quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

O orgasmo clitoridiano
Na época de Freud era comum as mulheres da elite recorrerem a uma cirurgia íntima que consistia em aproximar o clitóris da vagina, pois os médicos prometiam que o orgasmo clitoridiano seria transferido para a zona vaginal. A amiga de Freud, a princesa da Grécia Marie Bonaparte, o conheceu em 1925 para tratamento psicanalítico, pois estava à beira do suicídio e traumatizada por conta do seu “casamento de fachada” com o príncipe Jorge da Grécia que era homossexual e alcoólatra, daí ter feito a tal cirurgia na vagina, acreditando assim, que curaria a sua frigidez e teria prazer no sexo, mas não teve nenhum resultado positivo. Bonaparte ficou encantada com os resultados da sua análise com Freud, pois superou a questão da frigidez e tornou-se sua fiel escudeira, inclusive ajudando-o financeiramente. Freud dizia que somente existe o orgasmo clitoridiano, pois é o clitóris que provoca esse prazer na mulher e, em 1953, o Relatório Kinsey, realizado com seis mil mulheres, bem como outras pesquisas, tais como: Giese, Hite e France Magazine concluíram que há somente um orgasmo na mulher: o clitoridiano, o que respaldou a hipótese de Freud...
Luís Olímpio Ferraz Melo

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