não te ouvem? Quantas ferem a tua sensibilidade?
Quantas te impedem de avançar? Quantas não acreditam em ti? Quantas não te respeitam? Quantas te ignoram?
Fique sabendo que tudo o que te fazem reflete exatamente o que tu fazes a ti próprio.
Não lhes queiras mal. Quem te fez isso tudo não é mais do que um espelho do teu interior.
És tu que te maltratas, tu que não te ouves. Ès tu que feres a tua própria sensibilidade. És tu que queres avançar mais do que é possível em boas condições. És tu que não acreditas em ti, e que não te respeitas. Em última análise, és tu que te ignoras.
Olha para ti. Páre de olhar para os outros. Pare o que te fazem ou deixam de fazer.
Olhe para ti próprio e vê o mal que andas a fazer a ti mesmo.
Ao te exigires tanto... ao quereres tanto... ao avançares tão depressa... ao seres tão intolerante contigo.
Ao não te perdoares.
Olha para ti próprio e pare um pouco.
Pare. Sinta. Fique.
E pode ser que vejas uma luzinha ténue, tímida. A da tua Essência.
Essa luz está só à espera que olhes para ela, em vez de olhares para os outros.
Que a valorizes, em vez de valorizares os outros.
E que te ames.
E com certeza, assim, podes atrair o verdadeiro amor.
 
atribuido a JESUS
 

de post de Antonio Coelho no FB

segunda-feira, 21 de maio de 2012



Estar vazio...
Não pergunte.
Não faça planos.
Não seja absorvido pelas atividades.
Não pense que você sabe.
Esteja ciente de que tudo é Morada do Infinito.
Vagar onde não existem caminhos.
Seja tudo o que o céu lhe deu.
Mas aja como se nada tivesse recebido
Estar vazio,
Isto é tudo!!!



homenagem a Bi, minha esposa......

domingo, 20 de maio de 2012

Os pensamentos tem poder infinito.
Eles mexem com o destino, acompanham a sua vontade.
Ao esperar o melhor, você cria uma expectativa positiva que detona o processo de vitória.
Ser otimista é ser perseverante, é ter uma fé inabalável e uma certeza sem limites de que tudo vai dar certo.
Ao nascer o sentimento de entusiasmo, o universo aplaude tal iniciativa e conspira a seu favor, colocando-o a serviço da humanidade.
Você é quem escreve a história de sua vida - ao optar pelas atitudes construtivas - você cresce como ser humano e filho de Deus.
Positivo atrai positivo. Alegria chama alegria.
Ao exalar esse estado otimista, nossa consciência desperta energias vitais que vão trabalhar na direção de suas metas.
Seja incansavelmente otimista. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma.
É humano e natural viver aflições, só não é inteligente conviver com elas por muito tempo.
Seja mais paciente consigo mesmo, saiba entender suas limitações.
Sem esforço não existe vitória.
Ao escolher com sabedoria viver sua vida com otimismo, seu coração sorri, seus olhos brilham e a humanidade agradece por você existir.

(Pablo Neruda)
"A pessoa verdadeiramente religiosa não é aquela coberta por uma crosta de crenças, dogmas, rituais. A pessoa religiosa não tem crenças, vive de momento a momento, sem acumular experiência alguma."
Krishnamurti
 

de Albert Einstein

"A vida é como jogar uma bola na parede:
Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde;
Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força, ela voltará com força.
Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma
que você não esteja pronto a recebê-la.
A vida não dá nem empresta;
não se comove nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir
aquilo que nós lhe oferecemos."


"O encontro de duas personalidades assemelha-se ao contato de duas substâncias químicas: se alguma reação ocorre, ambas sofrem uma transformação."

Carl Gustav Jung

Osho


 
A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.

OSHO
post do FB de Tania Novaes

 
 
 

sábado, 19 de maio de 2012

Viagra natural





Suco de romã age como 'viagra' natural em homens e mulheres

Se a música é o alimento do amor, então romãs parecem funcionar de forma bem parecida para o sexo. Homens e mulheres que beberam um copo diário de suco da fruta por 15 dias tiveram um aumento no hormônio testosterona, que aumenta o desejo sexual em ambos os sexos. As informações são do Daily Mail.

O estudo, realizado por pesquisadores da Queen Margaret University, em Edimburgo, envolveu 58 voluntários com idades entre 21 e 64. Os níveis de testosterona aumentaram entre 16% e 30% entre os sujeitos, enquanto a pressão arterial despencou. As emoções positivas aumentaram e os sentimentos negativos diminuíram.

Para os homens, o nível de testosterona afeta características como barba, uma voz e apetite sexual. As mulheres também produzem o hormônio, que aumenta o desejo por sexo e reforça ossos e músculos. O alto nível de testosterona pode ajudar a melhorar o humor e memória e até mesmo aliviar o estresse.

Pesquisas anteriores sobre o suco de romã encontraram antioxidantes que podem ajudar a evitar doenças cardíacas e ajudar a circulação sanguínea. A fruta também ajuda a combater as várias formas de câncer, alivia os sintomas da osteoartrite, problemas de estômago e conjuntivite.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mudar é possível


Mudar é possível. Sentes. Intuis. Sabes. A necessidade de mudar afirma-se dentro de ti. Talvez a dúvida e o medo te detenham. Mas podes mudar o teu rumo. Um rumo é uma mera orientação. Não é um caminho único, nem fixo; não é para sempre. Perante uma encruzilhada, a tua escolha pode ser outra. Poucas coisas na vida são tão permanentes como o céu e a terra. Tudo o resto, incluindo todos os seres humanos, muda. O teu rumo também. Por isso é bom o desapego e não nos agarrarmos ao que é conhecido, seguro. Convém deixar que a vida flua e se encaminhe para as mudanças. Presta atenção às indicações do caminho. É no movimento constante que reside a renovação, Que ocorre na natureza, na mente e no espírito. O caminho vai procurando o seu próprio sentido, Às vezes de uma maneira harmoniosa, Outras aos tropeções. E é precisamente quando se tropeça... Que chega a hora de ouvir a mensagem desse caminho: É necessário seguir outro rumo. Porquê tanto medo? O caminho foi sempre desconhecido. O que te deixa inseguro é teres de abandonar um percurso Ao qual já estavas habituado. Mas o hábito faz-te perder o prazer da travessia E as oportunidades de percorrer outros caminhos. Portanto, talvez encontres Aquilo que, sem saberes ainda, procuras e necessitas. Por isso, não tenhas medo, Não fujas perante a mudança. Não queiras manter uma posição que já não te leva a parte alguma. Tens de ser flexível E adaptar-te às circunstancias Porque, embora a princípio te custe entender... As mudanças são sempre para melhor E ajudam a evoluir para um nível superior. Lentas ou vertiginosas, Pacíficas ou violentas, Desejadas ou não, As mudanças promovem o progresso. Não te deixam estagnar ou murchar. Trazem abundância e riqueza de bens à tua porta, Para que tenhas oportunidades na vida, Porque o movimento é a manifestação suprema da vida e da prosperidade. A quietude e a rotina, pelo contrário, São sinónimas de estagnação e ocaso. Por isso, decide-te e começa a mudar. Rende-te ao movimento e vê com outros olhos o curso da vida. Ela mesma te indica o movimento propício para agires sem medo E aventurares-te a novos caminhos. A mudança é um acto de fé. Nasce da luta entre o velho e o novo. Todas as mudanças respondem as forças superiores. Por isso não há motivo para te arrependeres Da transformação. I Ching
Picture by David Salle
de: Amigos de Freud


" O que não enfrentarmos em nós mesmos, encontraremos como destino."

Carl Gustav Jung


mensagem e foto de "Dialogando com as estrelas"


terça-feira, 15 de maio de 2012


Manual gratuito para técnica de desbloqueio emocional - EFT

por Andre Lima - andre@eftbr.com.br


A EFT – Emotional Freedom Techniques, é uma técnica de desbloqueio energético que pode ser auto-aplicada e aprendida gratuitamente. Vem sendo utilizada no mundo inteiro para a cura rápida e permanente de questões emocionais e físicas.

Qualquer pessoa pode aprender; o método é fácil, muito simples e extremamente eficaz, por isso vem crescendo rapidamente no mundo inteiro. É mais um presente que estamos recebendo nesta nova era.

Tenho visto fobias, traumas, tristeza, pânico, abandono, rejeição e outros sentimentos de uma vida inteira serem curados em poucos minutos ou algumas sessões de EFT. É realmente bem impressionante.

Veja os depoimentos das pessoas que estão aprendendo e se auto aplicando a técnica, para os mais diversos tipos de problemas:
http://www.eftbr.com.br/depoimento.asp?i=180 

A EFT consiste no desbloqueio dos canais energéticos, chamados de meridianos, enquanto o indivíduo se sintoniza em um problema. Estes são os mesmos meridianos estudados pela acupuntura e pode-se dizer que a EFT é uma “versão emocional” desta outro técnica, sem no entanto precisar do uso de qualquer tipo de agulha.

O desbloqueio é realizado através de leves batidas com as pontas dos dedos nos terminais dos meridianos, enquanto o paciente está sintonizado no problema através da repetição de frases lembretes (frase que indicam ao sistema energético o que está sendo tratado). Este processo é simples, porém muito poderoso, trazendo resultados profundos, rápidos e duradouros.

Os resultados da aplicação desta técnica é a resolução de problemas emocionais em um tempo incomparavelmente menor do que em trabalhos convencionais, mesmo para aqueles problemas em que a pessoa vem há anos se tratando e estão profundamente enraizados. Algumas questões são resolvidas até mesmo em poucos minutos.

Tipicamente, uma grande variedade de problemas emocionais pode ser completamente curada em uma única sessão ou em poucas sessões. Uma única sessão é geralmente suficiente para eliminar completamente uma fobia, ou para tratar a dor de uma memória traumática, uma mágoa entre muitos outros problemas.

Aprendemos na EFT que as emoções negativas estão ligadas a uma interrupção no fluxo energético do nosso sistema, e, uma vez que este fluxo seja restabelecido, o sentimento negativo desaparece. A EFT é a técnica mais eficaz que conheço para restabelecer este fluxo, e o faz em poucos minutos, e é por isso que é os resultados são simplesmente espantosos.

O que posso tratar com a EFT?

Basicamente, qualquer sentimento negativo: raiva, mágoa, tristeza, claustrofobia, medo de altura, de multidão, medo de falar em público, medo de dirigir, medo de animais e insetos, todo e qualquer tipo de fobia não citada aqui nesta lista, memórias traumáticas (de acidentes, violência, seqüestro, assalto, de guerra...), transtorno do estresse pós traumático, e etc. Pode-se ainda tratar com sucesso casos como: ansiedade, obesidade, vícios (cigarro, bebida, drogas, chocolate, comida...), roer unhas, depressão, síndrome do pânico, autestima baixa, e etc.

Casos de dores: dores crônicas ou não, enxaqueca e todo tipo de dor de cabeça, dor de coluna, dores nas juntas, dores nos tendões, cólicas menstruais, dores devidos a traumas físicos novos ou antigos e todas as dores não listadas aqui. Geralmente tem resultados imediatos para o alívio das dores, mesmo as mais intensas.

Problemas físicos: Pressão alta, diabetes, asma, atrite, alergias de todos os tipos, e etc...
Você pode se perguntar como é que é possível melhorar males físicos se a EFT é para problemas emocionais. Acontece que há uma ligação inseparável entre as doenças físicas e problemas emocionais, e isto todos sabem e está se tornando cada vez mais aceito por médicos e cientistas. Estamos percebendo, à medida que o tempo passa, que esta ligação é muito maior do que se pensava anteriormente. Quando aliviamos sentimentos negativos com a EFT, as doenças físicas cedem parcial ou totalmente. Ainda que estejamos direcionando a EFT para o problema físico os resultados são muitos bons, pois, na verdade, a técnica está trabalhando o fator emocional por trás da doença, mesmo que este seja desconhecido por parte do terapeuta e do cliente.

Crenças negativas: Pensamentos negativos limitantes em qualquer área podem ser eliminados através da EFT. 

É possível trabalhar então qualquer área da vida do ser humano: Melhorar relacionamentos, prosperidade financeira, emagrecimento, saúde fisica,  bem estar emocional,  melhora da autoestima e etc...

Para baixar o manual gratuitamente e começar a ter benefícios acesse: 
http://www.eftbr.com.br/manual-gratuito.asp 

André Lima - EFT Practitioner 


PS: A EFT é um poderoso "limpador" que serve para dissolver sentimentos, pensamentos e crenças negativas de todos os tipos. Através do manual gratuito quero que muitas pessoas possam se beneficiar do método, melhorando a si proprias. Assim poderemos ter um mundo melhor. Acesse o manual:

segunda-feira, 14 de maio de 2012

domingo, 13 de maio de 2012

Fragmentos do TRATADO DO LOBO DA ESTEPE de Hermann Hesse



Só para loucos

Era uma vez um certo Harry, chamado o Lobo da Estepe. Andava sobre duas pernas, usava roupas e era um homem, mas não obstante era também um lobo das estepes.
Havia aprendido uma boa parte de tudo quanto as pessoas de bom entendimento podem aprender, e era bastante ponderado. O que não havia aprendido, entretanto, era o seguinte: estar contente consigo e com sua própria vida. Era incapaz disso, daí ser um homem descontente. Isso provinha, decerto, do fato de que, no fundo de seu coração, sabia sempre (ou julgava saber) que não era realmente um homem e sim um lobo das estepes. As pessoas argutas poderão discutir a propósito de ser ele realmente um lobo, de ter sido transformado, talvez antes de seu nascimento, de lobo em ser humano, ou de ter nascido homem, porém dotado de alma de lobo ou por ela dominado ou, finalmente, indagar se essa crença de que ele era um lobo não passava de um produto de sua imaginação ou de um estado patológico. É admissível, por exemplo, que, em sua infância, fosse rebelde, desobediente e anárquico, o que teria levado seus educadores a tentar combater a fera que havia nele, dando ensejo assim a que se formasse em sua imaginação a ideia e com a  crença de que era, realmente, um animal selvagem, coberto apenas com um ténue verniz de civilização. A esse propósito poder-se-iam tecer longas considerações e até mesmo escrever, livros; mas isso de nada valeria ao Lobo da Estepe, pois para ele era indiferente saber se o lobo se havia introduzido nele por encantamento, à força de pancada ou se era apenas uma fantasia de seu espírito. O que os outros pudessem pensar a este respeito ou até mesmo o que ele próprio pudesse pensar, em nada o afetaria, nem conseguiria afetar o lobo que morava em seu interior.

O Lobo da Estepe tinha, portanto, duas naturezas, uma de homem e outra de lobo; tal era o seu destino, e nem por isso tão singular e raro. Deve haver muitos homens que tenham em si muito de cão ou de raposa, de peixe ou de serpente sem que com isso experimentem maiores dificuldades. Em tais casos, o homem e o peixe ou o homem e a raposa convivem normalmente e nenhum causa ao outro qualquer dano; ao contrário, um ajuda o outro, e muito homem há que levou essa condição a tais extremos a ponto de dever sua felicidade mais à raposa ou ao macaco que nele havia, do que ao próprio homem. Tais fatos são bastante conhecidos. No caso de Harry, entretanto, o caso diferia: nele o homem e o lobo não caminhavam juntos, nem sequer se ajudavam mutuamente, mas permaneciam em contínua e mortal inimizade e um vivia apenas para causar dano ao outro, e quando há dois inimigos mortais num mesmo sangue e na mesma alma, então a vida é uma desgraça.


Bem, cada qual tem seu fardo, e nenhum deles é leve. Com nosso Lobo da Estepe sucedia que, em sua consciência, vivia ora como lobo, ora como homem, como acontece aliás com todos os seres mistos. Ocorre, entretanto, que quando vivia como lobo, o homem nele permanecia como espectador, sempre à espera de interferir e condenar, e quando vivia como homem, o lobo procedia de maneira semelhante. Por exemplo, se Harry, como homem, tivesse um pensamento belo, experimentasse uma sensação nobre e delicada, ou praticasse uma das chamadas boas ações, então o lobo, em seu interior, arreganhava os dentes e ria e mostrava-lhe com amarga ironia o quão ridícula era aquela nobre encenação aos seus olhos de fera, aos olhos de ura lobo que sabia muito bem em seu coração o que lhe convinha, ou seja, caminhar sozinho nas estepes, beber sangue vez por outra ou perseguir alguma loba. Toda ação humana parecia, pois, aos olhos do lobo horrivelmente absurda e despropositada, estúpida e vã. Mas sucedia exatamente o mesmo quando Harry sentia e se comportava como lobo, quando arreganhava os dentes aos outros, quando sentia ódio e inimizade a todos os seres humanos e a seus mentirosos e degenerados hábitos e costumes. Precisamente aí era que a parte humana existente nele se punha a espreitar o lobo, chamava-o de besta e de fera e o lançava a perder, amargurando-lhe toda a satisfação de sua saudável e simples natureza lupina.

Não se pode amar ou odiar quem não se conhece ainda.

Leonardo da Vinci

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Entre o calor e o congelamento



Quantas vezes morremos por pequenos assassinatos que a vida cotidiana nos impõe?
Se como dizia Drummond, o sofrimento é inevitável mas a dor é opcional, a verdade é que vamos ficando fortes em nossas ostras interiores na relação com tantos desatinos em nosso entorno.

O fugaz, a insensibilidade nas relações, principalmente quanto à dor alheia, vai nos mostrando, pouco a pouco, que o caminho é um só, o refugio em nossa própria caverna onde espreitamos sob o fogo da consciencia as sombras projetadas de nossos próprios desencantos.

Tudo e todos a buscar tesouros corpusculados em quimeras vãs, devaneios insólitos em colchões de insensatez mil. Para quê? Encontrar razões que mascarem a real tragédia do abandono humano, largado à sua própria sorte, tem sido a subsistência mecânica de muitos pragmatistas cartesianos.

Tentamos, permanentemente, tornarmo-nos algo que ainda não somos, esse eterno devir que nos devora e que justifica para os insensatos seu próprio existir, seus cantos de sereia, sua nebulosa realidade projetada pela paradoxal ausência de si mesmos.

O que somos? nunca saberemos pois o existir está sempre um passo adiante.
O momento, é gozo já realizado, vazio, que aspira e sobrevive do devir de eternos novos preenchimentos.

Triste sina humana, condenados a existir por cada instante futuro desconhecido.
O absurdo de ser obrigado a marchar dentro de engrenagens sociais, de necessidades artificialmente criadas é o grilhão daqueles em que pulsa, pelo menos, uma tenue névoa de consciencia.

Se somos obrigados a viver, escravos de aspirações autogeradas que mascaram a falência nos resultados sobre a busca do nós mesmos, nos refugiamos nos "pecados capitais" cotidianos, na busca do conhecimento, na busca de ser, dessa coisa engraçada chamada prazer, e, de busca em busca, tornamo-nos marionetes buscantes de entornos de nosso alter, fiéis depositários de nossos próprios desatinos perceptivos.

A dor está na própria alma quando compreende que nunca é, e talvez nunca será, pois precisa, sempre, até para poder prosseguir, da busca da miserável resposta ascendente e progressiva, auto caminhante, do instante seguinte, essa "cenoura" maldita.

O rei está nú, pois sob seu olhar, percebe que suas roupagens e coroa, travestidas do olhar de tantos outros, lhe foram tiradas pela angustiante percepção da própria autoconsciencia nesse ilimitado peso do existir, no imenso deserto de nós mesmos ! Bom sono a todos !!!!


By Gildo.