quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Segundo Heidegger, no cotidiano, nos deixamos absorver por trivialidades, e quando pensamos em nós mesmos, normalmente, acabamos nos comparando com os outros. Estabelecemos relações baseadas em interesses, e muitas vezes acabamos nos tornando aquilo que os outros desejam, sem um engajamento íntimo e pessoal em nosso projeto de vida. Nos dissolvemos na "massa humana", esquecendo de nós mesmos. Para Heidegger, isso corresponde a uma existência inautêntica. E é justamente na angústia que ele vê um modo de despertar dessa alienação. Na angústia, experimentamos a finitude, em seu sentido forte. Nos tornamos conscientes do nosso inevitável caminho para a morte e confrontamos esse fato. Inicialmente, esse confronto pode até ser negativo, mas torna-se uma abertura para o “ser”. Essa abertura nos permite uma apropriação de nossa existência, tornando ela autêntica! Alessandro Massarini


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