domingo, 15 de dezembro de 2019

O TODO E A PARTE.

Nunca seremos inteiros enquanto conscientes de nossas limitações e inconscientes de nossas possibilidades.

Todo devir é amplitude de nossa inteireza possível, mas, concomitantemente, um grito consciente de nossas limitações.

O imponderável a nossa frente sempre desafia essa semente oculta em nós que podemos ousar chamar nossa Força de Empuxo.

Somos Metades inteiras em Intensidade vivendo na Inteira Metade transcendente que nos contém e que se projeta para criar o palco de nossos sonhos, útero onde desenvolvemos, em meio ao líquido amniótico da criatividade cósmica, cada Porvir, cada Olhar, cada Aspiração.

Do pretenso equilíbrio lúcido e dinâmico entre possíveis e impossíveis, metades e inteiros, "Eu" e o "Outro" vamos tirando o véu de nós mesmos e ora como protagonistas ora como coadjuvantes vamos descobrindo os enredos ocultos da Criação, o Sentido da Vida, buscando o sentir do Sentir.

Gildo Fonseca

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