sexta-feira, 28 de junho de 2019

Se você sorrir, mesmo que você não esteja bem, vai melhorar imediatamente o seu estado de humor, porque o simples ato de começar a sorrir usando os músculos faciais, é suficiente para desencadear efeitos químicos positivos no seu cérebro.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

sábado, 22 de junho de 2019

“Me leia enquanto estou quente“ — Lygia Fagundes Telles

https://elvuelodelalechuza.com/2016/08/24/tempus-fugit-la-permanente-huida-del-tiempo-una-reflexion-a-partir-de-leopardi-y-baudelaire/?fbclid=IwAR2x3dnHSvqxo46PcJLuyQBCcSRJFT4vmeLMx7JQI9mrp9ZKcfUsYZTcZPo

Maravilhoso o conteúdo desse link acima sobre Leopardi e Baudelaire e recomendo para existencialistas que, mergulhados na densidade, exercitam a musculatura da suportabilidade da alma.


Esmeramos o "como" das coisas, nosso ópio e embriaguez de todo cotidiano, para suportarmos a fluidez de fugazes, inconsistentes e pretensiosos lapsos de lucidez, canto de sereia, com respostas que morrem já na sinapse seguinte. Como dizia Leopardi: "se algo revela a superioridade dos antigos, não é a felicidade que eles alcançaram, mas o fato de terem criado ilusões nas quais habitar".
O brilho das momentâneas Percepções é sempre devorado pelo "buraco negro" do imponderável devir. Como dizia uma "criança", para onde vai a luz quando chega o escuro? Talvez devido a isso, Goethe, em seu leito de morte clamava, como todos nós, "Luz, mais Luz..."

Gildo Fonseca.

sexta-feira, 21 de junho de 2019



Maria Bethania - Texto Ultimatum - Fernando Pessoa

"Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo."
Lya Luft

"Já deserdado de todo o afeto, não podia mostrar a minha estima a ninguém, e, contudo, a natureza me fizera sensível!"
Honoré de Balzac
Não se vê, sente-se. Não se mede, não se pesa, não se toca, não se cheira. Sente-se! Aquilo que é realmente importante acontece num plano não palpável. Não visível. É de dentro. É o que transborda sem se ver. É o que nos move. Ou deveria mover.
Antoine de Saint-Exúpery

Suposições...

A argila de todo devir aspira formas através do calor gerado pelos inexoráveis movimentos dos nossos inúmeros esforços por Existir. Nessa dança entre contrários, qual olhos que, somente em união permitem o foco da alma, vamos, com as apalpadelas de nossos ensaios a cegueira cotidianos, modelando o espectro de nossa Percepção. Somos um Fluxo oxigenado por contrastes, somos inconclusivos, pois o líquido amniótico do Absoluto, dessa Totalidade de Possíveis que nos envolve, não pode ser contido, absolutamente, por singulares relatividades. Um ponto de vista será sempre um ponto, nunca o plano, embora seja um pleno plano em sua limitada e pretensiosa consciência. Gildo Fonseca

quinta-feira, 20 de junho de 2019

"Nenhum homem vai para o túmulo sem levar no corpo a marca de um pontapé dado por um amigo".

Tímon de Atenas - Ato II, Cena 3 - Shakespeare



Compartilhado da pg.
Shakespeare Indignado
"O tempo é a substância de que sou feito. O tempo é um rio que me arrebata, mas eu sou o rio; é um tigre que me devora, mas eu sou o tigre; é um fogo que me consome, mas eu sou o fogo". 
J.L. Borges.

Ou

Como dizia Rubem Alves: "Eu sou muitos...".

quinta-feira, 6 de junho de 2019



















Toda Percepção é uma Singularidade, impermanente, transitória, persona da incompletude. Ampulheta viva do Olhar da Consciência, onde descem, ou se descortinam, essa Areia, esse Pó Desconhecido, carregando todo o imponderável, toda a potência de cada Devir, borda, em cada instante, um anelo no tecido de nossa volátil, fugidia, fugaz e pretensiosa compreensão, exatamente no intermezzo do fluir. Mas, jaz o fato consumado, do outro lado dessa Ampulheta, anseia a Consciência, desesperada e angustiosamente o oxigênio da página seguinte, dos novos eventos, areia pueril a escorrer provocando novos olhares, novos horizontes, sístole e diástole de uma busca que cavalga em seu próprio movimento. A Pluralidade, Absoluta, é uma pupila em forma de mosaico, feita da relativa singularidade de cada Olhar. Ser ou não Ser? Talvez seja Ver ou não Ver. Gildo Fonseca.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Estamos sempre no limite do impronunciável.

Livia Garcia Roza



Obra de Willy Verginer
‘Cecitá Voluta’
Human Nature, Gallery Majke Hüsstege, s’Hertogenbosch 

terça-feira, 4 de junho de 2019

"Que a vida humana é apenas um sonho outros já disseram, mas também a mim persegue esta idéia por toda parte. Quando penso nos limites que circunscrevem as ativas e investigativas faculdades humanas; quando vejo que esgotamos todas as nossas forças em satisfazer nossas necessidades, que apenas tendem a prolongar uma existência miserável; quando constato que a tranquilidade a respeito de certas questões não passa de uma resignação sonhadora, como se a gente tivesse pintado as paredes entre as quais jazemos presos com feições coloridas e perspectivas risonhas, (...) meto-me dentro de mim e acho ai um mundo! Mas antes em pressentimentos e obscuros desejos que em realidade e ações vivas. E então tudo paira a minha volta, sorrio e sigo a sonhar, penetrando adiante no universo."
- Os sofrimentos do jovem Werther; Goethe.
Compartilhado da pg. Gigantes da Literatura Universal

sábado, 1 de junho de 2019

"O caminho está bem diante de seus olhos. O problema é que seus olhos não estão diante do caminho – seus olhos estão fechados, fechados de modo muito sutil. Milhões de pensamentos o estão fechando, milhões de sonhos estão pairando sobre eles; tudo o que você vê está ali, tudo o que você pensou está ali. E você já viveu muito – muitas vidas, e você já pensou muito, e tudo está acumulado em seus olhos. Mas, como não se pode ver pensamentos, você acha que seus olhos estão cristalinos. Mas a clareza não está lá. Milhões de camadas de pensamentos e de sonhos estão em seus olhos. O caminho está bem diante de você. Tudo o que existe está bem diante de você. O problema é que você não está aqui. Você não está naquele momento de quietude em que os olhos estão totalmente vazios, sem nuvens, e você vê, e você vê aquilo que existe.

Então, a primeira coisa a ser entendida é: como conseguir essa clareza no olhar? Como tornar os olhos vazios, de modo que eles possam refletir a verdade? Como não viver continuamente numa corrida louca interiormente, como não viver continuamente pensando e pensando e pensando, como relaxar o pensamento? Tente entender... Quando o pensamento não existe, a visão acontece; quando o pensamento existe, você vive interpretando e se equivocando.

Então, não seja um intérprete da realidade, seja um visionário. Não pense, veja!


O que fazer? Sempre que você olhar, seja simplesmente o olhar. Experimente. Vai ser difícil, difícil só porque é um velho hábito. Mas tente. Acontece. Aconteceu com muitos, por que não com você? Você não é exceção. A lei universal está tão disponível para você como para um buda ou a qualquer um. Basta fazer um leve esforço."


( Osho )

Compartilhado do FB, pg. de Márcia Luz M