terça-feira, 15 de dezembro de 2020

O TODO E A PARTE.
PARTES DO TODO.
HÁ PARTES EM TUDO.
APARTES EM TUDO...
 
Nunca seremos inteiros enquanto conscientes de nossas limitações e inconscientes de nossas possibilidades. Talvez "parcialmente" inteiros.
 
Todo devir é amplitude de nossa inteireza possível, mas, concomitantemente, um grito consciente de nossas limitações, do nosso tamanho e da semente oculta, contida em todos nós, a semente de todo impossível.

O imponderável a nossa frente sempre desafia essa semente oculta em nós que podemos ousar chamar nossa Força de Empuxo, a inexorabilidade do Existir.
 
Somos Metades inteiras em Intensidade vivendo na Inteira Metade transcendente que nos contém e que se projeta tridimensionalmente para criar o palco de nossos sonhos, útero onde desenvolvemos, em meio ao líquido amniótico da criatividade cósmica, cada Porvir, cada Olhar, cada Aspiração.
 
Do pretenso equilíbrio lúcido e dinâmico entre possíveis e impossíveis, metades e inteiros, "Eu" e o "Outro" vamos tirando o véu de nós mesmos e ora como protagonistas ora como coadjuvantes em percepção vamos descobrindo, a cada dia, a cada instante, em cada Olhar, os enredos ocultos da Criação, o sentido da Vida, mas somente para aquele Instante Consciencial que já não será o mesmo no Instante seguinte uma vez que já agregou novas e instantâneas percepções, assim continuamos buscando o sentido do Sentir, o sentido do Existir, tateando às apalpadelas em nossos "ensaios à cegueira" cotidianos.
 
Gildo Fonseca

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