quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Somos Impermanências conscientes...

Gostar de estar vivo exige a custosa criação de necessidades mil, através de "voluntariosa" embriaguez da consciência, morfinizando as inquietações nauseantes do pulsar da alma. Todo "para que..." (finalidade), "brilha ao sol" enquanto todo "por quê?" (razões), como criatura personificada em buraco negro de tantas inquirições humanas, submete nuances de luz, pseudos lapsos de lucidez aos arcabouços de nossas próprias contrapartes, essas sombras, como dizia Jung, ainda tão desconhecidas. Existir é um paradoxo binário, espelhado, onde uma coisa só existe pela outra e fluindo em consciência, "É" apenas quando, de uma forma perceptível, dialética, toma consciência que também "não É". Somos coadjuvantes, como mutantes vazios a serem preenchidos pelo protagonismo de infinitas possibilidades nas escolhas de todo amanhã. Das sinapses entre nossas próprias luzes e sombras, tentamos fluir em Percepções. Somos apenas Singulares Transitoriedades. Viva a Transgressão !!! Ela é nossa Identidade. Colírio de nossas almas. Gildo Fonseca.
A imagem acima foi compartilhada da página de Beth Goulart em Simplesmente eu, Clarice Lispector

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