quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Doce néctar da transitória lucidez...



Quando o Caminho da Meta corresponder a intersecção da Meta do Caminho, então se cristaliza, através da Potência Intrínseca da alma de cada Um, o mundo dos fenômenos particulares, iluminado por contrastes entre conflitos e afinidades, onde o bebê da nossa Consciência se alimenta, se nutre, terna e eternamente, do leite da lucidez gerado em cada uma dessas experiências, doce néctar que relativiza o Absoluto e torna Absoluta, cada Relatividade. Gildo Fonseca


Uma amiga querida me questionou "em off", sobre o linguajar do texto acima então aqui vai o que penso a respeito. Gosto de mergulhar nos simbolismos, alegorias e metáforas subjacentes a cada palavra, a cada frase, a cada percepção, elas fazem parte da minha embriaguez existencial. O fio de Ariadne do compreender é sempre singular mas é com a multiplicidade dele com suas inquirições nas relações entre os Seres e a Vida é que bordamos a colcha que pode cobrir e aquecer nosso espírito forasteiro caminhando por um mundo de tantos contrastes. Ouso acreditar que poderíamos até alterar ligeiramente a famosa frase do nosso querido Nietzsche e dizer que "não existem os fatos de qualquer entendimento, somente voláteis, relativas e confortáveis interpretações". Cada Ser é uma Taça onde transborda o vinho da Instigação. Respiramos, ressentidos, a busca de sentidos e isso é também inerente à comunicação. Estamos todos sob a tutela da famosa frase da esfinge, sobre a Vida: "decifra-me ou te devoro".

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