sábado, 22 de junho de 2019


https://elvuelodelalechuza.com/2016/08/24/tempus-fugit-la-permanente-huida-del-tiempo-una-reflexion-a-partir-de-leopardi-y-baudelaire/?fbclid=IwAR2x3dnHSvqxo46PcJLuyQBCcSRJFT4vmeLMx7JQI9mrp9ZKcfUsYZTcZPo

Maravilhoso o conteúdo desse link acima sobre Leopardi e Baudelaire e recomendo para existencialistas que, mergulhados na densidade, exercitam a musculatura da suportabilidade da alma.


Esmeramos o "como" das coisas, nosso ópio e embriaguez de todo cotidiano, para suportarmos a fluidez de fugazes, inconsistentes e pretensiosos lapsos de lucidez, canto de sereia, com respostas que morrem já na sinapse seguinte. Como dizia Leopardi: "se algo revela a superioridade dos antigos, não é a felicidade que eles alcançaram, mas o fato de terem criado ilusões nas quais habitar".
O brilho das momentâneas Percepções é sempre devorado pelo "buraco negro" do imponderável devir. Como dizia uma "criança", para onde vai a luz quando chega o escuro? Talvez devido a isso, Goethe, em seu leito de morte clamava, como todos nós, "Luz, mais Luz..."

Gildo Fonseca.

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