sábado, 5 de março de 2022

AO CRIADOR,
AS BATATAS....
 
Somos Sinapses ambulantes respirando Possibilidades, criando "nosso" inexorável Devir. Dinâmicos, voláteis e pretensiosos contrastes a fluir em reflexos de relativas Percepções.
Um Espectro de Luz, multifacetado em momentos, estados, movimentos, sensações tal qual um Hamlet embriagado.
 
Um Infinito que flerta com o Infinitesimal no interstício da ampulheta de nossa consciência, desafiando, em cada passo, cada passagem, cada caminho, a razoabilidade flácida de cada lucidez.
 
Nossos desejos, análises, percepções fluem como o vento. Tudo é volátil, instantâneo, passageiro, fugaz, inebriante.
 
É imperioso transcender tanta insanidade, tanta insensatez, essa sedenta loucura de fazer das necessidades, próprias e alheias, a âncora, o fio, do nosso trágico destino humano.
 
Tudo alucina ação. Cadê o ancorad'ouro desse mar turbulento do existir?
 
Gildo Fonseca.

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