segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Niilismo das verdades vivificantes das mentiras necessárias


Mentira está sempre ligada à expectativas, nossas e dos outros
Óticas diferentes de uma mesma circunstância são óbvias em nossas fragmentadas percepções.
Mentiras e Verdades sempre dependerão de expectativas que alimentamos.
E se há expectativa há ansiedade pois sempre ansiamos pelo menos em grau mínimo aquilo que desejamos.
A ânsia de viver no momento seguinte o que não vivemos no passado talvez seja a mentira viva do momento presente.
Quem pode definir a mentira ou a verdade?
Estarão sempre ligadas a pretensas e transitórias identidades circunstanciais. São voláteis.
Somos apenas potencia em processo de afirmação criando verdades que podem ser mentirosas.
Quaisquer definições de pretensas expectativas estarão sempre lastreadas em experiências de um passado que termina no último instante percebido.
Poderá o instante seguinte ser definido como verdadeiro ou mentiroso apenas em cima de uma moral baseada em valores ultrapassados por nossas qualificações do último instante?  Sua transcendência pela compreensão da experiência que acaba de ser vivida é que poderá definir se é verdade ou mentira, mas uma vez compreendida, será passado transcendido.
Somos Filhos do Porvir, nunca de um passado arcaico pois para frente e para cima somos moldados pela própria natureza e inclusive a própria vida em seu processo de afirmação e reprodução depende do "subir" de seus meios de reprodução via sua irrigação.
Verdades e Mentiras são pólos negativos e positivos que juntos permitem assim como a energia elétrica o surgimento da faísca geradora da Luz e da Percepção do que somos nesse instante a partir da equação momento seguinte e que logo também será uma mentira ou uma verdade do passado, segundo as eternas necessidades momentaneas dos instantes conscienciais de cada um.

Mentiras verdadeiras ou verdades mentirosas? E pra quem?

by Gildo.

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