domingo, 20 de setembro de 2015

O Eterno Retorno, não de Nietzsche, mas de Kafka...


 



Franz Kafka, diz a lenda, encontrou uma garotinha no parque em que ele costumava caminhar diariamente. Ela chorava. Tinha perdido sua boneca e estava devastada.

Kafka se ofereceu para ajudar a procurar a boneca e marcou de encontrar a garotinha no dia seguinte, no mesmo local. Incapaz de encontrar a boneca, Kafka escreveu uma carta da boneca e leu para a garotinha quando ambos se encontraram.

"Por favor, não fique triste. Eu fui fazer uma viagem para conhecer o mundo. Vou te escrever sobre as minhas aventuras". 

Esse foi o começo de várias cartas. Quando Kafka e a garotinha se encontravam, ele lia para ela essas cartas cuidadosamente escritas que relatavam as imaginadas aventuras da amada boneca. A garota ficou totalmente consolada.

Quando os encontros chegaram ao fim, Kafka presenteou a menina com uma boneca. Obviamente, ela era diferente da boneca original. Uma carta anexa à boneca explicava: "minhas viagens me mudaram...".

Muitos anos depois, a agora crescida menina encontrou uma carta enfiada em uma abertura que passara despercebida na querida boneca substituta. Resumidamente, a carta dizia: "tudo que você ama você pode, eventualmente, perder; mas, no final, o amor sempre volta de uma forma diferente".

Texto e imagem compartilhado do FB das páginas de Espaço Cabalístico e Yair Alon

Nenhum comentário:

Postar um comentário