segunda-feira, 5 de outubro de 2015




Essa frase,tão forte, da Isabel, me faz refletir. Através de tantos ruídos buscamos, às apalpadelas, encontrar essa Voz do Silêncio, oculta nos interstícios das formas, no fractalismo das expressões, nas nuances das percepções, entre as fossas abissais de pretensas e desesperadoras interações, simulacros de luminosos ancoradouros a nortear nossa perene embriaguez pretensamente consciencial. De cada Ato, criados. Criamos a cada Ato, em cada relação, a "Vida", mas ela, como nós, já nasce, instantaneamente, em letargia, pois pulsa e "respira" sua própria falta de sentido. A nós, foi confiada a tarefa do Autor, do auto preenchimento, da auto criação, do auto existir, do auto entendimento, mesmo que não saibamos porquê, e pra quê, devemos fazer isso...  non sense, non sense.... E terno tentar descobrir-Se em um mundo de pretensas soluções para os "outros" em Si. Insanidades são simbólicas relatividades reativas aos buracos negros da pretensa consciência de cada observador preenchidas com sombras de nossas próprias cegueiras.


Gildo Fonseca.

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