domingo, 18 de março de 2012

Amar, verbo intransitivo...

Entrelaçamentos energéticos sutís e transcendentes.

Somos mais que formas, mais que condições, mais que circunstancias.

Amamos por Amar.

Amor interesseiro não é Amor, é sobrevivência, é preenchimento nosso pelo outro.

Amor caminha magnéticamente no Amor equivalente, numa frequencia vribratória que transcende a própria experiência evolutiva, transcende contrastes, diferenças ou situações.

Embora precisemos do amor que nos preencha durante esse evento chamado vida, o Amor, subjacente, e embora as vezes oculto, em todos nós, vibra numa frequencia mais alta, onde o circunstancial é compreendido apenas como parte do caminhar e do compreender, de tudo e de nós mesmos.

Amar transcende o compreender. O sentir não se explica pelo que ele não é, ou seja, razão.

Como dependemos de signos, sinais, imagens e outros elementos para tentarmos compreender a nós mesmos, assim como ao nosso meio, tentamos também explicar nossa Essência através daquilo que não somos, ou seja, através do meio em que estamos inseridos.

Sou "isso" por causa "daquilo". Não ! Sou "isso", embora, apesar, do "aquilo". Sou apesar de estar.

Gosto muito da variação do verbo "to be", pois sempre estamos em algo, ou em alguma situação, e não percebemos que Somos Energia, a própria Essência, que não depende dos transitórios, Ou seja, estamos, mas inconscientes de que Somos.

Não me pergunte o quê Sou, pois também ainda não sei, e esse "saber" ironicamente também é transitório. Só sei o que não sou, por tudo aquilo onde, eventualmente estou. E, no balanço desses dois, ainda acabarei por me achar....

E o Ser, nossa Essência, é simplemente Amor Puro, incondicional, que interage magneticamente em todas as coisas, na proporção exata do tamanho da nossa consciência disso.

Nosso Amor constrói nosso universo, através da atração de partículas energéticas semelhantes que por encadeamentos sutis entre frequencias diversas, em polaridades diversas, acaba por criar nossos cotidianos, onde, nos divertimos, sofremos ou simplesmente "vamos levando" na proporção exata de nossa consciência equidistante entre os outros dois pólos desse triângulo composto de luz e trevas, consciencia ou inconsciencia, da função de cada evento nesse grande filme chamado Vida,
Somente podemos ser afetados pela quantificação e qualificação vribratória das coisas onde colocamos nossa consciencia.

Se permitirmos que aquilo que acreditamos poder nos afetar domine nossa consciencia, então seremos vítimas de nosso próprio bumerangue energético criado pelos fragmentos de pretenso conhecimento obtido naquilo que é circustancial, transitório, a ausência de nós mesmos, e portanto não confiável.

Somos Potenciais Energéticos Eternos, a criar, em cada situação "qualquer coisa nova", sem noção de valor, pois que este pertence ao momento existencial, cultural de cada ser, é tempo, não Força.

Viver por Viver, sem se deixar envolver por juizos de valor em qualquer situação é a única forma de sobrevivermos enquanto tentamos entender o que Somos através de tudo aquilo que não somos, através das experiências criadas por nós e pelo entorno, para buscar a essência do significado da palavra Afeto.


Somos afetados? Não! Somos, Sempre, o Afeto, oculto, mas contido, em meio a todos os afetos.

by Gildo.

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