sábado, 18 de fevereiro de 2012

Já se foi.....

Quando um amor termina há sempre um sentimento de perda, de vazio, de frustração, de dor. É importante sentir e viver a dor interior. Para superar é preciso aceitar o sofrimento sem desespero, sem julgamento e sobretudo sem racionalizações.

A nossa interioridade encontra soluções somente quando a mente está vazia de racionalizações, quando deixamos os sentimentos fluírem livremente, sem bloqueios e sem pré-julgamentos.

É necessário poder vivenciar e sentir os estados de ânimo assim como se apresentam mesmo quando parecem ser contrastantes. Perceber raiva e rancor, tristeza e dor, tomar acto”.

É necessário saber que para cada amor, ao acolhemos a dor que provoca o abandono, nos deixa mais preparados a próximos encontros e a novos enamoramentos. O bom amor não é o que dura muito, mas o que nos faz viver intensamente: eros magia e desejo.

À nossa interioridade só se interessa pela intensidade da paixão que nos atravessou. É a paixão que nos faz sofrer e não o outro e não se encontra um novo amor enquanto a mente está repleta de lembranças passadas e muito identificada em quem já não está aí.

A nossa interioridade deseja “amar” e nada mais.

É importante compreender que quem perdemos é parte do mundo e se foi, mas a nossa capacidade de amar está intacta e reforçada para Amar.

A capacidade para amar é parte do nosso ser e sendo assim o “Amor” certamente entrará novamente na nossa vida.
"O que não tem remédio, remediado está". Ao aceitar os factos, saberá se relacionar melhor. Sobretudo porque o amor torna inteligente. Inspirou grandes poetas como Camões "... contentamento descontente" e Dante "… move o sol e as estrelas"...

Fonte: http://www.psico-online.net

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